Cláudio Furtado: "Muita calma nesta hora"

O passado nos mostra que nos anos 60 o Inter passou por um processo de juvenilização do time, e não deu certo


Fonte: ZeroHora

Cláudio Furtado: Muita calma nesta hora
Sem grana, sem títulos importantes há muito tempo, toda esta bronca envolvendo a Arena, forte divisão política interna, ausência de um diretor de futebol presente no dia a dia do clube, pelo menos até ontem (César Pacheco vem aí). Sobra o quê neste momento complicado na história do Grêmio? Certamente uma torcida mágica, vibrante, e um monte de guris sedentos por mostrar serviço, ganhar espaço, fazer história.

O passado nos mostra que nos anos 60 o Inter passou por um processo de juvenilização do time. E não deu certo, pelo menos no início, mesmo com um monte de craques juntos. O Grêmio empilhou títulos gaúchos. O segredo é saber mesclar. E o Luiz Felipe, pela sua larga experiência, sabe disto. O Júnior, um dos destaques na Copa São Paulo, ao lado do Erazo. O Galhardo, com o Rhodolfo. Wallace e Araújo com o Felipe Bastos, Marcelo Oliveira, Douglas. Na lista estão o Luan, Pedro Rocha, Lucas Coelho, Everaldo. Não dá para esquecer do lateral Raul e tantos outros. O potencial é enorme.

Só que a torcida deve ter, obrigatoriamente, muita calma nesta hora, mesmo sedenta por vitórias, de campeonatos. A expectativa pelo Lincoln, por exemplo, era de um possível Ronaldinho Gaúcho. Que ele estourasse no primeiro jogo, com dribles desconcertantes, gols de placa. Até pode chegar lá. Mas precisa de corpo, chão pela frente, confiança. Todos sabemos que a confiança é um ingrediente indispensável para o sucesso no futebol, ou em qualquer profissão. E aí entra o papel do dirigente, do técnico, e, especialmente, do torcedor, por mais fanático e sofrido que esteja.

Vaiar é proibido, pelo menos neste momento, de transição. Ainda mais quando vários jovens estão na vitrine. A carga fica muito pesada. E pode até destruir uma carreira promissora. Conhecemos diversos jogadores, jovens ou mesmo mais velhos, que simplesmente afundaram com a crítica. E sumiram. Outros tiveram que sair daqui para fazer sucesso lá fora. Vejam os casos dos laterais Fábio Santos e Alessandro. Alguns diziam que eles não jogavam nada. E foram campeões, consagrados, juntos, lá no Corinthians. Paciência, o momento exige, como nunca.

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