Quem olhasse apenas a tabela de classificação antes da bola rolar no Bento Freitas, poderia esperar uma certa facilidade para o Grêmio contra o Brasil-Pel neste domingo. Afinal de contas, mesmo que os dois tenham sido os finalistas da última edição do Gauchão, estão em situações completamente opostas neste ano — um é lider, o outro está na zona de rebaixamento. Porém, sobram fatores para explicar o empate em 0 a 0, pela sétima rodada. Com Gustavo Papa como técnico interino, os donos da casa fizeram uma guerra para não sofrer nova derrota no campeonato. Já os visitantes, comandados por Victor Hugo Signorelli (já que Renato Portaluppi está concluindo o curso da CBF no Rio de Janeiro), mandaram a campo um time desfigurado, apenas com Kannemann como titular. Portanto, típico resultado que ninguém irá reclamar.
Mesmo jogando diante do seu torcedor, o Xavante não se sentiu obrigado a tomar a iniciativa do jogo. Recuado, fechava os espaços para o time gremista, que trocava passes sem infiltrar. Ao mesmo tempo, especulava contra-ataques e bolas paradas, como aos 4 minutos quando, após cobrança de escanteio, o zagueiro Leandro Camilo cabeceou por cima de Júlio Cesar. Já a primeira finalização tricolor veio somente aos 17, com Jean Pyerre arriscando de fora da área, mas longe do gol pelotense. Aos poucos, o Grêmio foi se soltando e, ficava evidente que, com as subidas do lateral Juninho Capixaba ao ataque, o caminho era o lado esquerdo. Foi por ali, inclusive, que Michel apareceu na área como elemento surpresa e acertou a rede pelo lado de fora aos 21 minutos.
Na base da força, com bolas alçadas na área, o Brasil-Pel tentava reagir. Nervosos, os jogadores xavantes chegaram a protagonizar bate-bocas. O capitão Leandro Leite era o mais alterado. É fato que chegou com perigo às costas de Capixaba, com Daniel Cruz chutando forte e rente à trave de Júlio Cesar. De resto, as chances vivas de gol foram mesmo do Tricolor. Pepê, por exemplo, teve duas oportunidades de abrir o marcador antes do intervalo. Lançado em velocidade, o atacante gremista, porém, parou nas pernas do goleiro Carlos Eduardo.
E não é que o segundo tempo começou exatamente como havia terminado o primeiro? Em lançamento de Capixaba, aos 13, Pepê saiu mais uma vez na cara do gol, mas esbarrou novamente no camisa 1 do Brasil-Pel. Este, no entanto, foi o único lance interessante nos minutos iniciais da etapa complementar, que passou a ser muito mais brigada do que jogada. Por isso, Everton foi chamado do banco de reservas para ingressar no lugar de Montoya, que teve atuação para lá de discreta em sua primeira aparição desde o início do jogo.
Outro que também fez sua estreia como titular foi o centroavante Felipe Vizeu, que aos 20, teve seu primeiro arremate, da entrada da área, por cima do travessão. Do lado xavante, a única jogada era lançar bolas em profundidade para o atacante Daniel Cruz, aberto à direita, que explorava o espaço deixado por Juninho Capixaba. Mas, sem criatividade, o time anfitrião foi sendo empurrado para sua própria defesa. Isso também não quer que o Grêmio conseguia invadir a área pelotense. Somente em chutes de longa distância, como o de Everton, espalmado por Carlos Eduardo, embaixo, junto à trave.
O cenário ficaria ainda pior quando, aos 34, o árbitro Jonathan Pinheiro tomou uma atitude, no mínimo, polêmica. Ao interpretar simulação de Juninho Capixaba, apresentou o segundo cartão amarelo ao lateral gremista e deixou o Tricolor com um jogador a menos. Diante desta situação, Signorelli resolveu puxar o freio de mão. Tirou o centroavante Felipe Vizeu para colocar o zagueiro Marcelo Oliveira - uma substituição que, muito provavelmente, o técnico Renato Portaluppi não faria. Assim, a bola ficou circulando de lado a lado, com as duas equipes esperando o fim do jogo.
Grêmio,Gauchão,Brasil de Pelotas
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Mesmo jogando diante do seu torcedor, o Xavante não se sentiu obrigado a tomar a iniciativa do jogo. Recuado, fechava os espaços para o time gremista, que trocava passes sem infiltrar. Ao mesmo tempo, especulava contra-ataques e bolas paradas, como aos 4 minutos quando, após cobrança de escanteio, o zagueiro Leandro Camilo cabeceou por cima de Júlio Cesar. Já a primeira finalização tricolor veio somente aos 17, com Jean Pyerre arriscando de fora da área, mas longe do gol pelotense. Aos poucos, o Grêmio foi se soltando e, ficava evidente que, com as subidas do lateral Juninho Capixaba ao ataque, o caminho era o lado esquerdo. Foi por ali, inclusive, que Michel apareceu na área como elemento surpresa e acertou a rede pelo lado de fora aos 21 minutos.
Na base da força, com bolas alçadas na área, o Brasil-Pel tentava reagir. Nervosos, os jogadores xavantes chegaram a protagonizar bate-bocas. O capitão Leandro Leite era o mais alterado. É fato que chegou com perigo às costas de Capixaba, com Daniel Cruz chutando forte e rente à trave de Júlio Cesar. De resto, as chances vivas de gol foram mesmo do Tricolor. Pepê, por exemplo, teve duas oportunidades de abrir o marcador antes do intervalo. Lançado em velocidade, o atacante gremista, porém, parou nas pernas do goleiro Carlos Eduardo.
E não é que o segundo tempo começou exatamente como havia terminado o primeiro? Em lançamento de Capixaba, aos 13, Pepê saiu mais uma vez na cara do gol, mas esbarrou novamente no camisa 1 do Brasil-Pel. Este, no entanto, foi o único lance interessante nos minutos iniciais da etapa complementar, que passou a ser muito mais brigada do que jogada. Por isso, Everton foi chamado do banco de reservas para ingressar no lugar de Montoya, que teve atuação para lá de discreta em sua primeira aparição desde o início do jogo.
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O cenário ficaria ainda pior quando, aos 34, o árbitro Jonathan Pinheiro tomou uma atitude, no mínimo, polêmica. Ao interpretar simulação de Juninho Capixaba, apresentou o segundo cartão amarelo ao lateral gremista e deixou o Tricolor com um jogador a menos. Diante desta situação, Signorelli resolveu puxar o freio de mão. Tirou o centroavante Felipe Vizeu para colocar o zagueiro Marcelo Oliveira - uma substituição que, muito provavelmente, o técnico Renato Portaluppi não faria. Assim, a bola ficou circulando de lado a lado, com as duas equipes esperando o fim do jogo.
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