Barrios requer adaptação do time por característica (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
Todas as atenções estavam sob Lucas Barrios. Contratação de renome, começou a primeira partida com a camisa do Grêmio no empate em 1 a 1 com o Veranópolis, neste domingo. Mas o time ainda parece não entender como atuar com um centroavante de ofício que há anos não tinha. Pouco acionado, o camisa 18 deixou o campo sem uma finalização. Mas a culpa é, parcialmente, dos companheiros: o meio-campo tricolor passou por dificuldades, especialmente no primeiro tempo. O desafio é azeitar o time enquanto busca resultados no Gauchão.
A sequência de Barrios, inclusive, está ameaçada. Renato revelou dores no adutor da coxa direita do paraguaio, sacado no início do segundo tempo. Será reavaliado nesta segunda-feira no retorno aos trabalhos. O próprio admitiu que esteve abaixo do seu melhor nível. Sem chutar no gol, esteve envolvido em lance anulado por impedimento no qual empurrou para as redes. Foram 12 passes certos e quatro errados, com quatro perdas de posse de bola e duas faltas sofridas em pouco mais de 60 minutos em campo, de acordo com os números do Footstats.
– Cada dia estou conhecendo mais os companheiros. E espero ajudar nos momentos em que estiver em campo. Sei que posso dar muito mais ao time – admitiu Barrios.
Mas é impossível desassociar o que Barrios entregou do rendimento do Grêmio. Na primeira etapa, o clube gaúcho não encontrou o camisa 18. E ninguém no setor ofensivo. Os volantes Michel e Jailson permaneceram muito posicionados atrás da linha da bola, pela esquerda e pela direita respectivamente. Luan recuou pouco para preencher os espaços e aproximar os jogadores. Restou as combinações de Ramiro e Léo Moura, com levantamentos do lateral.
– Tem certas coisas difíceis de explicar. Chamei atenção na preleção e no aquecimento para entrar ligados. Talvez pela entrada do Barrios, não foi ordem minha, era para cruzar na hora certa. Eles exageraram nesse sentido, toda bola procurando o Barrios. Não estamos acostumados a jogar dessa forma. Estamos acostumados a trabalharmos a bola e buscar a melhor jogada. Insistimos nessa jogada (pelo alto). Não criamos muita coisa, não – disse o treinador gremista.
Estático, o time trocou passes muito lentamente. O caminho para abrir espaços no adversário – que estava bem postado, diga-se de passagem – seria girar a bola rapidamente de um lado a outro. Tudo que o Tricolor não fez no primeiro tempo. E Luan não rendeu bem com a função de ser o articulador.
Tanto que Renato precisou lançar mão de um meia clássico. Lincoln entrou e melhorou o time. Não só por sua entrada, mas também pela possibilidade de Ramiro atuar mais recuado. Participou da saída de bola e deu mais qualidade – além de avançar e aparecer mais como opção. Luan passou a ser meia direita e também melhorou de rendimento. Foi em um movimento da ponta para o meio, com lançamento de Ramiro, que o camisa 7 empatou o jogo.
As combinações com Léo Moura e Lincoln pela direita deram outras duas chances do Grêmio, desperdiçadas por Pedro Rocha dentro da área. Everton substituiu Lucas Barrios e também melhorou o nível da equipe. Gastón Fernández, que entrou logo depois, ainda esteve abaixo do esperado nos seus primeiros minutos como jogador gremista.
Mas o certo é que o Tricolor fez um segundo tempo mais próximo de uma atuação elogiável. E muito por ter retornado a um modelo no qual está acostumado a atuar, com movimentação ofensiva constante e troca de posições. Um desafio para Renato: equilibrar a necessidade de resultado no Gauchão com a intenção de adaptar o time ao centroavante posicionado.
– As vaias foram merecidas. O entrosamento é diferente. O Grêmio não jogava há muito tempo com um centroavante de área, que faça pivô. A gente não tem esse tempo todo para treinar. Nesse momento em que você muda o sistema que vem dando certo, não é assim, não. Temos que pensar no Gaúcho – reconheceu Renato.
O terceiro empate consecutivo do Grêmio no Gauchão, porém, se consolidou com dois tempos distintos e uma irregularidade ironicamente regular nas últimas apresentações gremistas. Barrios, com dores, virou dúvida no discurso de Renato. Mas o time só irá aprender a jogar com o paraguaio com sequência. O próximo compromisso gremista será na quarta-feira, contra o líder Novo Hamburgo, no Estádio do Vale, às 21h45.
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A sequência de Barrios, inclusive, está ameaçada. Renato revelou dores no adutor da coxa direita do paraguaio, sacado no início do segundo tempo. Será reavaliado nesta segunda-feira no retorno aos trabalhos. O próprio admitiu que esteve abaixo do seu melhor nível. Sem chutar no gol, esteve envolvido em lance anulado por impedimento no qual empurrou para as redes. Foram 12 passes certos e quatro errados, com quatro perdas de posse de bola e duas faltas sofridas em pouco mais de 60 minutos em campo, de acordo com os números do Footstats.
– Cada dia estou conhecendo mais os companheiros. E espero ajudar nos momentos em que estiver em campo. Sei que posso dar muito mais ao time – admitiu Barrios.
Mas é impossível desassociar o que Barrios entregou do rendimento do Grêmio. Na primeira etapa, o clube gaúcho não encontrou o camisa 18. E ninguém no setor ofensivo. Os volantes Michel e Jailson permaneceram muito posicionados atrás da linha da bola, pela esquerda e pela direita respectivamente. Luan recuou pouco para preencher os espaços e aproximar os jogadores. Restou as combinações de Ramiro e Léo Moura, com levantamentos do lateral.
– Tem certas coisas difíceis de explicar. Chamei atenção na preleção e no aquecimento para entrar ligados. Talvez pela entrada do Barrios, não foi ordem minha, era para cruzar na hora certa. Eles exageraram nesse sentido, toda bola procurando o Barrios. Não estamos acostumados a jogar dessa forma. Estamos acostumados a trabalharmos a bola e buscar a melhor jogada. Insistimos nessa jogada (pelo alto). Não criamos muita coisa, não – disse o treinador gremista.
Estático, o time trocou passes muito lentamente. O caminho para abrir espaços no adversário – que estava bem postado, diga-se de passagem – seria girar a bola rapidamente de um lado a outro. Tudo que o Tricolor não fez no primeiro tempo. E Luan não rendeu bem com a função de ser o articulador.
Tanto que Renato precisou lançar mão de um meia clássico. Lincoln entrou e melhorou o time. Não só por sua entrada, mas também pela possibilidade de Ramiro atuar mais recuado. Participou da saída de bola e deu mais qualidade – além de avançar e aparecer mais como opção. Luan passou a ser meia direita e também melhorou de rendimento. Foi em um movimento da ponta para o meio, com lançamento de Ramiro, que o camisa 7 empatou o jogo.
As combinações com Léo Moura e Lincoln pela direita deram outras duas chances do Grêmio, desperdiçadas por Pedro Rocha dentro da área. Everton substituiu Lucas Barrios e também melhorou o nível da equipe. Gastón Fernández, que entrou logo depois, ainda esteve abaixo do esperado nos seus primeiros minutos como jogador gremista.
Mas o certo é que o Tricolor fez um segundo tempo mais próximo de uma atuação elogiável. E muito por ter retornado a um modelo no qual está acostumado a atuar, com movimentação ofensiva constante e troca de posições. Um desafio para Renato: equilibrar a necessidade de resultado no Gauchão com a intenção de adaptar o time ao centroavante posicionado.
– As vaias foram merecidas. O entrosamento é diferente. O Grêmio não jogava há muito tempo com um centroavante de área, que faça pivô. A gente não tem esse tempo todo para treinar. Nesse momento em que você muda o sistema que vem dando certo, não é assim, não. Temos que pensar no Gaúcho – reconheceu Renato.
O terceiro empate consecutivo do Grêmio no Gauchão, porém, se consolidou com dois tempos distintos e uma irregularidade ironicamente regular nas últimas apresentações gremistas. Barrios, com dores, virou dúvida no discurso de Renato. Mas o time só irá aprender a jogar com o paraguaio com sequência. O próximo compromisso gremista será na quarta-feira, contra o líder Novo Hamburgo, no Estádio do Vale, às 21h45.
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Comentários
Comentários (3)
O maior problema é aquela dupka de volantes e aquele lateral-esquerdo inútil, p Marcelo Oliveira não faz nada campo, é o mesmo que jogar com 10.
não podemos recriminar muito nosso tricolor o santos nao foi bem igual a nos ou ate pior perdeu de virada
tentaram recompor a saída do walace com Michel reforços de série b deu nisso agora aguentem
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