Rui Costa vê Grêmio abalado e fala em trabalhar emocional

Rui Costa vê Grêmio abalado e fala em trabalhar emocional
Crédito: Lucas Uebel / Grêmio / CP

Apesar da derrota de 2 a 0 no Gre-Nal desse domingo, o diretor-executivo do Grêmio, Rui Costa, enxergou um time melhor do que aquele que entrou em campo nas rodadas anteriores do Campeonato Brasileiro. O dirigente destacou o papel do técnico Luiz Felipe Scolari na melhora da equipe, mas admitiu que a questão emocional ainda precisa ser trabalhada junto ao grupo de jogadores.

"É bom salientar que o Felipe teve apenas uma semana de trabalho e conseguiu montar uma equipe competente, que na minha avaliação foi muito bem no primeiro tempo. No segundo, tomamos aquele e gol e o peso dos clássicos anteriores aparece. É preciso trabalhar o aspecto emocional e a confiança. O resultado é ruim e nos incomoda, mas é preciso olhar para frente porque ali adiante teremos mais um adversário", disse em entrevista coletiva.

Rui Costa não soube explicar a razão para derrotas em sequências nos últimos Gre-Nais. O dirigente lamentou que os gols do adversário tenham sido feitos através de lances trabalhados, algo comentado nas preleções de Felipão. "Não ganhamos clássicos por vários motivos e podemos ficar aqui duas horas conversando sobre isso. Em alguns jogos, atuamos bem e em outros o adversário foi muito superior a nós. Ontem, o Inter teve dois lances e fez dois gols. Foram situações comentadas e agora é necessário corrigi-las", avisou.

O clássico desse domingo começou equilibrado e durante boa parte do jogo o Grêmio teve mais posse de bola que o Inter dentro do Beira-Rio. Através dessa situação, Rui Costa acredita que o Colorado não teve a supremacia que justificasse o placar de 2 a 0. "Os resultados têm sido desfavoráveis, mas eu não acredito que o Inter seja tão superior ao Grêmio. Nós fomos melhor no primeiro tempo, por exemplo. O Grêmio ainda tem chances de reagir no Brasileirão e irá encarar o jogo contra o Criciúma como uma decisão. No momento correto, vamos pensar na Copa do Brasil", acrescentou.

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