Renato Gaúcho nega atrito em saída do Grêmio e promete voltar "um dia"

Quase um ano depois, técnico explica negociação frustrada para renovação com Tricolor: "Só queria ser recompensado após o trabalho maravilhoso que fizemos"


Fonte: Globo Esporte

Renato Gaúcho nega atrito em saída do Grêmio e promete voltar um dia
Renato Gaúcho queria ser mais valorizado para ficar
(Foto: Reprodução / SporTV)


Na última temporada, Renato Gaúcho conseguiu o mesmo feito de sua primeira passagem como treinador do Grêmio: levou um time desacreditado à Libertadores, após boa campanha no Brasileirão. A diferença com 2010, no entanto, é que desta vez acabou não permanecendo no clube. Quase um ano depois, o ídolo tricolor falou sobre o assunto e prometeu voltar ao clube "um dia".

Em entrevista à Rádio Gaúcha, Renato reforçou que não renovou por questões financeiras e que o desfecho infeliz das tratativas não mancharam a relação com o presidente Fábio Koff, com o qual fora campeão do mundo pelo Grêmio como jogador, em 1983. Com o desacerto, o mandatário chamou Enderson Moreira para iniciar no cargo em 2014.

- Tive várias conversas com o presidente. Fiz umas colocações, ele fez outras. Tenho um carinho muito grande, todos sabem. Não chegamos a um acordo. Não saí pela porta dos fundos e, sim, pela porta da frente. Entendi o momento financeiro pelo qual o clube estava atravessando. Eu só queria ser recompensado após o trabalho maravilhoso que fizemos. Até porque eu já fui não ganhando aquilo que eu imaginava.

Como de costume, sempre que questionado sobre o assunto, Renato não fez cerimônias e manteve aberta a possibilidade de voltar a treinar o Grêmio. Desde que deixara o Fluminense, no primeiro semestre, não assumiu outro clube. Nem tem pressa de fazê-lo

- Eu não descarto essa possibilidade. Quem não gostaria de treinar um grande clube como o Grêmio, o clube do meu coração? Não está fora dos meus planos. Tenho certeza de que um dia eu vou voltar - garante.



Renato também foi indagado sobre o time de Felipão, que normalmente usa três volantes, em esquema semelhante ao adotado por ele em 2013. O treinador vê diferenças:

- Aí entra o problema de que comentar é muito fácil. Fazer acontecer é muito difícil. Eu fui um atacante, sempre coloquei as minhas equipes para a frente, gosto do futebol ofensivo. Para você colocar uma equipe grande para a frente, você precisa ter as peças. O meu grupo em 2013 era muito bom, mas eu não tinha a velocidade, que é fundamental. Eu tinha dois jogadores de área, que eram o Barcos e o Kleber. Você tem que ver o plantel e montar um esquema de jogo. Eu não tinha velocidade, por isso montei aquele esquema. E conseguimos os resultados, fomos vice-campeões brasileiros.

Neste sábado, o Grêmio de Felipão tenta ingressar no G-4 diante do Vitória, às 19h30, na Arena, pela 32ª rodada do Brasileirão. Com Renato de longe. Mas sempre na torcida.


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