Presidente da FGF admite surpresa com proibição dos treinamentos pelo governo

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, revelou que a única determinação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no último sábado que causou alguma surpresa foi a proibição dos treinamentos. No encontro com o governador Eduardo Leite, na última terça-feira, Hocsman foi avisado que “a regionalização poderia interferir ou impactar na temporada” do futebol Gaúcho.



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“É lógico que esse formato apresentado dificulta um pouco mais, pois interfere não só na questão da competição, onde poderíamos pensar em uma logística, mas a partir do momento que tem reflexo nos treinamentos, dificulta mais. Não era para iniciar amanhã ou depois, mas seguimos no compasso de espera para que tudo melhore e a gente possa ter segurança e tranquilidade para retomar a temporada do futebol gaúcho”, revelou Hocsman em entrevista ao jornalista Rafael Pfeifer, da Rádio Guaíba.

Segundo o presidente no programa Concentração, a liberação para a retomada dos treinos foi tomada após a Confederação Brasileira de Futebol dar autonomia para que as federações definissem as datas de retorno as atividades e também baseada em protocolos de segurança.

Com o decreto, a FGF trabalha com vários cenários possíveis e teme que clubes possam sofrer dificuldades econômicas com um possível cancelamento da temporada.

Uma reunião entre ele e os presidentes estava marcada para sábado, mas, com a decisão do governador, ela foi adiada. Hocsman aguarda a publicação do decreto para analisar o documento e voltar a conversar com os representantes dos clubes. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, também espera pela regulamentação para tomar as decisões necessárias. O Correio do Povo questionou a direção do Inter sobre a sua posição, mas até o momento não obteve o retorno.



“O decreto deverá ser publicado neste domingo, fizemos um contato com os presidentes e prorrogamos a reunião para terça-feira. Queremos fazer uma análise do decreto e debatermos as novas normativas do governo. A partir daí, vamos ter algumas definições em termos da competição e da temporada”, encerrou o presidente da FGF.


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