Matheus Nunes chegou ao Grêmio cedo para encarar um grande desafio. Aos 12 anos, o atleta deixou a cidade gaúcha de Uruguaiana, com pouco menos de 120 mil habitantes situada próxima ao Rio Uruguai, rumo a Porto Alegre, capital do estado. Na mala, o sonho e a responsabilidade de representar toda a família com a camisa do Tricolor.
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O lateral-esquerdo, hoje com 21 anos, é o filho caçula entre 15 irmãos. Todos, incluindo os pais Jorge Luis e Ceneida, são gremistas e os principais críticos do garoto. Quis o destino, tão pregador de peças quanto recompensador, que fosse justamente contra atletas da equipe tão presente em sua vida que Matheus se destacasse e chamasse a atenção de dirigentes dos dois principais clubes de Porto Alegre: Grêmio e Internacional.
O torneio em questão foi o quadrangular final do Campeonato Gaúcho de Futsal Sub-12, de 2012. O Uruguaianense desbancou Pelotas, Atlântico e Alegrete, três times importantes da região e que contavam com atletas que também atuavam com as camisas da dupla Grenal. O título e as grandes atuações na quadra de Esteio, região metropolitana de Porto Alegre, renderam ao garoto a tão sonhada chance no Imortal.
– Nós participávamos de vários torneios e num desses estavam os dirigentes do Grêmio e do Inter. Os dois gostaram e começaram a entrar em contato com a minha família e com o presidente do Uruguaianense, aí eu decidi ir para o time que sempre torci e que a minha família é fanática – disse Matheus, que emendou:
– Todos em casa são gremistas. A sensação é muito boa e a responsabilidade é muito grande também. Faz eu me concentrar muito mais nas partidas. Porque eu sei que a cobrança é grande quando eu chego em casa. A gente sempre conversa muito depois dos jogos, ficamos comentando sobre os lances e o que eu tenho que melhorar. Eu escuto e no próximo jogo procuro melhorar.
Matheus vinha se destacando nas categorias de base do Grêmio desde sua chegada, podendo dizer o lateral que coleciona títulos com a equipe. Já em 2013, sua primeira temporada no Tricolor, foi campeão estadual. No ano seguinte, venceu a Efipan e, em 2015, ficou novamente com o título estadual e conseguiu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira da categoria. Em 2019, colocou a última medalha de sua galeria até o momento conquistando a Copa Ipiranga.
O lateral disputou no início de 2020 a Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Grêmio acabou com a segunda colocação após perder, na disputa de pênaltis, para o arquirrival Inter. Com as boas atuações na competição, Matheus foi promovido ao Grupo de Transição, que disputa o Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
– Eu acredito e sonho que posso chegar ao time profissional do Grêmio. É para isso que eu estou trabalhando todos os dias. Quero entrar na história desse clube, ganhar títulos. Sei que tenho condições de um dia vestir a camisa da Seleção Brasileira profissional também e, quem sabe, um dia jogar na Europa - projetou Matheus Nunes.
O atleta teve pouco tempo para vivenciar essa nova realidade. Após as férias que vieram na sequência da Copa São Paulo, o jogador logo viu as atividades serem paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus que assola todo o mundo.
– Estou na Equipe de Transição agora e as coisas mudaram um pouco. O estilo de jogo é um pouco diferente. É menos correria, mais posse de bola e tentar jogar cada vez mais com a inteligência. Os treinamentos também mudaram um pouco, agora tem mais intensidade. Foi isso que percebi nesses poucos dias de treinamento que tivemos - reconheceu.
- Está sendo complicado nesse momento. Queria estar treinando, jogando com o restante do grupo. Mas agora e se cuidar e cuidar de quem amamos. Ninguém próximo a mim sofreu com o vírus e espero que fique assim – encerrou.
Grêmio, Matheus Nunes, Base, Tricolor, Família, Trajetória
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O torneio em questão foi o quadrangular final do Campeonato Gaúcho de Futsal Sub-12, de 2012. O Uruguaianense desbancou Pelotas, Atlântico e Alegrete, três times importantes da região e que contavam com atletas que também atuavam com as camisas da dupla Grenal. O título e as grandes atuações na quadra de Esteio, região metropolitana de Porto Alegre, renderam ao garoto a tão sonhada chance no Imortal.
– Nós participávamos de vários torneios e num desses estavam os dirigentes do Grêmio e do Inter. Os dois gostaram e começaram a entrar em contato com a minha família e com o presidente do Uruguaianense, aí eu decidi ir para o time que sempre torci e que a minha família é fanática – disse Matheus, que emendou:
– Todos em casa são gremistas. A sensação é muito boa e a responsabilidade é muito grande também. Faz eu me concentrar muito mais nas partidas. Porque eu sei que a cobrança é grande quando eu chego em casa. A gente sempre conversa muito depois dos jogos, ficamos comentando sobre os lances e o que eu tenho que melhorar. Eu escuto e no próximo jogo procuro melhorar.
Matheus vinha se destacando nas categorias de base do Grêmio desde sua chegada, podendo dizer o lateral que coleciona títulos com a equipe. Já em 2013, sua primeira temporada no Tricolor, foi campeão estadual. No ano seguinte, venceu a Efipan e, em 2015, ficou novamente com o título estadual e conseguiu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira da categoria. Em 2019, colocou a última medalha de sua galeria até o momento conquistando a Copa Ipiranga.
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– Eu acredito e sonho que posso chegar ao time profissional do Grêmio. É para isso que eu estou trabalhando todos os dias. Quero entrar na história desse clube, ganhar títulos. Sei que tenho condições de um dia vestir a camisa da Seleção Brasileira profissional também e, quem sabe, um dia jogar na Europa - projetou Matheus Nunes.
O atleta teve pouco tempo para vivenciar essa nova realidade. Após as férias que vieram na sequência da Copa São Paulo, o jogador logo viu as atividades serem paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus que assola todo o mundo.
– Estou na Equipe de Transição agora e as coisas mudaram um pouco. O estilo de jogo é um pouco diferente. É menos correria, mais posse de bola e tentar jogar cada vez mais com a inteligência. Os treinamentos também mudaram um pouco, agora tem mais intensidade. Foi isso que percebi nesses poucos dias de treinamento que tivemos - reconheceu.
- Está sendo complicado nesse momento. Queria estar treinando, jogando com o restante do grupo. Mas agora e se cuidar e cuidar de quem amamos. Ninguém próximo a mim sofreu com o vírus e espero que fique assim – encerrou.
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