Nova lei pretende punir integrantes de organizadas que se envolvem em brigas (Foto: Reprodução TV Globo)
A legislação esportiva do Brasil promete mudar com a aprovação da chamada Lei Geral do Esporte, proposta que está em fase de anteprojeto e será apresentada na próxima segunda-feira ao Senado Federal. Com o objetivo de unificar as leis do país, como a Lei Pelé e o Estatuto do Torcedor, o projeto está sendo elaborado por um grupo de 13 juristas, entre eles o relator Wladimyr de Moraes, que é professor de direito desportivo da Universidade Federal de Goiás.
Em entrevista ao “Seleção SporTV”, Moraes adiantou cinco temas do relatório de mais de 90 páginas que serão abrangidos na lei: corrupção privada, fundo de incentivo à base, punição de torcidas violentas, contratos profissionais de atletas e arbitragem de conflitos.
Em relação às organizadas, a proposta pretende punir membros de facções que participam de atos violentos e danos ao patrimônio. A intenção é reforçar a chamada “responsabilidade objetiva” das organizações, tanto da instituição quanto dos dirigentes. Atualmente, o prejuízo costuma ser arcado somente pelos clubes.
O objetivo é que até bens de dirigentes de torcidas organizadas que praticam atos de violência possam servir para cobrir os danos que foram causados à praça esportiva, aos bens públicos – disse Moraes.
Um dos itens da proposta também pretende fazer com que a corrupção privada seja considera crime no esporte brasileiro, como acontece nos Estados Unidos. No Brasil, ela não é prevista para nenhum setor. O crime teria pena prevista de até 4 anos de prisão. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por exemplo, foi condenado nos EUA por este tipo de conduta ilegal em contratos de eventos como a Libertadores e Copa América.
Para desenvolver o esporte em sua base, o projeto prevê a criação de um fundo de arrecadação de dinheiro para fomentar a prática esportiva em escolas e universidades, nos moldes do já existente Sistema Nacional do Esporte, que não é efetivo.
- Haverá recursos federais tanto do orçamento da União quanto das Loterias e de outras fontes que ainda estamos trabalhando com a consultoria legislativa do Senado que possam ser utilizadas. O fundo passaria automaticamente recursos para os estados e, deles, para os municípios, que também teriam seus fundos. Isso significa prática de educação física nas escolas, fomento à formação esportiva e mais pessoas dedicadas à prática esportiva – disse Moraes.
As novas regras ainda incluem levar a exigência do contrato especial de trabalho esportivo para outras modalidades além do futebol. A Lei Pelé torna obrigatório o vínculo apenas no futebol, o que seria modificado. Na nova lei, qualquer atleta com vínculo empregatício passaria a contar com benefícios como INSS e FGTS.
O último ponto adiantado por Moraes se refere à criação de painéis de arbitragem para tratar de conflitos e conciliações no âmbito do direito esportivo, responsabilidade que hoje recai sobre os tribunais do esporte, os TJDs.
VEJA TAMBÉM
- Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
- Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Em entrevista ao “Seleção SporTV”, Moraes adiantou cinco temas do relatório de mais de 90 páginas que serão abrangidos na lei: corrupção privada, fundo de incentivo à base, punição de torcidas violentas, contratos profissionais de atletas e arbitragem de conflitos.
Em relação às organizadas, a proposta pretende punir membros de facções que participam de atos violentos e danos ao patrimônio. A intenção é reforçar a chamada “responsabilidade objetiva” das organizações, tanto da instituição quanto dos dirigentes. Atualmente, o prejuízo costuma ser arcado somente pelos clubes.
O objetivo é que até bens de dirigentes de torcidas organizadas que praticam atos de violência possam servir para cobrir os danos que foram causados à praça esportiva, aos bens públicos – disse Moraes.
Um dos itens da proposta também pretende fazer com que a corrupção privada seja considera crime no esporte brasileiro, como acontece nos Estados Unidos. No Brasil, ela não é prevista para nenhum setor. O crime teria pena prevista de até 4 anos de prisão. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por exemplo, foi condenado nos EUA por este tipo de conduta ilegal em contratos de eventos como a Libertadores e Copa América.
Para desenvolver o esporte em sua base, o projeto prevê a criação de um fundo de arrecadação de dinheiro para fomentar a prática esportiva em escolas e universidades, nos moldes do já existente Sistema Nacional do Esporte, que não é efetivo.
- Haverá recursos federais tanto do orçamento da União quanto das Loterias e de outras fontes que ainda estamos trabalhando com a consultoria legislativa do Senado que possam ser utilizadas. O fundo passaria automaticamente recursos para os estados e, deles, para os municípios, que também teriam seus fundos. Isso significa prática de educação física nas escolas, fomento à formação esportiva e mais pessoas dedicadas à prática esportiva – disse Moraes.
As novas regras ainda incluem levar a exigência do contrato especial de trabalho esportivo para outras modalidades além do futebol. A Lei Pelé torna obrigatório o vínculo apenas no futebol, o que seria modificado. Na nova lei, qualquer atleta com vínculo empregatício passaria a contar com benefícios como INSS e FGTS.
O último ponto adiantado por Moraes se refere à criação de painéis de arbitragem para tratar de conflitos e conciliações no âmbito do direito esportivo, responsabilidade que hoje recai sobre os tribunais do esporte, os TJDs.
VEJA TAMBÉM
- Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
- Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Nova base do Grêmio é apresentada no Centro de Formação Tricolor.
Torcida gremista aprova contratação de Luís Castro com grande maioria em enquete.
Grêmio planeja fortalecer base e define plano com Luís Castro para 2026.
Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
Grêmio mira conquista inédita na final da Copa Feminina.
Grêmio lança campanha de antecipação de mensalidades para sócios do clube
ceo do grêmio alerta para desejo do flamengo de dominar o brasileirão
Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa