Vagner Mancini disputou a semifinal com o Emelec, mas perdeu a decisão por lesão muscular (Foto: Valdir/Agência RBS)
Uma pendência histórica com Medellín. Uma final continental que não foi jogada no Atanásio Girardot. Um roteiro que se confunde com o da Chapecoense na decisão da Recopa Sul-Americana, quarta-feira, contra o Atlético Nacional, mas que tem como figura central outro personagem: Vagner Mancini. Ao comandar o Verdão na finalíssima contra os colombianos, o treinador preencherá também uma lacuna em sua carreira profissional, envolvendo o mesmo cenário e rival. Em 1995, uma lesão tirou o então meio-campista da partida que deu ao Grêmio o bicampeonato da Taça Libertadores da América.
De Porto Alegre, Mancini acompanhou o empate por 1 a 1 que garantiu o troféu no mesmo palco do duelo de quarta-feira. A tão esperada viagem para Medellín, entretanto, ficou para mais de duas décadas depois, e no comando de uma equipe que também não teve a oportunidade de pisar no Atanásio Girardot para partida mais importante de sua história. Desencontros que tornam ainda mais especial a missão de comandante e comandados diante do Atlético Nacional:
Não tenho dúvidas de que vai ser um dia muito importante na minha vida. Poder, depois de 22 anos, escrever uma página da minha história que não foi escrita por causa de uma contusão. É a oportunidade de ganhar um título no mesmo estádio, contra a mesma equipe.
- Sabemos o quanto vai ser importante para Chape, para reconstrução, e também para mim. Nada pessoal vai estar a frente da conquista do clube, mas há uma lembrança muito forte no meu coração - disse Mancini.
Uma das opções de Luiz Felipe Scolari para o meio-campo, Vagner Mancini participou de seis partidas naquela Libertadores, inclusive das semifinais com o Emelec, mas viu a expectativa de disputar a final se transformar em frustração ao sentir lesão muscular em duelo com o Paraná Clube, pelo Brasileirão. Do lado de fora, viu o time gaúcho vencer por 3 a 1 no Olímpico e confirmar o título com o empate em Medellín. Recordações que não saem de sua cabeça:
- Me lembro muito bem dos dois jogos. Sabíamos da necessidade de ganhar em casa para jogar em Medellín com um pouco mais de folga. Me recordo que na época ainda não era nem Atlético Nacional, era só Nacional de Medellín. O Higuita, aquele folclórico goleiro, jogava. Era um time muito técnico, muito bom, e favorito juntamente com Grêmio e Palmeiras, que nós eliminamos. Foram dois jogos emocionantes.
E a presença de Vagner Mancini não é o único fator que liga as histórias das finais da Libertadores de 1995 e da Recopa de 2017. Assim como a Chape neste ano, o Grêmio contou com um elenco quase todo reformulado para a disputa continental. Foram muitas contratações para a formação do grupo que deixou Medellín como campeão:
- O Grêmio foi campeão da Copa do Brasil de 94 e 17 jogadores chegaram para Libertadores. Me lembro que fizemos pré-temporada em Canela e nos conhecemos ali. Era um time jovem, que foi formado e 28 dias depois da apresentação fez um jogo pela Libertadores com o Palmeiras em São Paulo, perdeu por 3 a 2, mas foi muito bem. Eram jogadores experientes com promessas e apostas. Montou-se um time muito forte e que deixou saudade. Até hoje, somos lembrados pela torcida do Grêmio.
Lembrança como o torcedor da Chapecoense espera ter do time atual, campeão catarinense e que busca concluir em Medellín uma história incompleta do passado. Filme repetido para Vagner Mancini, e que ele espera, enfim, presenciar o mesmo final feliz, quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília).
Vagner Mancini (primeiro da esquerda para direita) participa da festa do título em Porto Alegre (Foto: José/Agência RBS)
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De Porto Alegre, Mancini acompanhou o empate por 1 a 1 que garantiu o troféu no mesmo palco do duelo de quarta-feira. A tão esperada viagem para Medellín, entretanto, ficou para mais de duas décadas depois, e no comando de uma equipe que também não teve a oportunidade de pisar no Atanásio Girardot para partida mais importante de sua história. Desencontros que tornam ainda mais especial a missão de comandante e comandados diante do Atlético Nacional:
Não tenho dúvidas de que vai ser um dia muito importante na minha vida. Poder, depois de 22 anos, escrever uma página da minha história que não foi escrita por causa de uma contusão. É a oportunidade de ganhar um título no mesmo estádio, contra a mesma equipe.
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Uma das opções de Luiz Felipe Scolari para o meio-campo, Vagner Mancini participou de seis partidas naquela Libertadores, inclusive das semifinais com o Emelec, mas viu a expectativa de disputar a final se transformar em frustração ao sentir lesão muscular em duelo com o Paraná Clube, pelo Brasileirão. Do lado de fora, viu o time gaúcho vencer por 3 a 1 no Olímpico e confirmar o título com o empate em Medellín. Recordações que não saem de sua cabeça:
- Me lembro muito bem dos dois jogos. Sabíamos da necessidade de ganhar em casa para jogar em Medellín com um pouco mais de folga. Me recordo que na época ainda não era nem Atlético Nacional, era só Nacional de Medellín. O Higuita, aquele folclórico goleiro, jogava. Era um time muito técnico, muito bom, e favorito juntamente com Grêmio e Palmeiras, que nós eliminamos. Foram dois jogos emocionantes.
E a presença de Vagner Mancini não é o único fator que liga as histórias das finais da Libertadores de 1995 e da Recopa de 2017. Assim como a Chape neste ano, o Grêmio contou com um elenco quase todo reformulado para a disputa continental. Foram muitas contratações para a formação do grupo que deixou Medellín como campeão:
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Lembrança como o torcedor da Chapecoense espera ter do time atual, campeão catarinense e que busca concluir em Medellín uma história incompleta do passado. Filme repetido para Vagner Mancini, e que ele espera, enfim, presenciar o mesmo final feliz, quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília).
Vagner Mancini (primeiro da esquerda para direita) participa da festa do título em Porto Alegre (Foto: José/Agência RBS)
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mancini era cara q jogava c vontade c a camisa d gremio
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