Pedro H. Tesch/AGIF
A autorização para volta do Campeonato Gaúcho foi dada no dia em que o Rio Grande do Sul bateu recorde de registro de mortes por Covid-19 em 24h. Foram 45 óbitos e 1.015 novos casos contabilizados ontem (9). A data definida pela Confederação Brasileira de Futebol para início do Brasileirão, o plano de treinos da dupla Gre-Nal em Santa Catarina e a pressão explicam a contradição.
O Rio Grande do Sul acumula 870 mortes pelo novo coronavírus, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. O quadro da pandemia se agravou nas últimas quatro semanas.
Grêmio, Internacional e os outros dez clubes que disputam o Gauchão estão autorizados a retomar treinos a partir de segunda-feira (13). Os jogos voltam em 23 de julho.
A contradição está na própria postura das autoridades estaduais. O aval para retomada de treinos e jogos foi negado quando boa parte do Rio Grande do Sul estava em bandeira laranja. Seguiu rechaçado quando houve agravamento do quadro e entrada de quase metade dos territórios na bandeira vermelha. E autorizado agora.
"Queremos aproveitar a vitrine do futebol, que é uma atividade que move as paixões de tantas pessoas, e mostrar, por meio dos ídolos, a importância de seguir os protocolos, de usar máscara, fazer a higienização correta, manter o distanciamento mínimo e tomar todos os cuidados para evitar o contágio", disse Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, após reunião com a FGF (Federação Gaúcha de Futebol).
Onze dias antes, o próprio governador descartou aval ao citar possível aglomeração de torcedores para acompanhar as partidas, que acontecerão sem público. À época, os clubes tomaram a declaração como sinal de que o Gauchão seria encerrado sem retomada, e o Grêmio liderou movimento para deixar o Rio Grande do Sul. O Inter cogitou copiar.
"Quero pedir a colaboração da FGF, de todos os clubes e jogadores para que externem aos gaúchos que o retorno do Gauchão não é um retorno à normalidade. Os jogos serão com portões fechados e restrições rigorosas na rotina dos estádios. Precisamos promover uma consciência coletiva de prevenção para termos o 'normal' de volta o quanto antes com o mínimo de impacto na vida e na saúde das pessoas", afirmou Leite.
O Gauchão vai ser concluído com jogos em Porto Alegre, região metropolitana, Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Pelotas vai receber apenas o clássico entre Pelotas e Brasil-PEL. O protocolo sugere que as equipes não usem vestiário durante e depois das partidas. E exige concentração ininterrupta dos times, o que fez a FGF estudar auxílio financeiro.
O Campeonato Gaúcho está suspenso desde 16 de março e tem três rodadas da fase de classificação do returno em aberto. Depois, disputa de semifinal e final do segundo turno. Se o Caxias não vencer a atual etapa, haverá decisão.
Gauchão, Julho, Rodada, Clássicos
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"Quero pedir a colaboração da FGF, de todos os clubes e jogadores para que externem aos gaúchos que o retorno do Gauchão não é um retorno à normalidade. Os jogos serão com portões fechados e restrições rigorosas na rotina dos estádios. Precisamos promover uma consciência coletiva de prevenção para termos o 'normal' de volta o quanto antes com o mínimo de impacto na vida e na saúde das pessoas", afirmou Leite.
O Gauchão vai ser concluído com jogos em Porto Alegre, região metropolitana, Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Pelotas vai receber apenas o clássico entre Pelotas e Brasil-PEL. O protocolo sugere que as equipes não usem vestiário durante e depois das partidas. E exige concentração ininterrupta dos times, o que fez a FGF estudar auxílio financeiro.
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