Pedro H. Tesch/Eleven/Estadão Conteúdo
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, e o diretor executivo, André Zanotta, embarcam nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24) para o Paraguai. Vão à sede da Conmebol para protestar contra o ocorrido no jogo de ida da final da Libertadores. Entre as solicitações que serão postas em pauta, um pedido das gravações de vídeo e áudio do VAR utilizado na Arena.
"Vamos com muitas pautas. A expectativa é de conversar com eles, vamos botar a posição do Grêmio por tudo o que aconteceu. Nos sentimos prejudicador. Se for para ganhar ou perder, que seja no campo. É só isso que o Grêmio quer garantir", disse o mandatário ao UOL Esporte.
O Grêmio tem uma lista de requisições. Irá, além de manifestar insatisfação com a arbitragem do chileno Julio Bascuñam, pedir um vedor da Fifa no jogo de volta, para que fiscalize todas atividades, desde o árbitro de vídeo até a conduta da organização da partida no estádio La Fortaleza.
O Tricolor quer, também, a súmula do jogo, que não foi divulgada. A partir dela, o pleito passará a ser o cancelamento do cartão amarelo do zagueiro Walter Kannemann, que na visão do clube gaúcho ocorreu injustamente. Segundo informou o UOL Esporte, o departamento jurídico do clube trabalhou a defesa desta tese durante toda quarta-feira, mas precisa do documento do jogo para firmar posição.
Além disso, a gravação dos árbitros de vídeo serão solicitadas. O Grêmio quer a análise das imagens e áudio da conversa entre os árbitros de imagem e o árbitro do jogo. Quer ver se Bascuñam foi avisado ou perguntou sobre algo. Para isso, necessita do áudio da comunicação entre eles. "Como eles se comunicam? É claro que fica gravado, sim", adiantou o presidente.
As imagens servirão, na ótica gremista, para comprovar a tese de prejuízo claro. São dois pênaltis de reclamação. O primeiro, menos claro, em Ramiro nos minutos finais da etapa inicial. Ele entraria cara a cara com o goleiro Andrada quando foi travado por dois jogadores do adversário. No intervalo do jogo, Renato Gaúcho já pedia o uso do árbitro de vídeo. O segundo, e mais contundente, foi no último minuto de jogo, quando Jael recebeu carga pelas costas dentro da área dos argentinos em uma disputa de bola. Ali, Bascuñam chegou a levar o apito à boca, mas não assinalou nada nem mesmo pediu recurso das câmeras.
Por fim, o Grêmio irá questionar a presença de Hector Baldassi da escala de arbitragem no jogo de volta. Ele será assessor internacional da arbitragem, e por ser argentino estaria vetado pelo regulamento da competição.
Depois da partida, o tom de reclamação foi geral. Xingamentos, lamentações e discussão pautaram o vestiário vitorioso gremista após o 1 a 0.
A comitiva gremista não tem certeza sobre quem os irá receber. Mas no início da tarde estará na sede da Conmebol para fazer valer sua postura e reclamar pelos fatos ocorridos na última quarta.
Lanús não estará em pauta
Ainda nos vestiários após a partida de ida, uma suposta influência do Lanús na Conmebol esteve em pauta. Principalmente o erro ocorrido contra o River Plate - semelhante ao sublinhado pela direção gremista no jogo da Arena - acabou relatado pela direção gaúcha.
Contudo, o presidente Romildo Bolzan garantiu à reportagem do UOL Esporte que não irá citar o adversário. "Não temos subsídios para fazer qualquer colocação sobre o Lanús. Queremos só garantir a lisura da decisão. Que tudo ocorra dentro de campo, dentro das regras", finalizou.
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"Vamos com muitas pautas. A expectativa é de conversar com eles, vamos botar a posição do Grêmio por tudo o que aconteceu. Nos sentimos prejudicador. Se for para ganhar ou perder, que seja no campo. É só isso que o Grêmio quer garantir", disse o mandatário ao UOL Esporte.
O Grêmio tem uma lista de requisições. Irá, além de manifestar insatisfação com a arbitragem do chileno Julio Bascuñam, pedir um vedor da Fifa no jogo de volta, para que fiscalize todas atividades, desde o árbitro de vídeo até a conduta da organização da partida no estádio La Fortaleza.
O Tricolor quer, também, a súmula do jogo, que não foi divulgada. A partir dela, o pleito passará a ser o cancelamento do cartão amarelo do zagueiro Walter Kannemann, que na visão do clube gaúcho ocorreu injustamente. Segundo informou o UOL Esporte, o departamento jurídico do clube trabalhou a defesa desta tese durante toda quarta-feira, mas precisa do documento do jogo para firmar posição.
Além disso, a gravação dos árbitros de vídeo serão solicitadas. O Grêmio quer a análise das imagens e áudio da conversa entre os árbitros de imagem e o árbitro do jogo. Quer ver se Bascuñam foi avisado ou perguntou sobre algo. Para isso, necessita do áudio da comunicação entre eles. "Como eles se comunicam? É claro que fica gravado, sim", adiantou o presidente.
As imagens servirão, na ótica gremista, para comprovar a tese de prejuízo claro. São dois pênaltis de reclamação. O primeiro, menos claro, em Ramiro nos minutos finais da etapa inicial. Ele entraria cara a cara com o goleiro Andrada quando foi travado por dois jogadores do adversário. No intervalo do jogo, Renato Gaúcho já pedia o uso do árbitro de vídeo. O segundo, e mais contundente, foi no último minuto de jogo, quando Jael recebeu carga pelas costas dentro da área dos argentinos em uma disputa de bola. Ali, Bascuñam chegou a levar o apito à boca, mas não assinalou nada nem mesmo pediu recurso das câmeras.
Por fim, o Grêmio irá questionar a presença de Hector Baldassi da escala de arbitragem no jogo de volta. Ele será assessor internacional da arbitragem, e por ser argentino estaria vetado pelo regulamento da competição.
Depois da partida, o tom de reclamação foi geral. Xingamentos, lamentações e discussão pautaram o vestiário vitorioso gremista após o 1 a 0.
A comitiva gremista não tem certeza sobre quem os irá receber. Mas no início da tarde estará na sede da Conmebol para fazer valer sua postura e reclamar pelos fatos ocorridos na última quarta.
Lanús não estará em pauta
Ainda nos vestiários após a partida de ida, uma suposta influência do Lanús na Conmebol esteve em pauta. Principalmente o erro ocorrido contra o River Plate - semelhante ao sublinhado pela direção gremista no jogo da Arena - acabou relatado pela direção gaúcha.
Contudo, o presidente Romildo Bolzan garantiu à reportagem do UOL Esporte que não irá citar o adversário. "Não temos subsídios para fazer qualquer colocação sobre o Lanús. Queremos só garantir a lisura da decisão. Que tudo ocorra dentro de campo, dentro das regras", finalizou.
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Comentários
Comentários (1)
Se a Conmebol for honesta vai anular o cartão do Kanemann e suspender o árbitro do jogo e seus auxiliares por um longo tempo. O pênalti infelizmente não tem como voltar atrás. Mas isso se ela for honesta.
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