Arthur estampa o orgulho de jogar no Grêmio na sala de sua casa (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Não foi como Arthur imaginava. Foi muito melhor. Em seis meses quase exatos, o jovem de 20 anos deixou o ostracismo, virou xodó da torcida e titular do Grêmio, ainda que na ausência de Maicon. O capitão, por sinal, é um dos ídolos do meio-campista.
O outro é "só" Iniesta, a quem Arthur observa mesmo quando Messi é o centro das atenções no Barcelona. Chamado de Rei Arthur pelos gremistas, o garoto vai se acostumando com a fama e brilho aos poucos. Tem na memória, porém, as noites dormidas no alojamento no Olímpico e a lembrança de um sonho: dizer que era jogador do Tricolor.
Algo que virou realidade. Arthur foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, em sua estreia como titular no time principal gremista. Sua estreia em Brasileirão ocorreu justamente contra o mesmo rival, na última rodada do ano passado. Seis meses atrás, foi reserva da equipe comandada por James Freitas e entrou no segundo tempo. De lá para cá, ganhou mais minutos, mas rendeu o suficiente para fazer a torcida cobrar de Renato sua escalação, como ocorreu no Chile, na derrota para o Deportes Iquique, na Libertadores.
– Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir – diz o volante.
Arthur recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV em sua casa, na zona norte de Porto Alegre, após o treino de segunda-feira. Com o pai, Ailton, falou sobre a idolatria a Iniesta e Maicon, o bom momento atual e mostrou o orgulho de ser jogador do Grêmio emoldurado na paredes da sua sala. Enquadrada, a camisa da sua primeira relação na Libertadores, contra o Zamora. Restam agora novos passos para seguir o sonho.
GloboEsporte.com – Você estava ansioso para começar entre os titulares?
Arthur – Acho que a ansiedade é um pouco normal, é um sonho que eu realizei. A gente trabalha a vida inteira pensando neste momento.Mas sempre tive cabeça boa, os pés no chão. Meu pai me aconselhou bastante. Que a hora ia chegar, para eu não ficar nervoso e fazer meu trabalho do dia a dia. Um pouquinho nervoso pela estreia. Mas já tirei de letra e passou.
Como lidou com a questão da mídia, todo mundo pedindo o Arthur, elogiando, perguntando para o Renato porque você não jogava?
Isso é uma questão delicada de tratar, porque essa cobrança do torcedor pedir no time titular, pedindo para jogar, poderia me atrapalhar, pelo fato de poder me desvirtuar. Tirar o foco do trabalho e pensar mais em redes sociais, torcida. Tive acompanhamento muito bom dentro do Grêmio e fora. Me orientaram bastante para ter a cabeça no lugar, botar os pés no chão que não tinha conquistado nada ainda. Que tinha que continuar trabalhando e as coisas iriam acontecer naturalmente. Elogios são sempre bons, óbvio, mas para eu conseguir identificar o elogio e uma crítica construtiva, para eu sempre evoluir. Foi fundamental.
Como foi esses acompanhamento?
No clube, vários ali, são os jogadores experientes que já vivenciaram ou já viram acontecer. É algo normal para a pessoa jovem, não tem tanta experiência, sai um pouco do foco. Tentaram me orientar bastante também. Fora do Grêmio, meu pai, minha mãe, meu assessor de imprensa. Sempre conversaram comigo. Ainda bem que me orientaram e estou seguindo este foco. E as coisas estão acontecendo naturalmente.
Os jogos como reserva ajudaram a quebrar o gelo?
Sim, ajudou. Primeiro de tudo, meu sonho era jogar na Arena. Indepednente se era amistoso, o que fosse, já quebrei o gelo, a questão da ansiedade. Brasileiro, contra o Botafogo, ano passado, deu para vivenciar um pouco isso. Tinha relativamente torcedores na Arena, já consegui vivenciar o torcedor gritando, cobrando ali pertinho de campo.
Nesse jogos, você foi reserva do reserva e agora é titular seis meses depois. Esperava que fosse tão rápido?
No futebol, a gente sabe que as coisas acontecem muito rápido, para o bem e para o mal. Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Não pensei que seria tão rápido. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir. Consegui trabalhar bastante, tive tempo para isso, profissionais excelentes para me ajudar. Foi importante o aprendizado e seguir trabalhando.
Você já citou o Maicon em coletivas, várias vezes. Como é a relação de vocês? Tem algumas semelhanças em campo?
Só tenho coisas boas para falar dele. Dentro e fora de campo. É um amigo pessoal, é um dos que tem parcela de culpa na evolução do Arthur. Sempre me orientou, sempre que pode me dá um puxão de orelha. “Ah, Arthur, precisa melhor isso, vamos treinar depois do treino. Ah, isso está fazendo certo, parabéns”. Admiro, respeito e escuto ele. É um dos ídolos que tenho no futebol. Admiro bastante, sempre que posso vou ali e pergunto alguma coisinha que sei que preciso evoluir. É uma referência e exemplo. Somos dois jogadores técnicos, mas o Maicon tem as características dele e o Arthur as dele. Mas é um pouco parecido, sim.
Deve estar louco para fazer uma dobradinha com ele.
Quem não gostaria de jogar com um ídolo? Mas deixamos esse passo para o Renato, se escalar eu ou ele, outro, vai tentar o melhor para o Grêmio. Fico tranquilo em relação a isso.
Quais são teus ídolos no futebol?
Tem um em especial, desde quando entendo um pouco de futebol, eu acompanho. O Iniesta. Para mim, na posição, não existiu algo parecido com o que ele já fez no futebol. Procuro observar sempre. O que ele faz que o torna tão bom. Tento aprender um pouco vendo ele jogar. Falei do Maicon, que sempre fico observando ele. E outro é o Iniesta, sem dúvida o maior ídolo.
O que poderia incorporar do jogo do Iniesta no do Arthur?
Ele arrisca alguns passes muito difíceis, dá muitas assistências. É uma característica dele, e no jogo do Arthur, acho que posso melhorar essa questão. É com o tempo também, pegando confiança, ritmo de jogo, posso evoluir um pouco nisso.
O Renato citou que você tem um problema de desgaste físico maior. Qual a sua rotina de preparação física e como faz para corrigir isso?
Muitos falaram sobre esse desgaste, uma coisa que assustou. Mas é normal, todo atleta tem um déficit, não é novidade nos profissionais que trabalham comigo, desde quando subi. O Rogerinho, preparador físico da Seleção Brasileira, a gente vem trabalhando. Chego geralmente uma hora antes do treino, me troco, tomo meu café se for de tarde ou como uma fruta se é de manhã. E vamos para a parte da musculação, funcional, faço esteira, trabalhos funcionais para melhorar estabilização. Tem toda uma programação e um fundamento para tal exercício que me passam. O mais importante é ritmo de jogo. Entra a questão do nervosismo, mentalmente tem que estar ligado os 90 minutos, são vários fatores.
Nos últimos anos você não estava jogando muito também. Agora deve ganhar uma sequência de jogos.
É muito importante falar da sequência. Não tive muitos. Treino, você vai no limite e chegar no jogo e dar seu máximo. Mas no jogo tem fatores que desgastam também. É o psicológico, concentração os 90 minutos. Com a sequência dos jogos vamos melhorando cada vez mais.
O que representa essa camisa do Grêmio na parede da sua casa?
É um sonho realizado, desde que cheguei no Grêmio, muito novo. Morava no alojamento no Olímpico. Ia em todos os jogos, assistia. Era meu sonho. Com a torcida em campo, fazendo gol, dando assistência, estando com ela. Poder falar que eu sou jogador do Grêmio, poder realizar meu sonho. Não podia ter escolhido nada melhor para enquadrar. A da seleção também é outro sonho, graças ao Grêmio. Fui convocado para o sub-17, para disputar o Sul-Americano. Que jogador que não quer vestir a amarelinha? Outro sonho realizado. Fui convocado para o Mundial, mas fui cortado por lesão.
Em pouco tempo no time você já foi até escolhido melhor em campo em um jogo no qual o Barrios fez três gols. Como foi essa façanha?
Nem eu consigo explicar o por quê. Não esperava, ninguém esperava. Terminou o jogo, estava saindo de campo, passando pela zona mista e chamaram pelo meu nome. Olhei para trás para ver o que era. Um cara uniformizado pediu para eu ir no campo. Você foi eleito o melhor do jogo. “Será que esse cara tá falando sério?” Me deixei levar, quer me dar o troféu, vamos lá. Ficou uma brincadeira depois do jogo: “Está guardando o troféu para o Barrios?”. Falei que era meu. Ele já ganhou vários, deixa eu com o meu.
Tem alguma razão para o Grêmio formar tantos volantes nos últimos anos? E você gostaria de seguir o mesmos caminho de outros que saíram do Grêmio para a Europa?
Admiro vários volantes que passaram pelo Grêmio. Tive o prazer de trabalhar com o Walace, o último vendido. E outros vários que idolatro, como o Lucas, o Fernando, que não faz tanto tempo que foi embora. Era o titular da posição quando cheguei no Grêmio. Eu observava bastante por ser da minha posição. É diferenciado. E o último o Walace, desde a base tive o prazer de trabalhar com ele. É um grande jogador. Quem sabe eu possa seguir o rumo deles também.
Antes você citou o alojamento do Olímpico. Que lembranças vem daquele tempo quando entra na Arena hoje em dia?
Vem bastante momentos. Naquela época o profissional estava distante. Com 14 anos, estava distante. Era o sonho, mas não sabia se ia realizar ou não. Ficava na expectativa. Será que vai? Sempre ia dormir e me imaginava vestindo a camisa do Grêmio, naquela época jogando no Olímpico, sendo profissional do Grêmio. O próprio Fernando passava pelo alojamento, a gente ficava admirando ele, era um sonho. São lembranças boas que carrego até hoje.
VEJA TAMBÉM
- GRÊMIO ENFRENTA RESISTÊNCIA DA TORCIDA! Movimento online esquenta busca por novo goleiro!
- NOVO REFORÇO? Grêmio Deve Anunciar Novo Reforço Em Breve, Diz Comunicador
- GOLEIRO NA MIRA DO GRÊMIO! Bastidores agitados em busca de reforço para a posição!
O outro é "só" Iniesta, a quem Arthur observa mesmo quando Messi é o centro das atenções no Barcelona. Chamado de Rei Arthur pelos gremistas, o garoto vai se acostumando com a fama e brilho aos poucos. Tem na memória, porém, as noites dormidas no alojamento no Olímpico e a lembrança de um sonho: dizer que era jogador do Tricolor.
Algo que virou realidade. Arthur foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, em sua estreia como titular no time principal gremista. Sua estreia em Brasileirão ocorreu justamente contra o mesmo rival, na última rodada do ano passado. Seis meses atrás, foi reserva da equipe comandada por James Freitas e entrou no segundo tempo. De lá para cá, ganhou mais minutos, mas rendeu o suficiente para fazer a torcida cobrar de Renato sua escalação, como ocorreu no Chile, na derrota para o Deportes Iquique, na Libertadores.
– Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir – diz o volante.
Arthur recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV em sua casa, na zona norte de Porto Alegre, após o treino de segunda-feira. Com o pai, Ailton, falou sobre a idolatria a Iniesta e Maicon, o bom momento atual e mostrou o orgulho de ser jogador do Grêmio emoldurado na paredes da sua sala. Enquadrada, a camisa da sua primeira relação na Libertadores, contra o Zamora. Restam agora novos passos para seguir o sonho.
GloboEsporte.com – Você estava ansioso para começar entre os titulares?
Arthur – Acho que a ansiedade é um pouco normal, é um sonho que eu realizei. A gente trabalha a vida inteira pensando neste momento.Mas sempre tive cabeça boa, os pés no chão. Meu pai me aconselhou bastante. Que a hora ia chegar, para eu não ficar nervoso e fazer meu trabalho do dia a dia. Um pouquinho nervoso pela estreia. Mas já tirei de letra e passou.
Como lidou com a questão da mídia, todo mundo pedindo o Arthur, elogiando, perguntando para o Renato porque você não jogava?
Isso é uma questão delicada de tratar, porque essa cobrança do torcedor pedir no time titular, pedindo para jogar, poderia me atrapalhar, pelo fato de poder me desvirtuar. Tirar o foco do trabalho e pensar mais em redes sociais, torcida. Tive acompanhamento muito bom dentro do Grêmio e fora. Me orientaram bastante para ter a cabeça no lugar, botar os pés no chão que não tinha conquistado nada ainda. Que tinha que continuar trabalhando e as coisas iriam acontecer naturalmente. Elogios são sempre bons, óbvio, mas para eu conseguir identificar o elogio e uma crítica construtiva, para eu sempre evoluir. Foi fundamental.
Como foi esses acompanhamento?
No clube, vários ali, são os jogadores experientes que já vivenciaram ou já viram acontecer. É algo normal para a pessoa jovem, não tem tanta experiência, sai um pouco do foco. Tentaram me orientar bastante também. Fora do Grêmio, meu pai, minha mãe, meu assessor de imprensa. Sempre conversaram comigo. Ainda bem que me orientaram e estou seguindo este foco. E as coisas estão acontecendo naturalmente.
Os jogos como reserva ajudaram a quebrar o gelo?
Sim, ajudou. Primeiro de tudo, meu sonho era jogar na Arena. Indepednente se era amistoso, o que fosse, já quebrei o gelo, a questão da ansiedade. Brasileiro, contra o Botafogo, ano passado, deu para vivenciar um pouco isso. Tinha relativamente torcedores na Arena, já consegui vivenciar o torcedor gritando, cobrando ali pertinho de campo.
Nesse jogos, você foi reserva do reserva e agora é titular seis meses depois. Esperava que fosse tão rápido?
No futebol, a gente sabe que as coisas acontecem muito rápido, para o bem e para o mal. Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Não pensei que seria tão rápido. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir. Consegui trabalhar bastante, tive tempo para isso, profissionais excelentes para me ajudar. Foi importante o aprendizado e seguir trabalhando.
Você já citou o Maicon em coletivas, várias vezes. Como é a relação de vocês? Tem algumas semelhanças em campo?
Só tenho coisas boas para falar dele. Dentro e fora de campo. É um amigo pessoal, é um dos que tem parcela de culpa na evolução do Arthur. Sempre me orientou, sempre que pode me dá um puxão de orelha. “Ah, Arthur, precisa melhor isso, vamos treinar depois do treino. Ah, isso está fazendo certo, parabéns”. Admiro, respeito e escuto ele. É um dos ídolos que tenho no futebol. Admiro bastante, sempre que posso vou ali e pergunto alguma coisinha que sei que preciso evoluir. É uma referência e exemplo. Somos dois jogadores técnicos, mas o Maicon tem as características dele e o Arthur as dele. Mas é um pouco parecido, sim.
Deve estar louco para fazer uma dobradinha com ele.
Quem não gostaria de jogar com um ídolo? Mas deixamos esse passo para o Renato, se escalar eu ou ele, outro, vai tentar o melhor para o Grêmio. Fico tranquilo em relação a isso.
Quais são teus ídolos no futebol?
Tem um em especial, desde quando entendo um pouco de futebol, eu acompanho. O Iniesta. Para mim, na posição, não existiu algo parecido com o que ele já fez no futebol. Procuro observar sempre. O que ele faz que o torna tão bom. Tento aprender um pouco vendo ele jogar. Falei do Maicon, que sempre fico observando ele. E outro é o Iniesta, sem dúvida o maior ídolo.
O que poderia incorporar do jogo do Iniesta no do Arthur?
Ele arrisca alguns passes muito difíceis, dá muitas assistências. É uma característica dele, e no jogo do Arthur, acho que posso melhorar essa questão. É com o tempo também, pegando confiança, ritmo de jogo, posso evoluir um pouco nisso.
O Renato citou que você tem um problema de desgaste físico maior. Qual a sua rotina de preparação física e como faz para corrigir isso?
Muitos falaram sobre esse desgaste, uma coisa que assustou. Mas é normal, todo atleta tem um déficit, não é novidade nos profissionais que trabalham comigo, desde quando subi. O Rogerinho, preparador físico da Seleção Brasileira, a gente vem trabalhando. Chego geralmente uma hora antes do treino, me troco, tomo meu café se for de tarde ou como uma fruta se é de manhã. E vamos para a parte da musculação, funcional, faço esteira, trabalhos funcionais para melhorar estabilização. Tem toda uma programação e um fundamento para tal exercício que me passam. O mais importante é ritmo de jogo. Entra a questão do nervosismo, mentalmente tem que estar ligado os 90 minutos, são vários fatores.
Nos últimos anos você não estava jogando muito também. Agora deve ganhar uma sequência de jogos.
É muito importante falar da sequência. Não tive muitos. Treino, você vai no limite e chegar no jogo e dar seu máximo. Mas no jogo tem fatores que desgastam também. É o psicológico, concentração os 90 minutos. Com a sequência dos jogos vamos melhorando cada vez mais.
O que representa essa camisa do Grêmio na parede da sua casa?
É um sonho realizado, desde que cheguei no Grêmio, muito novo. Morava no alojamento no Olímpico. Ia em todos os jogos, assistia. Era meu sonho. Com a torcida em campo, fazendo gol, dando assistência, estando com ela. Poder falar que eu sou jogador do Grêmio, poder realizar meu sonho. Não podia ter escolhido nada melhor para enquadrar. A da seleção também é outro sonho, graças ao Grêmio. Fui convocado para o sub-17, para disputar o Sul-Americano. Que jogador que não quer vestir a amarelinha? Outro sonho realizado. Fui convocado para o Mundial, mas fui cortado por lesão.
Em pouco tempo no time você já foi até escolhido melhor em campo em um jogo no qual o Barrios fez três gols. Como foi essa façanha?
Nem eu consigo explicar o por quê. Não esperava, ninguém esperava. Terminou o jogo, estava saindo de campo, passando pela zona mista e chamaram pelo meu nome. Olhei para trás para ver o que era. Um cara uniformizado pediu para eu ir no campo. Você foi eleito o melhor do jogo. “Será que esse cara tá falando sério?” Me deixei levar, quer me dar o troféu, vamos lá. Ficou uma brincadeira depois do jogo: “Está guardando o troféu para o Barrios?”. Falei que era meu. Ele já ganhou vários, deixa eu com o meu.
Tem alguma razão para o Grêmio formar tantos volantes nos últimos anos? E você gostaria de seguir o mesmos caminho de outros que saíram do Grêmio para a Europa?
Admiro vários volantes que passaram pelo Grêmio. Tive o prazer de trabalhar com o Walace, o último vendido. E outros vários que idolatro, como o Lucas, o Fernando, que não faz tanto tempo que foi embora. Era o titular da posição quando cheguei no Grêmio. Eu observava bastante por ser da minha posição. É diferenciado. E o último o Walace, desde a base tive o prazer de trabalhar com ele. É um grande jogador. Quem sabe eu possa seguir o rumo deles também.
Antes você citou o alojamento do Olímpico. Que lembranças vem daquele tempo quando entra na Arena hoje em dia?
Vem bastante momentos. Naquela época o profissional estava distante. Com 14 anos, estava distante. Era o sonho, mas não sabia se ia realizar ou não. Ficava na expectativa. Será que vai? Sempre ia dormir e me imaginava vestindo a camisa do Grêmio, naquela época jogando no Olímpico, sendo profissional do Grêmio. O próprio Fernando passava pelo alojamento, a gente ficava admirando ele, era um sonho. São lembranças boas que carrego até hoje.
VEJA TAMBÉM
- GRÊMIO ENFRENTA RESISTÊNCIA DA TORCIDA! Movimento online esquenta busca por novo goleiro!
- NOVO REFORÇO? Grêmio Deve Anunciar Novo Reforço Em Breve, Diz Comunicador
- GOLEIRO NA MIRA DO GRÊMIO! Bastidores agitados em busca de reforço para a posição!
Comentários
Comentários (7)
Que Deus abençoe este menino, pois começo ver uma luz no fim do túnel para nós Gremistas... Da lhe Gremiooo
Esse tem futuro heim.... Espero que o gremio não caia na burrada de querer vender o cara!
Esse é craq só de jogar com a cabeça erguida e bola sempre no chão.... mostra q é bom jogador e o tricolor precisava muito de um jogador assim ...pra suprir a assencia de Douglas ... esse é o cara. Nosso Rei Arthur esse tem q ser titular sempre
muito bom esse jogador
o arthur esta mostrando aquela famosa alma copeira que o gremio tem,esta honrando a camisa que veste,ta jogando muito...
e só manter os pés no chão
esse joga muita bola
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio x Corinthians: como assistir à semifinal da Copinha.
Grêmio confirma transferência de Marchesín e justifica decisão no mercado futebolístico.
Grêmio x Corinthians: como assistir, horário, palpites e prováveis escalações da semifinal da Copinha
Transmissão, horário e escalações para Brasil-RS x Grêmio pelo Gaúcho: saiba tudo!
Transmissão ao vivo: Brasil de Pelotas x Grêmio, horário e escalações no futebol.
Grêmio sondou Keylor Navas, mas goleiro é anunciado pelo Newell"s argentino
Goleiro Marchesín deixa o Grêmio e acerta com o Boca Juniors
Clube sul-americano anuncia contratação de Keylor Navas para reforçar equipe.
Grêmio mira reforço de zagueiro e segue estratégia com dois pontas
Marchesín deixa o Grêmio e assina com clube argentino: saiba mais detalhes!
Grêmio revela motivos de saída de Marchesín e escolha de Volpi.
Problema do Brasil de Pelotas compromete estreia contra o Grêmio no Gauchão
Grêmio Comunica Transferência do Goleiro Marchesín
Prioridades do Grêmio no Mercado da Bola: Reforços Essenciais para a Temporada.
Comentarista prevê final da Copinha e faz prognóstico sobre o Grêmio
Retrospecto do Grêmio contra o Brasil de Pelotas: Análise de Confrontos
Grêmio confirma contratação de Karol Arcanjo para reforçar elenco no futebol.
Provável Escalação do Grêmio para Estreia no Campeonato Gaúcho
Brasil de Pelotas x Grêmio: transmissão, times e arbitragem da partida no futebol.
GRÊMIO ENFRENTA RESISTÊNCIA DA TORCIDA! Movimento online esquenta busca por novo goleiro!
Ex-gremista perto de assinar com o Vitória: negociação avança para finalização.
Marchesín viaja para se apresentar ao Boca Juniors, deixando o Grêmio.
Suárez Declara Interesse no Grêmio em Documentário de Futebol
Novidades no Grêmio: reforço na lateral-esquerda, impasse por Matheus Magalhães e relacionados no Gauchão.
Grêmio não contará com Cuéllar e Marchesín na primeira partida do Gauchão.
Grêmio próximo de contratar reforço para a lateral-esquerda.
Grêmio oficializa contratação de Brenda Woch para equipe feminina de futebol.
Destaques do Sub-20 do Grêmio na semifinal da Copinha: um resumo.
Gurias gremistas concluem avaliações na Pré-Temporada 2025
Relacionados do Grêmio para confronto contra o Brasil de Pelotas no Gauchão
Grêmio não terá Cuéllar e Marchesín em estreia no Gauchão; veja provável time
Zagueiro planeja marcação intensa no astro do Grêmio: "Madeira o Tempo Todo
Cinco Novidades do Grêmio para a Estreia do Gauchão 2025
Motivo que trava negociação do Grêmio por Matheus Magalhães
NOVO REFORÇO? Grêmio Deve Anunciar Novo Reforço Em Breve, Diz Comunicador
Zagueiro do Brasil de Pelotas orienta defesa contra Braithwaite antes do jogo.
Quinteros conquista liberação e está apto para estrear pelo Grêmio
Grêmio apresenta novo titular e negociação com Tiago Volpiirebase para Braithwaite
Grêmio foca em contratação de Tiago Volpi para reforçar equipe.
Destaque de Tiago Volpi desperta interesse do Grêmio no mercado de transferências
Grêmio finaliza preparativos e está pronto para estreia no estadual
Treinamento Sub-20 visando semifinais da Copa São Paulo 2025.
Estreia do Tricolor em Casa no Gauchão: Detalhes para o Apoio Essencial.
Grêmio encaminha contratação de Tiago Volpi, ex-São Paulo para goleiro.
Compromissos do Grêmio no Mês de Janeiro - Agenda de Jogos
Recomendação de Messi faz Keylor Navas fechar com o Newell"s
GOLEIRO NA MIRA DO GRÊMIO! Bastidores agitados em busca de reforço para a posição!
Marchesín pode deixar o Grêmio devido à relação ruim com o clube.
NÃO VEM MAIS? Grêmio reconsidera negociação com goleiro devido a repercussão negativa.
Grêmio pronto para Gauchão 2025: perspectivas positivas e elenco reforçado.
Grêmio demonstra interesse em Tiago Volpi após perda de Marchesín
RUMO À GLÓRIA! Confrontos emocionantes agitam as semifinais da Copinha 2025!
GRÊMIO EM FASE DE AJUSTES! Lateral esquerda vira foco de atenção para a temporada!
Grêmio considera contratação de Tiago Volpi para substituir Marchesín no gol