Roger Flores destaca inteligência de Luan e "DNA tocador" do Grêmio

Comentarista analisa golaço do jovem atacante tricolor no Mineirão e que abriu o placar na vitória de 2 a 0 sobre o Cruzeiro, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil


Fonte: SportTV

Roger Flores destaca inteligência de Luan e DNA tocador do Grêmio
Luan abriu o placar contra o Grêmio com um golaço (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)

Mesmo jogando no Mineirão, o Grêmio não se intimidou e venceu o Cruzeiro por 2 a 0, dando grande passo para mais uma final de Copa do Brasil. De acordo com Roger Flores, o time comandado por Alexandre Mendes (Renato Gaúcho estava suspenso) usou bem a capacidade de ter a posse de bola a favor para chegar ao gol adversário. Além disso, segundo o comentarista do SporTV, o time tricolor contou com a categoria e inteligência de Luan para dar início à importante vitória fora de casa.

- O Grêmio tem DNA de time tocador, que gosta da posse de bola, que se movimenta, faz triangulações e, contra o Cruzeiro, fez isso com muito espaço. Foi mais de um minuto com a bola no pé, 23 passes e caiu no Luan, que quebrou um jejum de 12 jogos sem fazer gol. O Luan só tinha possibilidade de fazer aquilo e ele é muito inteligente. Percebe que o Rafael está um pouco adiantado e dá o tapa na bola - disse Roger Flores, analisando o gol que abriu o placar no Mineirão.

Apesar da vitória por 2 a 0, que permite até que o Grêmio perca por um gol de diferença em Porto Alegre, Roger Flores afirma que o Cruzeiro chegou a pressionar o time tricolor no início do jogo. O problema, de acordo com o comentarista, foi o excesso de espaços vazios no meio-campo mineiro e que aumentou após as substituições de Mano Menezes.

- O Grêmio, primeiro, soube suportar a pressão do Cruzeiro nos 15 minutos iniciais do jogo e estava meio "atabalhoado" nesse período. O Grêmio não conseguia fechar os espaços do Cruzeiro, errava muito no setor defensivo, mas foi se equilibrando na partida e começou a tomar conta do jogo. A intermediária do Cruzeiro era um vazio e ninguém diminuía espaço na marcação. E acho que o Mano se precipitou (na substituição de Lucas por Alisson) e o time ficou muito aberto. Surgiram muitos espaços e 2 a 0 ficou barato. Se o Grêmio impõe mais velocidade, mais ímpeto, dava para fazer o terceiro, porque era muito espaço no setor defensivo do Cruzeiro - concluiu Roger Flores.

Na próxima quarta-feira, dia 2 de novembro, os times se enfrentam na segunda partida da semifinal. Se o Cruzeiro devolver os 2 a 0 na Arena do Grêmio, a classificação se decide nos pênaltis. O time mineiro avança para a final se conseguir uma diferença de mais de dois gols ou com o placar de 3 a 1 em diante.

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