Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Atualmente no Austin Bold, dos EUA, Kleber Gladiador guarda com carinho a passagem pelo Grêmio. O atleta concedeu entrevista ao "Bola nas Costas", da Rádio Atlântida, e relembrou seus tempos no Tricolor, os motivos que atrapalharam o sucesso no clube e como está a sua vida no atual epicentro do mundo da pandemia de coronavírus.
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Contratado no final de 2011 com foco em ser o Gladiador da Arena nas primeiras temporadas da nova casa gremista, o atacante mal conseguiu comprovar o esperado dentro de campo. Para ele, as lesões foram determinantes para impedir um melhor rendimento.
— A gente quis acelerar o meu retorno, senti dificuldades físicas e técnicas. Após minha volta, no final do Brasileirão, tive outra cirurgia que atrapalhou mais ainda. As pessoas lembram da cirurgia, mas tive outros problemas — disse.
Kleber lamenta não ter conseguido conquistar títulos pelo Tricolor até sua saída em 2014.
— Era uma contratação que a torcida tinha muita esperança, eu também estava empolgado com o momento. Era uma época de mudança (construção do novo estádio). Foi uma pena. Meu estilo de jogo casava muito com o do Grêmio. Eu, torcida e imprensa criamos expectativa muito boa — disse.
O atacante entende que outro motivo prejudicou seu desempenho além da estadia no departamento médico: o atrito com Felipão. Os dois tiveram desentendimentos no Palmeiras em 2011, que resultaram na saída do atleta ao Grêmio. Em Porto Alegre, três anos depois, voltaram a se reencontrar.
— Ele chegou aqui e me afastou. Acho que o problema também foi de direção. O Grêmio estava acima de qualquer pessoa ou ídolo. O clube desvalorizou o jogador, parou de me pagar, me puniu. Tive de entrar na Justiça contra o Grêmio, não tive escolha por causa de vaidade do treinador com um problema que aconteceu em outro clube — salientou.
Diferentemente de Felipão, Kleber elogia Renato Portaluppi. Sob o comando do treinador, na Arena, o atacante foi vice-campeão do Brasileirão 2013.
— Em vários jogos a gente corria pelo Renato. Ele iria proteger a gente de comentários, dar folgas e liberar — avaliou.
Nos Estados Unidos, o jogador passa por isolamento social. Ambientado a cidade de Austin, no estado do Texas, ele reclama da diferença entre como americanos e brasileiros encaram a pandemia. Em contato constante com o pai, ele está assustado com o panorama no país:
— O pessoal está conseguindo ficar mais em casa. Acho que aqui nos EUA se respeita muito mais que no Brasil — analisou.
Por enquanto, os atletas da MLS, liga norte-americana, estão liberados apenas para trabalhos físicos individuais. Não há previsão do reinício do calendário. Aos 36 anos, Kleber aguarda as definições ao lado da família para continuar a carreira.
Grêmio, Kleber, Passagem, Gladiador, Felipão, Renato, Imortal
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Contratado no final de 2011 com foco em ser o Gladiador da Arena nas primeiras temporadas da nova casa gremista, o atacante mal conseguiu comprovar o esperado dentro de campo. Para ele, as lesões foram determinantes para impedir um melhor rendimento.
— A gente quis acelerar o meu retorno, senti dificuldades físicas e técnicas. Após minha volta, no final do Brasileirão, tive outra cirurgia que atrapalhou mais ainda. As pessoas lembram da cirurgia, mas tive outros problemas — disse.
Kleber lamenta não ter conseguido conquistar títulos pelo Tricolor até sua saída em 2014.
— Era uma contratação que a torcida tinha muita esperança, eu também estava empolgado com o momento. Era uma época de mudança (construção do novo estádio). Foi uma pena. Meu estilo de jogo casava muito com o do Grêmio. Eu, torcida e imprensa criamos expectativa muito boa — disse.
O atacante entende que outro motivo prejudicou seu desempenho além da estadia no departamento médico: o atrito com Felipão. Os dois tiveram desentendimentos no Palmeiras em 2011, que resultaram na saída do atleta ao Grêmio. Em Porto Alegre, três anos depois, voltaram a se reencontrar.
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Diferentemente de Felipão, Kleber elogia Renato Portaluppi. Sob o comando do treinador, na Arena, o atacante foi vice-campeão do Brasileirão 2013.
— Em vários jogos a gente corria pelo Renato. Ele iria proteger a gente de comentários, dar folgas e liberar — avaliou.
Nos Estados Unidos, o jogador passa por isolamento social. Ambientado a cidade de Austin, no estado do Texas, ele reclama da diferença entre como americanos e brasileiros encaram a pandemia. Em contato constante com o pai, ele está assustado com o panorama no país:
— O pessoal está conseguindo ficar mais em casa. Acho que aqui nos EUA se respeita muito mais que no Brasil — analisou.
Por enquanto, os atletas da MLS, liga norte-americana, estão liberados apenas para trabalhos físicos individuais. Não há previsão do reinício do calendário. Aos 36 anos, Kleber aguarda as definições ao lado da família para continuar a carreira.
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