O tema é polêmico e terá mais um capítulo na próxima semana. O Conselho da Fifa (antigo Comitê Executivo) colocou em pauta e vai discutir na sexta-feira da próxima semana, dia 27 de outubro, reconhecer como campeões mundiais os clubes vencedores da Copa Intercontinental, o confronto entre europeus e sul-americanos que durou de 1960 até 2004.
O blog apurou que a solicitação para incluir a discussão partiu da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), e que há a possibilidade de finalmente a Fifa afirmar com todas as letras que os vencedores daqueles confrontos podem ser chamados de campeões mundiais.
Isso afeta diretamente quatro brasileiros que ganharam o torneio: o Santos, bicampeão em 1962 e 1963, o Flamengo, vencedor em 1981, o Grêmio, que conquistou em 1983, e o São Paulo, que levantou o troféu duas vezes, em 1992 e 1993 (e que já ganhou um Mundial organizado pela Fifa, em 2005).
Na discussão que terá o Conselho da Fifa na próxima semana, a princípio a Copa Rio de 1951, ganha pelo Palmeiras, e a de 1952, vencida pelo Fluminense, não estarão na pauta.
A articulação para que a Copa Intercontinental seja chancelada como Mundial faz parte do projeto de que o confronto entre o campeão da Liga dos Campeões o melhor time da Libertadores volte a ocorrer. A Conmebol e a Uefa (União Europeia de Futebol) já procuram investidores, com o aval da Fifa, que deve transformar o seu Mundial em um torneio quadrienal –será na data que ficará vaga com a extinção da Copa das Confederações nos anos que antecedem à Copa do Mundo (leia mais sobre esse novo campeonato aqui). Provavelmente tudo isso aconteça a partir de 2021.
Conturbada
A relação da Fifa com torneios internacionais que ocorreram antes de a entidade criar o seu Mundial de Clubes, em 2000, é cheia de idas e vindas. Em janeiro deste ano, após ser questionada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a Fifa afirmou que considera campeões mundiais somente os clubes vencedores de seus torneios, que ocorreram em 2000 e depois ininterruptamente a partir de 2005 – os brasileiros Corinthians, duas vezes, São Paulo e Inter ganharam essa competição.
Dez anos atrás, o Palmeiras conseguiu documento da Fifa, assinado pelo então secretário-geral da entidade, o suíço Urs Linsi, considerando a conquista da Copa Rio em 1951, torneio internacional disputado no Brasil que teve presença de clubes importantes como a Juventus da Itália, como um título mundial de clubes. No decorrer dos anos, porém, a Fifa reiterou que classificava a conquista palmeirense como o primeiro título global, e que os campeões mundiais eram aqueles times vencedores dos torneios organizados por ela, a partir de 2000.
O Conselho da Fifa é formado por 37 membros, incluindo o presidente Gianni Infantino. São cinco representantes da América do Sul, entre eles o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, e o brasileiro Fernando Sarney, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) — a reunião ocorrerá na Índia, país que recebe neste momento o Mundial Sub-17.
A Copa Intercontinental foi criada em 1960 como uma maneira de incentivar o intercâmbio entre as escolas europeia e sul-americana, as mais poderosas do planeta. Até 1979 (com exceção de 1975, quando não foi disputada devido a entrave de calendário), o confronto era disputado em jogos na casa de cada um dos times envolvidos, ou seja, na Europa e na América do Sul.
A partir de 1980, com patrocínio da montadora japonesa Toyota, a disputa passou a ser em partida única, sempre no Japão. A nova Copa Intercontinental, se sair do papel, também deverá ser em jogo único, e a tendência é que a sede seja alterada a cada ano – vai depender muitos da nacionalidade das empresas que topem bancar o projeto.
O blog enviou à Fifa perguntas por mais detalhes da reunião do Conselho, mas a entidade respondeu que só tratará dos temas após o encontro.
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Na discussão que terá o Conselho da Fifa na próxima semana, a princípio a Copa Rio de 1951, ganha pelo Palmeiras, e a de 1952, vencida pelo Fluminense, não estarão na pauta.
A articulação para que a Copa Intercontinental seja chancelada como Mundial faz parte do projeto de que o confronto entre o campeão da Liga dos Campeões o melhor time da Libertadores volte a ocorrer. A Conmebol e a Uefa (União Europeia de Futebol) já procuram investidores, com o aval da Fifa, que deve transformar o seu Mundial em um torneio quadrienal –será na data que ficará vaga com a extinção da Copa das Confederações nos anos que antecedem à Copa do Mundo (leia mais sobre esse novo campeonato aqui). Provavelmente tudo isso aconteça a partir de 2021.
Conturbada
A relação da Fifa com torneios internacionais que ocorreram antes de a entidade criar o seu Mundial de Clubes, em 2000, é cheia de idas e vindas. Em janeiro deste ano, após ser questionada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a Fifa afirmou que considera campeões mundiais somente os clubes vencedores de seus torneios, que ocorreram em 2000 e depois ininterruptamente a partir de 2005 – os brasileiros Corinthians, duas vezes, São Paulo e Inter ganharam essa competição.
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O Conselho da Fifa é formado por 37 membros, incluindo o presidente Gianni Infantino. São cinco representantes da América do Sul, entre eles o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, e o brasileiro Fernando Sarney, vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) — a reunião ocorrerá na Índia, país que recebe neste momento o Mundial Sub-17.
A Copa Intercontinental foi criada em 1960 como uma maneira de incentivar o intercâmbio entre as escolas europeia e sul-americana, as mais poderosas do planeta. Até 1979 (com exceção de 1975, quando não foi disputada devido a entrave de calendário), o confronto era disputado em jogos na casa de cada um dos times envolvidos, ou seja, na Europa e na América do Sul.
A partir de 1980, com patrocínio da montadora japonesa Toyota, a disputa passou a ser em partida única, sempre no Japão. A nova Copa Intercontinental, se sair do papel, também deverá ser em jogo único, e a tendência é que a sede seja alterada a cada ano – vai depender muitos da nacionalidade das empresas que topem bancar o projeto.
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