Foto: Vinicius Costa/BP Filmes
O novo ano que chega traz ao Grêmio maiores desafios. Mas a principal novidade é que 2020 começa sem o ídolo do clube nos últimos tempos. O adeus de Luan abre espaço para que Everton assuma de vez o protagonismo experimentado em 2019. Além disso, enquanto Jean Pyerre não retorna de lesão, o Tricolor busca um novo armador para ser o elo do meio de campo com o ataque.
LEIA TAMBÉM: Reunião com dirigentes italianos pode decretar vinda de Pedro ao Grêmio
Repor peças, aliás, é mais uma resolução ao time comandado por Renato Gaúcho. As quedas nas semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores deixaram clara a necessidade de encorpar o elenco. Em meio a tudo isso, surge um novo fio de esperança para a conclusão da compra da gestão da Arena.
Confira abaixo o que esperar do Grêmio em 2020:
Estrela solitária
Não há dúvidas de que 2019 foi o ano de Everton. Além do principal nome da equipe e artilheiro da temporada, o Cebolinha ganhou os olhos do mundo pelo destaque no título do Brasil na Copa América.
Só que ele conviveu com a "sombra" – positiva, diga-se de passagem – de Luan. Escalado pelo jornal El País no melhor time da América na temporada, Everton não conseguiu atingir o ápice do parceiro, coroado Rei em 2017 com o título da Libertadores.
Agora, o atacante de 23 anos adentra 2020 como principal nome do elenco, seguido pelo zagueiro Pedro Geromel. Ainda que tenha recebido sondagens de grandes clubes europeus, Cebolinha parece decidido a ficar no Grêmio em busca de novas conquistas, sem perder o foco da Seleção.
Reposição a Luan
A saída do camisa 7 para o Corinthians abriu uma brecha no meio de campo do Grêmio e também no coração da torcida. Ídolo e destaque no título da Libertadores de 2017, Luan viu o ciclo encerrado no clube que o projetou e seguiu para o time do coração.
Refém das lesões mais uma vez, mostrou o poder de decisão nos nove gols e 10 assistências em 2019. Os números são superiores ao de Jean Pyerre, que lhe tomou a posição durante o ano. Só que o novo titular perdeu os últimos meses por uma lesão na coxa direita.
Como Jean segue fora de combate, a diretoria busca um criador de jogadas que possa refinar o passe para os atacantes. Raphael Veiga foi tentado, mas o interesse esfriou. A temporada para o Grêmio começa sem o "camisa 10".
Encorpar o grupo
O Tricolor pretende contratar ao menos mais um lateral-direito além do anunciado Victor Ferraz, um lateral-esquerdo, um volante, um meia e um centroavante. Nos diagnósticos da diretoria e do técnico Renato Gaúcho, foi senso comum a falta de peças no elenco em 2019.
O meio de campo é o setor que mais preocupa, pois restaram apenas os volantes Michel, Matheus Henrique e Maicon, estes dois últimos provavelmente fora do início da temporada por convocação e cirurgia, respectivamente.
Lucas Silva, ex-Cruzeiro, é o nome mais próximo. Carlos Sánchez, do Santos, também pode vir. Enquanto isso, Caio Henrique tem negociação avançada para o lado esquerdo da defesa. No ataque, a saída de Felipe Vizeu e as prováveis ausências de André e Diego Tardelli deixam um buraco e tanto no grupo.
Romper as semifinais
Apesar do bicampeonato gaúcho de forma invicta em 2019, o Grêmio falhou no intento de vencer uma competição fora do âmbito regional. Foi longe, é verdade. Mas justamente a falta de opções no banco de reservas minou as eliminações e a impossibilidade de chegar às decisões.
Com três competições simultâneas, o Tricolor atingiu as semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores. No mata-mata nacional, Everton ficou fora do jogo de volta contra o Athletico, e a equipe caiu nos pênaltis.
Em busca do tetra da América, o Grêmio bateu de frente com o Flamengo. Sem Jean Pyerre nem Luan, só não perdeu na Arena por causa do VAR. Deu adeus à competição com uma goleada vexatória por 5 a 0 no Maracanã.
Arena, de uma vez por todas?
O presidente Romildo Bolzan Júnior determinou o 31 de dezembro de 2019 como ponto final das negociações para compra da gestão da Arena. Para o bem ou para o mal. Mas uma última reunião, em dezembro, mudou a posição do mandatário.
O Ministério Público pediu esclarecimentos sobre 16 pontos do contrato entre todas as partes envolvidas. Com isso, ficou entendido que as tratativas prosseguirão durante 2020. O Grêmio, contudo, vê suas garantias bancárias "mais sólidas do que em qualquer momento".
O cerne da questão são as contrapartidas a ser entregues junto à operação do estádio. A responsabilidade das obras no entorno da Arena divide a opinião do Ministério Público, que ainda não consentiu com a transferência das obrigações do clube para o poder público.
Grêmio, Temporada, 2020, Desafios, Imortal
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Repor peças, aliás, é mais uma resolução ao time comandado por Renato Gaúcho. As quedas nas semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores deixaram clara a necessidade de encorpar o elenco. Em meio a tudo isso, surge um novo fio de esperança para a conclusão da compra da gestão da Arena.
Confira abaixo o que esperar do Grêmio em 2020:
Estrela solitária
Não há dúvidas de que 2019 foi o ano de Everton. Além do principal nome da equipe e artilheiro da temporada, o Cebolinha ganhou os olhos do mundo pelo destaque no título do Brasil na Copa América.
Só que ele conviveu com a "sombra" – positiva, diga-se de passagem – de Luan. Escalado pelo jornal El País no melhor time da América na temporada, Everton não conseguiu atingir o ápice do parceiro, coroado Rei em 2017 com o título da Libertadores.
Agora, o atacante de 23 anos adentra 2020 como principal nome do elenco, seguido pelo zagueiro Pedro Geromel. Ainda que tenha recebido sondagens de grandes clubes europeus, Cebolinha parece decidido a ficar no Grêmio em busca de novas conquistas, sem perder o foco da Seleção.
Reposição a Luan
A saída do camisa 7 para o Corinthians abriu uma brecha no meio de campo do Grêmio e também no coração da torcida. Ídolo e destaque no título da Libertadores de 2017, Luan viu o ciclo encerrado no clube que o projetou e seguiu para o time do coração.
Refém das lesões mais uma vez, mostrou o poder de decisão nos nove gols e 10 assistências em 2019. Os números são superiores ao de Jean Pyerre, que lhe tomou a posição durante o ano. Só que o novo titular perdeu os últimos meses por uma lesão na coxa direita.
Como Jean segue fora de combate, a diretoria busca um criador de jogadas que possa refinar o passe para os atacantes. Raphael Veiga foi tentado, mas o interesse esfriou. A temporada para o Grêmio começa sem o "camisa 10".
Encorpar o grupo
O Tricolor pretende contratar ao menos mais um lateral-direito além do anunciado Victor Ferraz, um lateral-esquerdo, um volante, um meia e um centroavante. Nos diagnósticos da diretoria e do técnico Renato Gaúcho, foi senso comum a falta de peças no elenco em 2019.
O meio de campo é o setor que mais preocupa, pois restaram apenas os volantes Michel, Matheus Henrique e Maicon, estes dois últimos provavelmente fora do início da temporada por convocação e cirurgia, respectivamente.
Lucas Silva, ex-Cruzeiro, é o nome mais próximo. Carlos Sánchez, do Santos, também pode vir. Enquanto isso, Caio Henrique tem negociação avançada para o lado esquerdo da defesa. No ataque, a saída de Felipe Vizeu e as prováveis ausências de André e Diego Tardelli deixam um buraco e tanto no grupo.
Romper as semifinais
Apesar do bicampeonato gaúcho de forma invicta em 2019, o Grêmio falhou no intento de vencer uma competição fora do âmbito regional. Foi longe, é verdade. Mas justamente a falta de opções no banco de reservas minou as eliminações e a impossibilidade de chegar às decisões.
Com três competições simultâneas, o Tricolor atingiu as semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores. No mata-mata nacional, Everton ficou fora do jogo de volta contra o Athletico, e a equipe caiu nos pênaltis.
Em busca do tetra da América, o Grêmio bateu de frente com o Flamengo. Sem Jean Pyerre nem Luan, só não perdeu na Arena por causa do VAR. Deu adeus à competição com uma goleada vexatória por 5 a 0 no Maracanã.
Arena, de uma vez por todas?
O presidente Romildo Bolzan Júnior determinou o 31 de dezembro de 2019 como ponto final das negociações para compra da gestão da Arena. Para o bem ou para o mal. Mas uma última reunião, em dezembro, mudou a posição do mandatário.
O Ministério Público pediu esclarecimentos sobre 16 pontos do contrato entre todas as partes envolvidas. Com isso, ficou entendido que as tratativas prosseguirão durante 2020. O Grêmio, contudo, vê suas garantias bancárias "mais sólidas do que em qualquer momento".
O cerne da questão são as contrapartidas a ser entregues junto à operação do estádio. A responsabilidade das obras no entorno da Arena divide a opinião do Ministério Público, que ainda não consentiu com a transferência das obrigações do clube para o poder público.
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