Felipão elogia Pará e minimiza briga: 'Os dois são muito ruins. Nenhum encostou a mão no outro'

Felipão e Pará se abraçam após jogada do lateral resultar no único gol contra o Vitória

O lateral-direito Pará foi, sem querer, o grande responsável pelo triunfo do Grêmio por 1 a 0 contra o Vitória, no último sábado. O jogador cruzou a bola que Richarlyson completou para o próprio gol. O desempenho do camisa 2 rendeu elogios do técnico Luiz Felipe Scolari, que também fez questão de dar um ponto final da história da briga envolvendo o atleta.

Durante um treino na última semana, Pará se desentendeu com Lucas Coelho e tentou dar um soco no atacante. Os dois precisaram ser separados pelos outros companheiros, mas a equipe tricolor evitou punir os jogadores.

"O Pará não é espetacular e não é ruim, é um jogador daquele nível que você sempre pode confiar. Demos a ele a tranquilidade normal de jogar, mas algumas coisas no Grêmio tinham conotação diferente quando eu cheguei. O Zé Roberto não tinha chance nenhuma, mas agora nos faz falta. Eles sabem jogar futebol. Você tem que dar confiança como pessoa. O Pará teve essa confiança, e hoje a torcida confia plenamente no Pará ou no Zé Roberto", afirmou Felipão, sobre o destaque na partida contra o Vitória.

"Briga tem todo dia, uma hoje no Grêmio, outra no Inter. Todo dia tem uma chegadinha mais forte, um olhar mais duro. Não aconteceu nada. Os dois são muito ruins de briga. Nenhum encostou a mão no outro. Não aconteceu nada", completou o treinador, desta vez falando sobre o incidente com Lucas Coeho.

Com briga ou sem briga, Pará sentiu dores no músculo anterior da coxa esquerda e foi substituído no segundo tempo por Matías Rodríguez na partida de sábado. O jogador, porém, disse que não deve preocupar para o clássico contra o Inter e ressaltou a jogada do único gol do jogo.

"Eu consegui uma jogada que a gente trabalhou durante a semana, quando o volante pega a bola, e o lateral passa. Fui feliz. Sobre a lesão, foi só uma pancada. Eu pedi para sair para me preparar para o Grenal", explicou.

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