Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital
A expansão do novo coronavírus voltou a mexer em questões financeiras dos clubes. No Grêmio, a compra da gestão da Arena foi adiada para esta temporada, mas o tão sonhado feito ainda pode ser prorrogado para 2021, devido à paralisação do sistema judiciário por conta da pandemia do coronavírus.
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Em entrevista à RBS TV, Romildo Bolzan, presidente gremista, confessou que as pendências a resolver com o Ministério Público devem atrasar o andamento das tratativas. Ainda conforme o mandatário, já há um acordo entre o Grêmio, a OAS (empreiteira responsável pela obra do estádio) e a Karagounis sobre o negócio.
A oficialização esbarra em uma ação movida pelo MP sobre a conclusão das obras do entorno do estádio, pois o órgão ainda não reconhece o clube como parte do processo judicial.
- Prefeitura, OAS, Grêmio, Karagounis, todas essas partes acertaram o ajuste final. Mas isso depende do MP, que é o titular de uma cobrança das ações. Quando essas ações forem aceitas, as coisas vão andar. Isso vai atrasar um pouco mais. Tínhamos ideia de que poderíamos chancelar (a compra) durante o ano. Mas não sei se será possível. Até mesmo o judiciário está fechado - teme o presidente.
As negociações
A compra da gestão do estádio é uma obsessão entre os gremistas desde que o ex-presidente Fábio Koff afirmou, em 2012, que “a Arena não é do Grêmio”.
Mais tarde, em 2014, o ex-dirigente chegou a anunciar acordo com a OAS em outubro. Hoje, o Tricolor paga R$ 1,75 milhão por mês à OAS para que seus sócios tenham acesso em dias de jogos.
A Arena é administrada pela Arena Porto-Alegrense, a Sociedade de Propósito Específico montada na época da construção do estádio. A empresa tem um CEO e um conselho de gestão dividido entre o Grêmio (dois membros) e a empreiteira OAS (três membros), parceria do clube no empreendimento e responsável pelas construção do estádio.
Recentemente, o Imortal avançou nas conversas e fez uma proposta à OAS para assumir as obras do entorno da Arena e o pagamento do financiamento da empreiteira com os bancos. A diretoria diz ter um acerto para pagar R$ 113 milhões em vez dos R$ 200 milhões originais pela compra da gestão.
Desse total, R$ 53 milhões virão de empréstimos bancários com pagamentos mensais pelos próximos seis anos. Os outros R$ 60 milhões sairão da venda da área do estádio Olímpico.
Pelo plano de negócio, o clube quitará ao final de 2027 a dívida relativa ao financiamento. Já as garantias para a execução das obras do entorno, avaliadas em R$ 42 milhões, seriam dadas com receitas que o clube receberá a partir da gestão do estádio.
O atual contrato do Grêmio com a OAS prevê 20 anos de exploração comercial pela construtora, até 2033. A Arena Porto-Alegrense também controla toda a operação em dias de jogos e eventos como shows, bem como fica com suas receitas.
O clube estima ter um acréscimo de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões na receita anual com projetos que pretende implementar quando assumir a operação. Na parte prática, também pesa a desburocratização da operação do estádio em dias de jogos.
Grêmio, Arena, Compra, Atraso, Coronavírus, Bolzan, Imortal
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A oficialização esbarra em uma ação movida pelo MP sobre a conclusão das obras do entorno do estádio, pois o órgão ainda não reconhece o clube como parte do processo judicial.
- Prefeitura, OAS, Grêmio, Karagounis, todas essas partes acertaram o ajuste final. Mas isso depende do MP, que é o titular de uma cobrança das ações. Quando essas ações forem aceitas, as coisas vão andar. Isso vai atrasar um pouco mais. Tínhamos ideia de que poderíamos chancelar (a compra) durante o ano. Mas não sei se será possível. Até mesmo o judiciário está fechado - teme o presidente.
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Mais tarde, em 2014, o ex-dirigente chegou a anunciar acordo com a OAS em outubro. Hoje, o Tricolor paga R$ 1,75 milhão por mês à OAS para que seus sócios tenham acesso em dias de jogos.
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Recentemente, o Imortal avançou nas conversas e fez uma proposta à OAS para assumir as obras do entorno da Arena e o pagamento do financiamento da empreiteira com os bancos. A diretoria diz ter um acerto para pagar R$ 113 milhões em vez dos R$ 200 milhões originais pela compra da gestão.
Desse total, R$ 53 milhões virão de empréstimos bancários com pagamentos mensais pelos próximos seis anos. Os outros R$ 60 milhões sairão da venda da área do estádio Olímpico.
Pelo plano de negócio, o clube quitará ao final de 2027 a dívida relativa ao financiamento. Já as garantias para a execução das obras do entorno, avaliadas em R$ 42 milhões, seriam dadas com receitas que o clube receberá a partir da gestão do estádio.
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O clube estima ter um acréscimo de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões na receita anual com projetos que pretende implementar quando assumir a operação. Na parte prática, também pesa a desburocratização da operação do estádio em dias de jogos.
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