Amarrado, Grêmio perde a primeira com velhos erros, troca tardia e apatia

Tricolor sofre com bola aérea e gols perdidos e também com demora de Renato em lançar mão de Bolaños, que é aposta para a temporada e fez o gol gremista


Fonte: GloboEsporte

Amarrado, Grêmio perde a primeira com velhos erros, troca tardia e apatia
Depois da estreia com vitória, o Grêmio conheceu o gostinho amargo da primeira derrota em 2017. Evidente que uma série de atenuantes podem ser levados em consideração, afinal foram dois jogos em quatro dias com a mesma equipe. Mas o 2 a 1 para o Caxias mostrou algumas situações que o próprio Renato Portaluppi admitiu que precisará trabalhar, especialmente a apatia do time. Em uma espécie de flashback, velhos erros apareceram, como a bola aérea defensiva e a falta de eficiência no ataque.

Em início de temporada, o time gremista ainda está em processo de evolução, especialmente física e de ritmo de jogo. O próprio treinador já afirmou que será necessário esperar pelo menos cinco rodadas para ver um melhor rendimento do Tricolor. Mas ninguém tapou o sol com a peneira em Caxias do Sul: a atuação foi abaixo do esperado.

– Estamos no início da temporada. A gente não pode exigir do grupo o que está apresentando no final do ano passado. Aos pouquinhos, vão adquirindo o ritmo de jogo. O futebol dá oportunidade para quem sai jogando, para quem entra – disse Renato.

Apatia e sem pressão na marcação

Após o jogo, o goleiro Marcelo Grohe detectou falta de pegada na equipe. O Grêmio não mostrou a mesma disposição de outros jogos na marcação. Faltou pressão na bola para incomodar mais o Caxias, que teve liberdade para criar. O volante Elyeser, especialmente, conseguia se desprender e avançar para ocupar o campo ofensivo – foi derrubado diversas vezes por Maicon. O Tricolor teve problema na saída de bola (veja no vídeo a marcação forte do Caxias) e ficou muito estático em campo, sem a tradicional movimentação com toques curtos.

– Aqui são jogos de muito rebote, quem ganha a primeira bola tem muita porcentagem de ganhar o jogo. Nos faltou hoje. Todo mundo tratou de fazer o melhor. Tem que felicitar o Caxias, que fez um jogo inteligente. Quando pode fazer o gol, fez – avaliou Kannemann.

Bola aérea entra

Um velho problema, superado depois da chegada de Renato Portaluppi ao clube, em setembro do ano passado, deu as caras novamente. Não só no segundo gol de Caxias, marcado por Gilmar, mas também em outros dois lances de Edson Borges (veja um no lance acima). O Caxias assustou basicamente assim e depois em escapadas rápidas. Renato mostrou-se tranquilo e afirmou que o time não irá ser imbatível no fundamento.

– Pode ser o 20º jogo e podemos tomar gol de cabeça. O meu time está muito bem treinado na bola aérea também. Passei a semana toda falando para os meus jogadores evitarem fazer falta desnecessária na área, evitar o escanteio, porque a jogada forte é a bola aérea. O Grêmio voltou a tomar gol de bola aérea. O Grêmio não é um time imbatível na bola aérea. E o time do Caxias tinha time muito mais alto que o meu – explicou o treinador gremista.

Saga dos gols perdidos

Também um problema em 2016, os gols perdidos no primeiro tempo poderiam ter mudado a história do jogo. Pedro Rocha desperdiçou lances na pequena área, sem goleiro e de frente para Marcelo Pitol. Se o herói da Copa do Brasil tivesse balançado as redes, – o famoso “se” do futebol – poderia ter levado o Grêmio a sorte melhor na partida.

Bolaños última opção

As trocas de Renato todas foram para avançar o time e tentar atacar mais o Caxias. Sua primeira escolha, porém, foi o centroavante Jael, indicação sua, mas que não conta com apreço da torcida. E o fato é que “o Cruel” não teve participação efetiva em campo, ainda se adaptando ao estilo do time – não foi acionado, também, para as jogadas de finalização que precisa.

Everton entrou pela direita, mas o clamor da torcida era por Bolaños. E o equatoriano entrou bem, melhorou a construção, marcou gol no final e mais do que nunca se credencia como alternativa. Pode, inclusive, ganhar uma vaga no time titular.

Ramiro está muito bem pelo lado direito e foi com Bolaños o melhor em campo. O equatoriano poderia aparecer como um meia pelo lado, como fazia Jadson no Corinthians de Tite, mesmo que prefira jogar centralizado, na vaga que hoje é de Douglas. Seria opção, por exemplo, a Pedro Rocha e poderia manter uma alternância de posição que já acontece com Luan.

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