Corinthians e Grêmio começaram o ano com grandes expectativas e não conseguiram corresponder ao que o torcedor esperava.
Apesar disso, as duas equipes sempre mostraram um padrão, até nos piores jogos - contra Nacional e Rosario.
O peso do emocional, sempre muito grande numa Libertadores, pode ter afetado a melhor execução do modelo que os professores propõem.
Esses modelos foram bem vistos na Arena Corinthians.
Duas equipes que sabiam exatamente o que fazer com a bola e sem ela.
Que encurtavam o espaço na defesa assim como tentavam abrir buracos no ataque.
O 0x0 não agradou, mas mostrou boas ideias que precisam de tempo para se transformarem em prática.
Que no futebol existe uma pressão e cobrança enormes, não é novidade pra ninguém. Mas essa cobrança nem sempre corresponde à realidade.
Precisamos sempre lembrar que jogadores são humanos como nós: possuem sonhos, vontades, desejos, dias bons e dias ruins de trabalho. Nem sempre dá pra jogar bem.
O caso do Corinthians mostra bem porque o tempo resolve tudo. Pegue o exemplo de André, por exemplo.
Tite insiste com ele, acredita e ensina os mesmos movimentos que Vágner Love fazia dentro do 4-1-4-1: jogar de costas para esperar a infiltração dos pontas e de Fágner, morder os volantes adversários e sempre procurar entrar na área livre de marcação.
André tem qualidade para fazer isso.
Mas ele precisa de tempo, um pouco mais de vontade também, convencimento…
O mesmo vale para Guilherme.
Desde que voltou ao Brasil, o camisa 10 jogou como meia central ou centroavante, com um perfil mais agressivo, de procurar a área ou a finalização o tempo todo.
É um jogador diferente de Renato Augusto, mas pode fazer a mesma função desde que acredite, queira, veja os erros que comete nos vídeos pós-jogo…
As coisas não acontecem de um dia para o outro.
O Grêmio não solucionou o problema da bola parada defensiva só porque não tomou gols do Corinthians.
Bollaños jogou bem ontem, mas isso não quer dizer que vai jogar bem sempre.
E Luan, que mudou de função no ano passado e nem sempre consegue ter boas atuações em sequência?
De novo: tempo.
O problema da bola parada defensiva começava lá atrás, com o Tricolor Gaúcho pressionando menos o adversário e deixando as jogadas penetrarem mais no seu terço defensivo…zagueiros, laterais e volantes ficam mais expostos assim.
Ontem, com Bobô e Bollaños à frente, a equipe de Roger Machado pressionou e conseguiu propor o jogo no primeiro tempo, sempre trocando passes curtos com muita aproximação de quem está por perto.
O camisa 23 funcionou como um atacante de movimentação: buscava os lados, saía da cola dos zagueiros para receber a bola, entrava na área e buscava servir de referência para as bolas longas da defesa.
Ele pode jogar de muitas maneiras, e cada maneira vai precisar de muito treino, insistência e vontade do jogador para dar certo.
Muita gente gosta de cornetar os técnicos com um grito: “teimoso!”. Mas o que é "ser teimoso"? Técnicos precisam acreditar no que fazem. E treinar, corrigir, cobrar…teimosia nada mais é do que uma grande virtude de grandes treinadores: acreditar numa ideia e acreditar no ser humano que entra em campo. Corinthians e Grêmio vão precisar de tempo - na vida e no futebol ele costuma resolver tudo.
VEJA TAMBÉM
- Mano Menezes se despede da torcida e deixa futuro indefinido: Seguimos de cabeça erguida
- Grêmio fecha com Luís Castro e comissão GIGANTE: veja quem chega com o novo técnico!
- Luís Castro substitui Mano Menezes e inicia revolução no Grêmio: dois craques do Palmeiras estão na lista!
Apesar disso, as duas equipes sempre mostraram um padrão, até nos piores jogos - contra Nacional e Rosario.
O peso do emocional, sempre muito grande numa Libertadores, pode ter afetado a melhor execução do modelo que os professores propõem.
Esses modelos foram bem vistos na Arena Corinthians.
Duas equipes que sabiam exatamente o que fazer com a bola e sem ela.
Que encurtavam o espaço na defesa assim como tentavam abrir buracos no ataque.
O 0x0 não agradou, mas mostrou boas ideias que precisam de tempo para se transformarem em prática.
Que no futebol existe uma pressão e cobrança enormes, não é novidade pra ninguém. Mas essa cobrança nem sempre corresponde à realidade.
Precisamos sempre lembrar que jogadores são humanos como nós: possuem sonhos, vontades, desejos, dias bons e dias ruins de trabalho. Nem sempre dá pra jogar bem.
O caso do Corinthians mostra bem porque o tempo resolve tudo. Pegue o exemplo de André, por exemplo.
Tite insiste com ele, acredita e ensina os mesmos movimentos que Vágner Love fazia dentro do 4-1-4-1: jogar de costas para esperar a infiltração dos pontas e de Fágner, morder os volantes adversários e sempre procurar entrar na área livre de marcação.
André tem qualidade para fazer isso.
Mas ele precisa de tempo, um pouco mais de vontade também, convencimento…
O mesmo vale para Guilherme.
Desde que voltou ao Brasil, o camisa 10 jogou como meia central ou centroavante, com um perfil mais agressivo, de procurar a área ou a finalização o tempo todo.
É um jogador diferente de Renato Augusto, mas pode fazer a mesma função desde que acredite, queira, veja os erros que comete nos vídeos pós-jogo…
As coisas não acontecem de um dia para o outro.
O Grêmio não solucionou o problema da bola parada defensiva só porque não tomou gols do Corinthians.
Bollaños jogou bem ontem, mas isso não quer dizer que vai jogar bem sempre.
E Luan, que mudou de função no ano passado e nem sempre consegue ter boas atuações em sequência?
De novo: tempo.
O problema da bola parada defensiva começava lá atrás, com o Tricolor Gaúcho pressionando menos o adversário e deixando as jogadas penetrarem mais no seu terço defensivo…zagueiros, laterais e volantes ficam mais expostos assim.
Ontem, com Bobô e Bollaños à frente, a equipe de Roger Machado pressionou e conseguiu propor o jogo no primeiro tempo, sempre trocando passes curtos com muita aproximação de quem está por perto.
O camisa 23 funcionou como um atacante de movimentação: buscava os lados, saía da cola dos zagueiros para receber a bola, entrava na área e buscava servir de referência para as bolas longas da defesa.
Ele pode jogar de muitas maneiras, e cada maneira vai precisar de muito treino, insistência e vontade do jogador para dar certo.
Muita gente gosta de cornetar os técnicos com um grito: “teimoso!”. Mas o que é "ser teimoso"? Técnicos precisam acreditar no que fazem. E treinar, corrigir, cobrar…teimosia nada mais é do que uma grande virtude de grandes treinadores: acreditar numa ideia e acreditar no ser humano que entra em campo. Corinthians e Grêmio vão precisar de tempo - na vida e no futebol ele costuma resolver tudo.
VEJA TAMBÉM
- Mano Menezes se despede da torcida e deixa futuro indefinido: Seguimos de cabeça erguida
- Grêmio fecha com Luís Castro e comissão GIGANTE: veja quem chega com o novo técnico!
- Luís Castro substitui Mano Menezes e inicia revolução no Grêmio: dois craques do Palmeiras estão na lista!

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Palpites de Placar Exato da Sportytrader: Estratégia ou Sorte?
Mano Menezes se despede da torcida e deixa futuro indefinido: Seguimos de cabeça erguida
Grêmio fecha com Luís Castro e comissão GIGANTE: veja quem chega com o novo técnico!
Luís Castro substitui Mano Menezes e inicia revolução no Grêmio: dois craques do Palmeiras estão na lista!
Grêmio recebe oferta do Nacional por Cristian Olivera
Grêmio avança em negociação e está próximo de fechar com Luís Castro
Grêmio reforça diálogo com CBF e participa de Conselho Técnico do Brasileirão
Ex-jogadores promovem partida solidária com garis do Rio Grande do Sul.
Atacante de saída? Time do Uruguai enviou uma proposta para comprar atacante do Grêmio
Cristian Olivera recebe proposta do Nacional e avalia deixar o Grêmio
Luis Castro está próximo de ser anunciado pelo Grêmio.
Grêmio x São Paulo duelam nas quartas da Copinha Feminina; Onde assistir
Grêmio planeja investida por Veiga, do Palmeiras, a pedido de Luís Castro.
Não vai mais vir? Negociação com Luís Castro trava e acordo demora para sair
Próximas Etapas da Nova Diretoria no Cronograma do Grêmio para 2026
Gremio busca mais recursos para sair do momento difícil no futebol.