É fato que o futebol passa por um dos momentos mais delicados desde o seu surgimento e tem sido fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus. A doença afeta a todos de diversas maneiras, principalmente, financeiramente. Com a economia global em colapso, o dólar e o euro sobem e o real despenca. A situação é complexa e impacta os clubes brasileiros de formas bastante singulares. Entenda:
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Conforme noticiado em diversos telejornais, a alta do dólar e do euro em relação ao real acaba impactando os clubes de maneiras diferentes, sendo positiva para quem vende jogadores e participa de torneio internacionais, e negativa para os clubes que possuem dívidas no exterior. A atenção, no entanto, deve ser igual para todos que negociam com moedas estrangeiras.
O Flamengo, por exemplo, arrecadando grande quantia nos campeonatos de 2019, considera que os danos causados pela suspensão do futebol podem ser absolvidos no decorrer da temporada. O rubro-negro trata de seus principais assuntos em euro, considerando a negociação com Jorge Jesus, a compra de Gabigol e a venda de Reinier, além de outros valores a receber.
Sem o fluxo padrão, o Mais Querido faz sua projeção internacional baseada no “hedge natural”, ou seja, em uma espécie de proteção em que para cada débito com moeda estrangeira se tenha uma receita. Protegido, o clube detém 35% dos R$ 87,6 milhões em caixa em moeda de fora do país e cobertura de curso até a reta final de 2021.
O mercado internacional, em considerável alternância, pode ser bem favorável para aqueles que têm valores a receber, como São Paulo e Corinthians. O tricolor trabalha para antecipar parte do montante da venda de Antony, enquanto o alvinegro tem 20 milhões de euros para receber do Benfica pela venda de Pedrinho.
Por outro lado, as agremiações também devem se preocupar com os salários dos funcionários que recebem em moeda estrangeira, como o Palmeiras, com o zagueiro Gustavo Gomez, e o Atlético-MG, com o técnico Jorge Sampaoli. Ambos os clubes usam a tática do balizamento de valores e limitação de variação do câmbio.
Vasco, Fluminense e Cruzeiro também sentiram os impactos da variação. No lucro, o cruzmaltino recebeu 500 mil euros (R$ 2,57 milhões) via mecanismo de solidariedade de uma negociação envolvendo o meia Souza e aproveitou o valor para quitar o 13º de 2019. Já o tricolor e a celeste se viram em situações complicadas diante de punições financeiras da FIFA e a necessidade de negociar com a cotação em alta do dólar e do euro. O Botafogo também sofreu com a variação e viu as conversas com Yaya Touré emperraram – a pedida do marfinense é em libra.
Grêmio, Financeiro, Mercado, Câmbio, Coronavírus, Economia, Imortal, Futebol Brasileiro
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