Reforçado pela família, Erazo mira sucesso no Grêmio em 2015

Titular nos últimos quatro jogos, zagueiro é um dos destaques da equipe de Felipão no começo do ano


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Reforçado pela família, Erazo mira sucesso no Grêmio em 2015
Depois de passar o ano de 2014 na reserva no Flamengo, o equatoriano Erazo, 26 anos e 1m90cm, reencontrou a tranquilidade para jogar no Grêmio. Convidado por Felipão, o equatoriano colocou dinheiro do bolso para conseguir a liberação do Barcelona-EQU e vir para Porto Alegre. Morando em um apartamento na Zona Norte da Capital, e apoiado de perto pelos filhos Jesuá e Jeslany e a mulher Paola Lopez, o zagueiro já tem no vocabulário “guri”, “bem legal” e “gente fina”.

Titular nos últimos quatro jogos, e autor de um dos gols da vitória sobre o Passo Fundo, Erazo tem mostrado qualidades que justificam o apelido de “El Elegante” – nome escolhido pelos seus seguidores no Twitter.

O grupo de jogadores do Grêmio pode brigar por título?
Tem um gurizada espetacular. O Grêmio sempre se caracterizou por ter uma boa base. O que estamos tentando é não deixar toda a responsabilidade nos ombros deles. Botar cinco, seis guris por jogo é uma situação complicada. Nós, os mais experientes, estamos tentando passar confiança para que eles se sintam confortáveis.

E como é a relação com o técnico Felipão?
É um cara muito experiente, gente fina, que tenta sempre entender a parte do jogador. Um técnico com muita bagagem no futebol, campeão do mundo. É um honra trabalhar ao lado de uma pessoa que conseguiu tanto no futebol.

Quem é o teu parceiro entre os jogadores?
Pela língua é o Matías Rodrígues, um cara gente fina. Quem me ajudou a encontrar as coisas que eu precisei, pediatra, colégio. Ele é quem me deu as dicas.

Isso te atrapalhou no ano passado do Flamengo?
Quando cheguei ao Flamengo, fiquei dois meses sozinho morando em um hotel. Uma situação difícil para caramba. Não tive o auxílio de ninguém lá. Fiquei muito tempo sozinho, com minha família longe e sofrendo. Quis mudar essa história neste ano, queria que eles viessem o mais rápido para ficarem comigo.

O jogador consegue render sem a família por perto?
A parte psicológica do jogador depende da família. Se estiver perto dos seus familiares, a cabeça funciona bem.

Em qual aspecto você ainda precisa evoluir?
A parte psicológica. O ano passado foi muito difícil. Estou tentando melhorar a minha cabeça. Não quero falar do que acontecer, essa história já foi. Aconteceu. Faz parte das experiências da vida, aprendi com o que ocorreu. Agora só quero ter sucesso no Grêmio.

Como vai ser a disputa com Geromel e Rhodolfo por um lugar no time?
Na verdade, são gente espetacular para caramba. São gente fina. O que acontecerá dentro de campo será um bom problema para o professor Scolari (risos). Estamos todos disputando nosso espaço. Será uma disputa muito legal.


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