Foto: Montagem sobre fotos / Camila Domingues, Especial / Camila Domingues, Especial
Até que um novo volante seja contratado, Michel e Jailson irão concorrer para herdar a vaga de Walace, oficializado nesta segunda-feira pelo Hamburgo-ALE. Sem citar nomes, a direção admite buscar outro jogador para a função. O argentino Gago, do Boca Juniors, é especulado.
Volante campeão da Libertadores e mundial em 1983, China indica Michel como o substituto ideal para Walace. Para ele, a passagem pela Série B oferece ao ex-jogador do Atlético-GO todas as credenciais para a função. Jailson, em seu entendimento," é um pouco leve" para atuar na frente da área.
— A segundona é mais difícil que a primeira. Na Série A, você só tem que se manter. Na B, precisa cavar o seu espaço. Michel tem mais credenciais. Quem é bom, chega e se impõe — diz China.
Ao analisar Walace, China discorda da maior parte dos críticos. Entende que o volante foi mal treinado na base, o que hoje acarreta dificuldades técnicas.
— Ele pisa muito em cima da bola, só dá de chapa, o pé esquerdo não existe. Teria que ter sido mais preparado lá em baixo. Se tivesse mais virtudes, seria vendido por 30 milhões de euros, e não por 10 — opina.
Para Gustavo Fogaça, comentarista da Rádio Gaúcha e analista de desempenho, ao vender Walace o Grêmio perde parte de uma coluna vertebral forte e coesa, da qual só restam agora Marcelo Grohe, Geromel, Maicon, Douglas e Luan.
A disputa, em sua opinião, também se resume a Jaílson e Michel. Uma terceira alternativa fica de fora pela estatura.
— Não há no Grêmio outro jogador com as características de Walace. Jailson e Michel vão brigar por posição, sem dúvidas. Se Ramiro fosse mais alto, seria ele. Como Renato já conhece mais o Jailson, esse deve sair na frente. Mas o Michel está mais "pronto", pode ser que roube a posição — diz Fogaça.
Fernando Gago, 30 anos, com passagem pelo Real Madrid entre 2007 e 2012, e que voltou ao Boca Juniors, seu primeiro clube, no final de 2013, seria uma reposição luxuosa. Mas o Grêmio não admite contato com o jogador, cujo contrato com o Boca vence em junho.
— Neste momento, é impossível que ele saia. Tévez se foi (para o futebol chinês) e ele, agora, é o capitão do time. Pode ser que se vá, mas não nesta janela — avalia o jornalista argentino Lucas Ajuria.
A direção não faz promessas mais ousadas de reforços. Para Odorico Roman, vice de futebol, mais importante do que contratar jogador caro ou famoso é trazer jogador bom.
Outras negociações não são descartadas, dada a dificuldade financeira vivida pelo clube.
— Temos que ser claros e objetivos. Tem previsão no orçamento de R$ 60 milhões na entrada de receitas com a venda de jogadores. Dizer que não vai haver saídas é agredir os números. Temos que fazer R$ 60 milhões para manter o equilíbrio de 2017 — avisa o dirigente.
O zagueiro Geromel e o atacante Luan são, depois da saída de Walace, os jogadores com maior possibilidade de venda.
Como a janela de transferências para a Europa se encerra nesta terça, apenas a chinesa, que se estende por todo o mês de fevereiro, seguirá como ameaça aos olhos dos torcedores.
Walace foi negociado por 10 milhões de euros. Detentor de 60% de seus direitos, o Grêmio irá lucrar R$ 20,2 milhões. Parte do valor será usado para quitar pendências.
VEJA TAMBÉM
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- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
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Ao analisar Walace, China discorda da maior parte dos críticos. Entende que o volante foi mal treinado na base, o que hoje acarreta dificuldades técnicas.
— Ele pisa muito em cima da bola, só dá de chapa, o pé esquerdo não existe. Teria que ter sido mais preparado lá em baixo. Se tivesse mais virtudes, seria vendido por 30 milhões de euros, e não por 10 — opina.
Para Gustavo Fogaça, comentarista da Rádio Gaúcha e analista de desempenho, ao vender Walace o Grêmio perde parte de uma coluna vertebral forte e coesa, da qual só restam agora Marcelo Grohe, Geromel, Maicon, Douglas e Luan.
A disputa, em sua opinião, também se resume a Jaílson e Michel. Uma terceira alternativa fica de fora pela estatura.
— Não há no Grêmio outro jogador com as características de Walace. Jailson e Michel vão brigar por posição, sem dúvidas. Se Ramiro fosse mais alto, seria ele. Como Renato já conhece mais o Jailson, esse deve sair na frente. Mas o Michel está mais "pronto", pode ser que roube a posição — diz Fogaça.
Fernando Gago, 30 anos, com passagem pelo Real Madrid entre 2007 e 2012, e que voltou ao Boca Juniors, seu primeiro clube, no final de 2013, seria uma reposição luxuosa. Mas o Grêmio não admite contato com o jogador, cujo contrato com o Boca vence em junho.
— Neste momento, é impossível que ele saia. Tévez se foi (para o futebol chinês) e ele, agora, é o capitão do time. Pode ser que se vá, mas não nesta janela — avalia o jornalista argentino Lucas Ajuria.
A direção não faz promessas mais ousadas de reforços. Para Odorico Roman, vice de futebol, mais importante do que contratar jogador caro ou famoso é trazer jogador bom.
Outras negociações não são descartadas, dada a dificuldade financeira vivida pelo clube.
— Temos que ser claros e objetivos. Tem previsão no orçamento de R$ 60 milhões na entrada de receitas com a venda de jogadores. Dizer que não vai haver saídas é agredir os números. Temos que fazer R$ 60 milhões para manter o equilíbrio de 2017 — avisa o dirigente.
O zagueiro Geromel e o atacante Luan são, depois da saída de Walace, os jogadores com maior possibilidade de venda.
Como a janela de transferências para a Europa se encerra nesta terça, apenas a chinesa, que se estende por todo o mês de fevereiro, seguirá como ameaça aos olhos dos torcedores.
Walace foi negociado por 10 milhões de euros. Detentor de 60% de seus direitos, o Grêmio irá lucrar R$ 20,2 milhões. Parte do valor será usado para quitar pendências.
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