Trabalho de Renato em 2017 deixa a desejar Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Não advogo pela demissão de Renato. Defendo que ele seja cobrado pelo fiasco de cair nas semifinais do Gauchão e pelo desempenho irregular do time na temporada. Se deixar o técnico solto, senhor absoluto do clube, a chance de fracasso é grande. Espero que Romildo Bolzan tome as providências necessárias.
Entre desfalques e reforços, o Grêmio de 2017 piorou na comparação com o time pentacampeão da Copa do Brasil. Renato teve pré-temporada cheia e poupou titulares quando achou necessário, inclusive na Libertadores. Houve teve tempo razoável para treinar. Mas o time estagnou, não encontra alternativas.
Na prática, vimos em sequência três jogos e meio bons. Batemos Juventude, duas vezes o VEC e tivemos 45 minutos de gala contra o Iquique. O Anilado trouxe um triste choque de realidade. Nas semifinais do Gauchão, foi constrangedora nossa obviedade na criação.
É folclore colocar a eliminação na conta do "soninho" ou do "deu mole". O Grêmio não conseguiu vencer os semifinalistas do Estadual. Perdeu para o Caxias e empatou com Inter e Noia (três vezes). Chegou em quarto na primeira fase do Gauchão e lidera um grupo fraco na Libertadores. É pouco.
A bola aérea defensiva voltou a ser problema no Grêmio, enquanto no ataque ela é nula. Fizemos 21 jogos na temporada e tenho dificuldade de lembrar algum golzinho de cabeça. Recordo de um de Lucas Rex, na Primeira Liga, e de um contra do Ypiranga na estreia do Gauchão. Fruto da repetição, a bola parada deficiente denota falta de treino ou metodologia equivocada.
Diante de tal cenário, vejo o risco de repeteco do que ocorreu com Renato entre 2010 e 2011. Há sete anos, nosso ídolo pegou o Imortal na zona de rebaixamento e o colocou na Libertadores. Na temporada seguinte, com tempo para treinar, o time ficou óbvio e burocrático, adepto do futebol tico-tico. Perdemos o Gauchão, caímos nas oitavas da Liberta e patinamos no Brasileirão.
Em 2011, Renato pediu o boné em junho. Saiu com fama de motivador eficiente, bom para tiro curto. Com o penta da Copa do Brasil, no qual o treinador foi decisivo, e a performance fraca do início de 2017, o comentário reaparece com força.
Cabe a Renato mostrar que não é bem assim. Ele só conseguirá evitar um novo tombo calçando a sandália da humildade, trabalhando muito e falando pouco, admitindo e corrigindo erros. Até o momento, ele colocou os fracassos no colo alheio, escudo preferencial do medíocre.
Tempo para trabalhar nosso comandante terá. Pegamos quinta-feira o Guaraní e, na outra quarta, visitamos o Iquique. Depois, serão 11 dias até a estreia no Brasileirão. Se o Grêmio continuar instável, as frases de efeito nas coletivas e nosso idolatria não serão suficientes para salvar Renato.
VEJA TAMBÉM
- VALORES PESAM? Grêmio encerra negociação por Weverton e muda planos no gol
- OLHO NO FUTURO! Grêmio vai ao Haiti para observar jovens talentos da base
- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
Entre desfalques e reforços, o Grêmio de 2017 piorou na comparação com o time pentacampeão da Copa do Brasil. Renato teve pré-temporada cheia e poupou titulares quando achou necessário, inclusive na Libertadores. Houve teve tempo razoável para treinar. Mas o time estagnou, não encontra alternativas.
Na prática, vimos em sequência três jogos e meio bons. Batemos Juventude, duas vezes o VEC e tivemos 45 minutos de gala contra o Iquique. O Anilado trouxe um triste choque de realidade. Nas semifinais do Gauchão, foi constrangedora nossa obviedade na criação.
É folclore colocar a eliminação na conta do "soninho" ou do "deu mole". O Grêmio não conseguiu vencer os semifinalistas do Estadual. Perdeu para o Caxias e empatou com Inter e Noia (três vezes). Chegou em quarto na primeira fase do Gauchão e lidera um grupo fraco na Libertadores. É pouco.
A bola aérea defensiva voltou a ser problema no Grêmio, enquanto no ataque ela é nula. Fizemos 21 jogos na temporada e tenho dificuldade de lembrar algum golzinho de cabeça. Recordo de um de Lucas Rex, na Primeira Liga, e de um contra do Ypiranga na estreia do Gauchão. Fruto da repetição, a bola parada deficiente denota falta de treino ou metodologia equivocada.
Diante de tal cenário, vejo o risco de repeteco do que ocorreu com Renato entre 2010 e 2011. Há sete anos, nosso ídolo pegou o Imortal na zona de rebaixamento e o colocou na Libertadores. Na temporada seguinte, com tempo para treinar, o time ficou óbvio e burocrático, adepto do futebol tico-tico. Perdemos o Gauchão, caímos nas oitavas da Liberta e patinamos no Brasileirão.
Em 2011, Renato pediu o boné em junho. Saiu com fama de motivador eficiente, bom para tiro curto. Com o penta da Copa do Brasil, no qual o treinador foi decisivo, e a performance fraca do início de 2017, o comentário reaparece com força.
Cabe a Renato mostrar que não é bem assim. Ele só conseguirá evitar um novo tombo calçando a sandália da humildade, trabalhando muito e falando pouco, admitindo e corrigindo erros. Até o momento, ele colocou os fracassos no colo alheio, escudo preferencial do medíocre.
Tempo para trabalhar nosso comandante terá. Pegamos quinta-feira o Guaraní e, na outra quarta, visitamos o Iquique. Depois, serão 11 dias até a estreia no Brasileirão. Se o Grêmio continuar instável, as frases de efeito nas coletivas e nosso idolatria não serão suficientes para salvar Renato.
VEJA TAMBÉM
- VALORES PESAM? Grêmio encerra negociação por Weverton e muda planos no gol
- OLHO NO FUTURO! Grêmio vai ao Haiti para observar jovens talentos da base
- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.

Comentários
Comentários (6)
Falou tudo.
eu não sou contra o trabalho do Renato como não era contra o do Roger mas é difícil entender a insistência em não tirar do time peças que estão rendendo pouco como Pedro Rocha e Marcelo oliveira
fora renato gaucho
Bha sinceramente, quem é o cara que escreveu isso?
Não é de hoje tua raiva do Renato.
te pergunto quem tu colocaria no lugar dele?
é muita ingratidão não uma pessoa capaz de assumir o time hoje, lembrando que fazem 7 anos que não ganhamos o estadual o Renato esteve a frente de todos eles?
E lembrando também que não ganhavamos a copa do Brasil a 16 !
E não venha ser hipócrita dizer que o título foi o Roger que deu!!!
O Roger estava tomando goleada até do Coritiba com time titular.
Bota a cabeça pra pensar e vê em qual maré estamos agora, em uma bem melhor que já vi nosso tricolor nos últimos 15!
grande abraço!
E eu irei até onde o Grêmio estiver!
além de não fazer gol de cabeça, alguém poderia me informar quando foi o último gol de falta que fizemos?
DESBLOQUEAMOS OS CANAIS PREMIERE, TELECINE, HBO, COMBATE, CANAIS ADULTOS PARA ASSINANTES DE TV POR ASSINATURA DE QUALQUER LUGAR DO BRASIL E TAMBÉM REDUZIMOS O VALOR DA FATURA.
WHATSAPP 11949348549
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Ranking atualizado dos maiores campeões da Copa do Brasil: confira quem lidera!
Grêmio planeja quitar dívida que causou transfer ban nos próximos dias.
Torcida do Grêmio recebe Luís Castro com festa calorosa no estádio.
Dificuldade na Contratação de Estrangeiros: Mudança de Rumo da CBF.
Grêmio encerra negociação por contratação de Weverton.
Flamengo vence Grêmio e é bicampeão da Copinha feminina.
Grêmio é vice-campeão da Copinha Feminina de 2025.
Descobertas sobre Savarino, possível saída de Kannemann e outros negócios do Grêmio.
Grêmio negocia transferência de promessa da base para clube europeu; confira detalhes.
VALORES PESAM? Grêmio encerra negociação por Weverton e muda planos no gol
Castro define bases do planejamento para 2026 no Grêmio com estilo profissional
OLHO NO FUTURO! Grêmio vai ao Haiti para observar jovens talentos da base
Grêmio fecha transferência de goleiro para clube português