Foto: Rodrigo Rodrigues/Grêmio
Os torcedores do Grêmio foram surpreendidos na tarde da última quinta-feira com a demissão de Valdir Espinosa. Treinador campeão da América e do Mundo em 1983, ele exercia o cargo de coordenador-técnico desde setembro do ano passado, quando chegou junto com o seu fiel parceiro, Renato Gaúcho. Assim que foi comunicado do desligamento, Espinosa reuniu a imprensa e chegou a chorar ao dizer que era o dia mais triste de sua vida.
Abaixo, preparamos cinco perguntas e respostas sobre a saída do profissional:
Quem foi o responsável direto pela saída de Espinosa?
O vice-presidente de futebol, Odorico Roman. Em sua entrevista de despedida, Espinosa deixou claro o seu descontentamento com o vice de futebol, a quem atribuiu sua demissão – poupando inclusive o presidente Romildo Bolzan. A diretoria não estava satisfeita com o trabalho do coordenador, que ganhava um salário relativalmente alto, acima dos R$ 50 mil, para exercer poucas funções decisivas dentro do futebol. Na própria coletiva, Espinosa disse não saber qual era sua função. “Até poderão dizer: perguntaram qual minha função? Eu falei: não sei. Eles se surpreenderam. Mas eu não sei pelo seguinte: eles não dizem o que tem que ser feito. As reuniões são com portas fechadas”, lamentou.
Por que a base gerou atrito?
O Grêmio entendia que Valdir Espinosa poderia exercer uma função importante observando as categorias de base do clube. Na sua saída, o coordenador largou uma frase forte: “Um campeão do mundo não tem que ficar na arquibancada sentado vendo garoto”. Antes disso, lembrou que lhe foi entregue uma planilha com jogos das equipes de base em que ele deveria assistir, o que causou desconforto. “Tínhamos uma programação de um trabalho na base para fomento de bons jogadores. A base é o setor mais importante para um clube, não só esportivamente, na parte financeira, também. Muito mais barato do que contratar. Ele (Espinosa) se sentia desconfortável com isso. Mostrou inconformidade com isso nas próprias entrevistas”, disse Odorico Roman ao Globoesporte.com.
Renato Gaúcho se posicionou contra a direção?
Não, de forma alguma. O técnico Renato Gaúcho garantiu, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, que “existem decisões no clube que não estão ao meu alcance”. Ainda assim, ele não demonstrou insatisfação com a postura da diretoria em demitir Espinosa, a quem Renato relembrou todo o carinho e amizade que ainda mantém. “Sem dúvida fiquei triste, além de um grande profissional, é meu amigo particular. Mas tem coisas no clube que não cabe ao Renato decidir. Decido o grupo, em campo. No clube tem hierarquia”, respondeu Renato.
O Grêmio vai contratar um novo profissional para a mesma função?
Em um primeiro momento, não. Como havia, entre a direção, o entendimento de que Espinosa estava sem uma função específica no clube, não faria sentido trazer agora um novo profissional para o mesmo cargo.
A saída de Espinosa pode gerar crise?
Não. O episódio só poderia resultar em uma crise interna se Renato, fiel parceiro de Espinosa, se manifestasse publicamente contra a postura da direção do Grêmio, o que ele não fez em nenhum momento durante a sua coletiva de imprensa nesta sexta-feira. E o próprio treinador garantiu que não haverá crise neste momento: “Mas queria falar para vocês que ouvi falarem de crise. Enquanto eu estiver aqui, não tem crise no Grêmio. A única que pode entrar é no momento que o clube não conseguir mais vitórias”, comentou.
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Quem foi o responsável direto pela saída de Espinosa?
O vice-presidente de futebol, Odorico Roman. Em sua entrevista de despedida, Espinosa deixou claro o seu descontentamento com o vice de futebol, a quem atribuiu sua demissão – poupando inclusive o presidente Romildo Bolzan. A diretoria não estava satisfeita com o trabalho do coordenador, que ganhava um salário relativalmente alto, acima dos R$ 50 mil, para exercer poucas funções decisivas dentro do futebol. Na própria coletiva, Espinosa disse não saber qual era sua função. “Até poderão dizer: perguntaram qual minha função? Eu falei: não sei. Eles se surpreenderam. Mas eu não sei pelo seguinte: eles não dizem o que tem que ser feito. As reuniões são com portas fechadas”, lamentou.
Por que a base gerou atrito?
O Grêmio entendia que Valdir Espinosa poderia exercer uma função importante observando as categorias de base do clube. Na sua saída, o coordenador largou uma frase forte: “Um campeão do mundo não tem que ficar na arquibancada sentado vendo garoto”. Antes disso, lembrou que lhe foi entregue uma planilha com jogos das equipes de base em que ele deveria assistir, o que causou desconforto. “Tínhamos uma programação de um trabalho na base para fomento de bons jogadores. A base é o setor mais importante para um clube, não só esportivamente, na parte financeira, também. Muito mais barato do que contratar. Ele (Espinosa) se sentia desconfortável com isso. Mostrou inconformidade com isso nas próprias entrevistas”, disse Odorico Roman ao Globoesporte.com.
Renato Gaúcho se posicionou contra a direção?
Não, de forma alguma. O técnico Renato Gaúcho garantiu, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, que “existem decisões no clube que não estão ao meu alcance”. Ainda assim, ele não demonstrou insatisfação com a postura da diretoria em demitir Espinosa, a quem Renato relembrou todo o carinho e amizade que ainda mantém. “Sem dúvida fiquei triste, além de um grande profissional, é meu amigo particular. Mas tem coisas no clube que não cabe ao Renato decidir. Decido o grupo, em campo. No clube tem hierarquia”, respondeu Renato.
O Grêmio vai contratar um novo profissional para a mesma função?
Em um primeiro momento, não. Como havia, entre a direção, o entendimento de que Espinosa estava sem uma função específica no clube, não faria sentido trazer agora um novo profissional para o mesmo cargo.
A saída de Espinosa pode gerar crise?
Não. O episódio só poderia resultar em uma crise interna se Renato, fiel parceiro de Espinosa, se manifestasse publicamente contra a postura da direção do Grêmio, o que ele não fez em nenhum momento durante a sua coletiva de imprensa nesta sexta-feira. E o próprio treinador garantiu que não haverá crise neste momento: “Mas queria falar para vocês que ouvi falarem de crise. Enquanto eu estiver aqui, não tem crise no Grêmio. A única que pode entrar é no momento que o clube não conseguir mais vitórias”, comentou.
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Comentários
Comentários (5)
Galera, vamos ser sincero 60000 por mês, estava trabalhando no esportivo de Bento, se ganhava 5000 era muito, fazer beicinho pra trabalhar nas categorias de base, sou grato por tudo que fez, se eu estivesse a 20 anos sem um trabalho de expressão chamava a gurizada e trabalhava feito bicho, ainda mais no grêmio, clube do coração.
Outra coisa,vcs realmente acreditam que Valdir Espinosa não participava das escalações do time?do esquema de jogo,se a coisa desandar ,vcs vão saber é muito o quanto ele era o mentor......
Renato fez trairagem com Espinosa,ou preparem a facada não de renovar,outra coisa,quem trouxe Renato para o Grêmio foi Espinosa,deve tudo o que ele é hoje a Espinosa......
oi boa tarde desbloqueio todos os canais fechados de TV por assinatura de qualquer lugar do Brasil SKY NET TV claro TV oi TV vivo chamar no ZAP 11962322588
este comentário do Renato por último.(que este reporte colocou nesta reportaguem nao serve pra cala abocona de vcs seus ivi...kkkkk otários) seus boca de gamela. (NAO TEM CRISE SEUS OTÁRIOS)...kkkkkk
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