Lucas Uebel /Grêmio,Divulgação
A chegada de Renato Portaluppi fez bem a Ramiro. Um turno atrás, contra o mesmo Atlético-PR, adversário do Grêmio nesta noite, 21h, na Arena, o volante levou o segundo cartão vermelho em cinco jogos e despertou a ira da torcida. Agora, na condição de meia, se firmou como substituto de Giuliano no time e virou homem de confiança do técnico.
Foi com Renato, inclusive, que Ramiro ganhou a primeira sequência como titular em 2013. Contratado no início daquele ano do Juventude, passou seis meses no sub-20 até ser pinçado ao profissional por Luxemburgo. E virou peça importante no tripé de meio-campo montado por Portaluppi, junto a Souza e Riveros. Com Enderson Moreira e Felipão, seguiu prestigiado. Tanto que 2014 foi o ano em que mais jogou no Grêmio, com 54 partidas e três gols.
Mas seu 2015 foi de esquecer. Em janeiro, sofreu uma torção no joelho esquerdo em amistoso com o Novo Hamburgo e ficou afastado do time por 50 dias. Um mês depois do retorno, rompeu, contra o Juventude, na semifinal do Gauchão, o ligamento do mesmo joelho, tendo de passar por cirurgia e uma rotina de sessões de fisioterapia por seis meses para se recuperar.
Veio 2016 e a esperança de ganhar sequência no time de Roger ruiu, em janeiro, com uma torção no tornozelo. Depois, Ramiro seria um dos acometidos por um surto de caxumba, ficando em isolamento para se recuperar. Seu ano foi começar só em abril, marcando gol da vitória sobre o Toluca, pela Libertadores.
De volante, passou a lateral-direito com Roger, até pela carência de opções para a função no grupo. Com a chegada de Edílson, voltou ao meio-campo, como substituto imediato de Walace e Maicon. Até que levou os cartões vermelhos contra Fluminense e Atlético-PR. Marcado pela torcida, Ramiro ouvia vaias a cada vez que era chamado para entrar no time. Mas não esmoreceu.
— Às vezes, as cobranças são exageradas. Muita gente não sabe que a família e os amigos sofrem com isso. Todos passam por momentos difíceis, mas ninguém entra em campo para não dar o melhor — diz Gilnei Benetti, pai de Ramiro.
Com a saída de Roger e a chegada de Renato, seu posicionamento mudou. Passou a ser meia, cumprindo a função pelo lado direito que era de Giuliano. Primeiro técnico a utilizar Ramiro nesta posição, no Juventude, em 2011, Picoli lembra que ele fez a diferença contra o Grêmio, então treinado por Renato, marcando um dos gols da vitória caxiense por 3 a 2 no Gauchão.
— Ele sempre teve esta polivalência. Vendemos o titular da posição e o presidente me perguntou quem seria o nosso meia. Na hora, disse que apostaria no Ramiro — lembra Picoli, hoje treinador do Ferroviária-SP.
A história se repetiu agora com Renato. E rendeu frutos: com o golaço na vitória sobre o Palmeiras, pela Copa do Brasil, Ramiro fez as pazes com a torcida.
— Aquele gol deu um upgrade na carreira dele, as pessoas olham de forma diferente para ele. O fato de o Renato tratar todos os atletas de forma igual, dar carinho a eles, influencia. Ele está mais à vontade e confiante — avalia Gilnei.
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Foi com Renato, inclusive, que Ramiro ganhou a primeira sequência como titular em 2013. Contratado no início daquele ano do Juventude, passou seis meses no sub-20 até ser pinçado ao profissional por Luxemburgo. E virou peça importante no tripé de meio-campo montado por Portaluppi, junto a Souza e Riveros. Com Enderson Moreira e Felipão, seguiu prestigiado. Tanto que 2014 foi o ano em que mais jogou no Grêmio, com 54 partidas e três gols.
Mas seu 2015 foi de esquecer. Em janeiro, sofreu uma torção no joelho esquerdo em amistoso com o Novo Hamburgo e ficou afastado do time por 50 dias. Um mês depois do retorno, rompeu, contra o Juventude, na semifinal do Gauchão, o ligamento do mesmo joelho, tendo de passar por cirurgia e uma rotina de sessões de fisioterapia por seis meses para se recuperar.
Veio 2016 e a esperança de ganhar sequência no time de Roger ruiu, em janeiro, com uma torção no tornozelo. Depois, Ramiro seria um dos acometidos por um surto de caxumba, ficando em isolamento para se recuperar. Seu ano foi começar só em abril, marcando gol da vitória sobre o Toluca, pela Libertadores.
De volante, passou a lateral-direito com Roger, até pela carência de opções para a função no grupo. Com a chegada de Edílson, voltou ao meio-campo, como substituto imediato de Walace e Maicon. Até que levou os cartões vermelhos contra Fluminense e Atlético-PR. Marcado pela torcida, Ramiro ouvia vaias a cada vez que era chamado para entrar no time. Mas não esmoreceu.
— Às vezes, as cobranças são exageradas. Muita gente não sabe que a família e os amigos sofrem com isso. Todos passam por momentos difíceis, mas ninguém entra em campo para não dar o melhor — diz Gilnei Benetti, pai de Ramiro.
Com a saída de Roger e a chegada de Renato, seu posicionamento mudou. Passou a ser meia, cumprindo a função pelo lado direito que era de Giuliano. Primeiro técnico a utilizar Ramiro nesta posição, no Juventude, em 2011, Picoli lembra que ele fez a diferença contra o Grêmio, então treinado por Renato, marcando um dos gols da vitória caxiense por 3 a 2 no Gauchão.
— Ele sempre teve esta polivalência. Vendemos o titular da posição e o presidente me perguntou quem seria o nosso meia. Na hora, disse que apostaria no Ramiro — lembra Picoli, hoje treinador do Ferroviária-SP.
A história se repetiu agora com Renato. E rendeu frutos: com o golaço na vitória sobre o Palmeiras, pela Copa do Brasil, Ramiro fez as pazes com a torcida.
— Aquele gol deu um upgrade na carreira dele, as pessoas olham de forma diferente para ele. O fato de o Renato tratar todos os atletas de forma igual, dar carinho a eles, influencia. Ele está mais à vontade e confiante — avalia Gilnei.
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