Foto: Divulgação / Hamburgo
Walace foi para o Hamburgo e deixou para trás um rastro de polêmica. A discussão envolve o valor da negociação e a rapidez com que a venda foi fechada. Como pano de fundo, torcedores lamentam nas redes sociais que o clube tenha faturado pouco por um jogador de Seleção Brasileira.
No início da noite de sexta-feira, conforme o presidente Romildo Bolzan Júnior, nenhuma oferta havia sido feita. Na manhã de sábado, depois do jogo-treino contra o Aimoré, o técnico Renato Portaluppi admitiu a chegada de uma proposta. No domingo, o negócio foi confirmado pelo site do clube.
Consultado por Zero Hora, Rogério Braun, representante do jogador, admite que a proposta tenha chegado mesmo na sexta-feira. Só que, pelo menos uma semana antes disso, o clube alemão já acenava com ofertas.
A venda, conforme noticiado, saiu por 10 milhões de euros. Desse total, o Grêmio ficou com 6 milhões de euros, o equivalente a R$ 20,2 milhões, que serão pagos à vista. Além disso, ainda assegurou 10% sobre uma futura venda do volante. Outra fonte informou a ZH que o negócio foi fechado por 8 milhões de euros. O Grêmio mantém seus 6 milhões de euros e o restante é dividido entre o empresário Rogério Braun, representante do jogador (800 mil euros), o investidor Celso Rigo (800 mil euros) e outro empresário envolvido na negociação (400 mil euros).
Em tom indignado, o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, disse no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, que o Grêmio ficou refém da pressão de Walace para jogar na Europa. Segundo Braun, a relação de Walace com o Grêmio é a melhor possível.
Cacalo afirmou que o clube, na intenção de manter Walace, havia oferecido um salário igual ao que ele receberá na Alemanha, mas não obteve acolhida. Rogério Braun nega tal oferta do clube. Na segunda-feira, em entrevista ao programa Bem, Amigos!, do Sportv, Renato Portaluppi disse ter recebido um telefonema do jogador no qual ele dizia que "sua cabeça está lá fora".
— Quando fala isso, não tem como segurar. Você ter jogador insatisfeito é a pior coisa do mundo. Peguei o telefone, liguei para o Odorico (Roman, vice de futebol), falei o pensamento do jogador — contou Renato no programa apresentado por Galvão Bueno.
Cacalo disse ter buscado informações sobre o negócio com Roman, mas recebeu uma resposta que, segundo seu entendimento, pouco esclarecia.
— Respeito o direito de (o dirigente) não querer tornar público, mas busquei a informação com um empresário de futebol que é meu amigo. E fiquei perplexo, estarrecido — disse o debatedor, um dos representantes gremistas do Sala de Redação.
A perplexidade, segundo Cacalo, se deve ao fato de o Grêmio ter recebido a proposta na noite de sexta-feira e ter aceitado no sábado.
— Não tenho conhecimento de um negócio resolvido em 24 horas — continuou o ex-dirigente.
Romildo Bolzan optou por ficar fora da polêmica. Também não prometeu nenhuma manifestação oficial para os próximos dias sobre o tema. Confirmou, apenas, que o clube assegurou mesmo 10% sobre uma transferência posterior.
Questionado se haverá novas vendas em curto prazo, para que se cumpra o item da previsão orçamentária que fala em R$ 60 milhões com negociação de jogadores, respondeu:
— O orçamento pode ser realizado até o final do ano. Isso é tão elementar.
Realista, Bolzan disse que é impossível prometer segurar qualquer jogador se a janela de transferências para a China estará aberta até o final de fevereiro.
Walace, enquanto isso, foi apresentado pelo Hamburgo e já fez ontem, sob neve, seu primeiro treinamento no novo clube.
— É um sonho do Walace estar na Europa, além da questão financeira. Aprender um outro idioma. O Walace é um rapaz precoce, conhecemos ele bem. Sabíamos que esse era o desejo dele — destaca Braun.
Ainda que respeite o clube, o empresário salienta que sempre irá dar prioridade aos interesses do jogador.
— Tenho uma ótima relação com a direção do Grêmio, mas meu compromisso é com meu cliente. Quando surge um negócio adequado, e a venda do Walace, na minha avaliação, foi dentro do valor de mercado — afirma.
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No início da noite de sexta-feira, conforme o presidente Romildo Bolzan Júnior, nenhuma oferta havia sido feita. Na manhã de sábado, depois do jogo-treino contra o Aimoré, o técnico Renato Portaluppi admitiu a chegada de uma proposta. No domingo, o negócio foi confirmado pelo site do clube.
Consultado por Zero Hora, Rogério Braun, representante do jogador, admite que a proposta tenha chegado mesmo na sexta-feira. Só que, pelo menos uma semana antes disso, o clube alemão já acenava com ofertas.
A venda, conforme noticiado, saiu por 10 milhões de euros. Desse total, o Grêmio ficou com 6 milhões de euros, o equivalente a R$ 20,2 milhões, que serão pagos à vista. Além disso, ainda assegurou 10% sobre uma futura venda do volante. Outra fonte informou a ZH que o negócio foi fechado por 8 milhões de euros. O Grêmio mantém seus 6 milhões de euros e o restante é dividido entre o empresário Rogério Braun, representante do jogador (800 mil euros), o investidor Celso Rigo (800 mil euros) e outro empresário envolvido na negociação (400 mil euros).
Em tom indignado, o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, disse no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, que o Grêmio ficou refém da pressão de Walace para jogar na Europa. Segundo Braun, a relação de Walace com o Grêmio é a melhor possível.
Cacalo afirmou que o clube, na intenção de manter Walace, havia oferecido um salário igual ao que ele receberá na Alemanha, mas não obteve acolhida. Rogério Braun nega tal oferta do clube. Na segunda-feira, em entrevista ao programa Bem, Amigos!, do Sportv, Renato Portaluppi disse ter recebido um telefonema do jogador no qual ele dizia que "sua cabeça está lá fora".
— Quando fala isso, não tem como segurar. Você ter jogador insatisfeito é a pior coisa do mundo. Peguei o telefone, liguei para o Odorico (Roman, vice de futebol), falei o pensamento do jogador — contou Renato no programa apresentado por Galvão Bueno.
Cacalo disse ter buscado informações sobre o negócio com Roman, mas recebeu uma resposta que, segundo seu entendimento, pouco esclarecia.
— Respeito o direito de (o dirigente) não querer tornar público, mas busquei a informação com um empresário de futebol que é meu amigo. E fiquei perplexo, estarrecido — disse o debatedor, um dos representantes gremistas do Sala de Redação.
A perplexidade, segundo Cacalo, se deve ao fato de o Grêmio ter recebido a proposta na noite de sexta-feira e ter aceitado no sábado.
— Não tenho conhecimento de um negócio resolvido em 24 horas — continuou o ex-dirigente.
Romildo Bolzan optou por ficar fora da polêmica. Também não prometeu nenhuma manifestação oficial para os próximos dias sobre o tema. Confirmou, apenas, que o clube assegurou mesmo 10% sobre uma transferência posterior.
Questionado se haverá novas vendas em curto prazo, para que se cumpra o item da previsão orçamentária que fala em R$ 60 milhões com negociação de jogadores, respondeu:
— O orçamento pode ser realizado até o final do ano. Isso é tão elementar.
Realista, Bolzan disse que é impossível prometer segurar qualquer jogador se a janela de transferências para a China estará aberta até o final de fevereiro.
Walace, enquanto isso, foi apresentado pelo Hamburgo e já fez ontem, sob neve, seu primeiro treinamento no novo clube.
— É um sonho do Walace estar na Europa, além da questão financeira. Aprender um outro idioma. O Walace é um rapaz precoce, conhecemos ele bem. Sabíamos que esse era o desejo dele — destaca Braun.
Ainda que respeite o clube, o empresário salienta que sempre irá dar prioridade aos interesses do jogador.
— Tenho uma ótima relação com a direção do Grêmio, mas meu compromisso é com meu cliente. Quando surge um negócio adequado, e a venda do Walace, na minha avaliação, foi dentro do valor de mercado — afirma.
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