"Tampão", insegurança e zero reforço: os desafios do novo técnico do Grêmio


Fonte: Uol esporte

"Tampão", insegurança e zero reforço: os desafios do novo técnico do Grêmio
RODRIGO RODRIGUES/GREMIO FBPA
Enquanto prepara o anúncio de um novo treinador para os próximos dias, a direção do Grêmio sabe que o profissional contratado vai conviver com dificuldades. Não bastasse o clima de insegurança gerado pelas recentes brigas políticas no clube, um mandato curto atrelado a eleição presidencial e a ausência de reforços tornarão o trabalho mais complicado.

Rogério Micale e Milton Mendes são os mais cotados no momento. O primeiro conquistou recentemente o ouro olímpico com a seleção brasileira e é elogiado pelo trabalho com jovens. O segundo ganha elogios pelo rendimento que conseguiu com o Santa Cruz. Tirou mais do que o limitado elenco poderia dar. Por isso, é visto com bons olhos para seguir o trabalho iniciado por Roger Machado. Em entrevista ao UOL Esporte, deixou claro que depende apenas de um contato para se acertar com o clube.

A quinta-feira foi marcada por reuniões. O presidente Romildo Bolzan Júnior esteve com os demais pares de direção. Definiu que acumulará função no departamento de futebol de forma interina. Manteve, dos antigos dirigentes da pasta, apenas o executivo Júnior Chávare.

Bolzan espera para anunciar o novo comandante no momento mais oportuno. Por enquanto, precisará dosar um dos pilares das dificuldades que o técnico terá: a insegurança interna.

O Grêmio vive um claro processo eleitoral. No próximo dia 24, 180 cadeiras do Conselho Deliberativo serão renovadas. Enquanto movimentos de oposição acusam o mandatário de 'utilização da máquina' para apoiar seus grupos de apoio, a situação se defende utilizando a restruturação como base de campanha. Mas o clima é tenso e pesado a cada encontro.

E uma eleição irá determinar, também, um eventual tempo de contrato do novo comandante. O cargo de presidente estará vago a partir de dezembro. Uma eleição irá determinar o novo dono do posto máximo, que agora passará a ter mandato de três anos. Se firmar contrato superior a três meses com o treinador, Romildo poderá vê-lo sair dependendo do resultado eleitoral. E um vínculo tão curto é pouco provável para qualquer profissional. Eis um dilema a ser vencido.

Além disso, o novo treinador não receberá reforço algum. Com elenco fechado e política de austeridade, o Grêmio adota o discurso de 'vamos com o que tem' e não dará novos jogadores ao comandante que chegar. Aposta, ainda, no fortalecimento do grupo a partir da confiança, já que até mesmo os jogadores não escondem a desconfiança. Tanto que Pedro Geromel admitiu publicamente que o elenco gremista não é forte o suficiente após a derrota para a Ponte Preta.

Diante do Fluminense, no domingo (18), o Grêmio será comandado pelo interino James Freitas. A tendência é que para o jogo da próxima quarta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o novo comandante já esteja trabalhando.


VEJA TAMBÉM
- PROPOSTA ABAIXO DAS EXPECTATIVAS! Boca inicia investida, mas negociação esbarra em valores baixos!
- JOÃO LUCAS É TITULAR, GRANDO NÃO PODE FARDAR E EDENÍLSON É PÉ-FRIO
- NEGOCIAÇÃO HISTÓRICA EM ANDAMENTO! Grêmio perto de fechar maior compra de sua história!






Comentários



e que venha o Lins treinar esse time

quanto blablabá !. conselho do Gremio tira logo esse presidente fracote que deixa nosso tricolor frágil triste sem comando jogadores sem vontade de vencer fracos obrigado...

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Leia também

15/1/2025







14/1/2025