Perda de fôlego no segundo turno faz Grêmio viver maior 'pressão' no G-4

Tricolor pode acabar próxima rodada apenas dois pontos à frente do quarto colocado, menor distância desde o início do returno; time oscila em "blocos" avaliados por Roger


Fonte: GloboEsporte

Perda de fôlego no segundo turno faz Grêmio viver maior pressão no G-4
Grupo do Grêmio ouve instruções de Roger Machado (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)

A campanha ainda é boa e as chances de garantir o terceiro lugar são grandes – 96% de permanecer no G-4 até o final do Brasileirão. Mas é inegável que a oscilação presente no segundo turno deu um novo tom à reta final de competição para o Grêmio. No retorno do Brasileiro após mais um período sem jogos, o Tricolor terá a obrigação de vencer se não quiser viver a pior “pressão” de um quarto colocado e ver ameaçada a vaga direta na Libertadores 2016.

Desde o início do returno, o Grêmio sempre manteve pelo menos quatro pontos de vantagem sobre o rival imediatamente abaixo. Ao término da 35ª rodada, quando os gaúchos enfrentam o Fluminense, na Arena, a equipe de Roger pode estar, no pior dos quadros, dois pontos à frente do Santos.

Basta que o Peixe vença o Flamengo e o Grêmio perca na Arena para que a maior “pressão” do quarto colocado ocorra. Em hipótese de empate com os cariocas, o Tricolor ficaria a três pontos dos paulistas a partir de um triunfo santista. Isso, claro, em um cenário mais dramático para os gremistas. É possível também que os comandados por Roger acabem a rodada a oito pontos do rival atualmente mais próximo, maior distância desde a 30ª rodada, quando nove pontos separaram gremistas e alvinegros. (Confira as distâncias para o 4º colocado abaixo)
– Temos que buscar a consolidação da vaga diante do nosso torcedor – resumiu o diretor executivo Rui Costa.

O segundo turno gremista registra queda em relação ao primeiro. Para explicar, o GloboEsporte.com separou, como faz Roger, a campanha em pequenos grupos de cinco jogos. São sete, no total. No primeiro turno, o Grêmio teve 66,6% no primeiro bloco (Goiás, Corinthians, São Paulo, Atlético-PR e Palmeiras), 80% no segundo (Avaí, Cruzeiro, Santos, Chapecoense e Vasco), 46,6% no terceiro (Flamengo, Sport, Fluminense, Inter e Atlético-MG), 73,3% no quarto (Joinville, Ponte Preta, Coritiba, Figueirense e Goiás), 46,6% no quinto (Corinthians, São Paulo, Atlético-PR, Palmeiras e Avaí) e 53,33% no sexto (Cruzeiro, Santos, Chapecoense, Vasco e Flamengo).



O último bloco foi aberto com a derrota para o Sport e terá os jogos com Fluminense, Inter, Atlético-MG e Joinville. Roger tem 31 partidas no Brasileirão, com 16 vitórias, 7 empates e oito derrotas – aproveitamento de 59,13%.

– O jogo é sempre decisivo. Cada ponto que você deixa de conquistar, você precisa recuperar. O Sport queria muito porque jogava em casa. Precisávamos recuperar os pontos da Chapecoense. Nossa vaga está bem encaminhada, mas não assegurada. Temos jogos para definir o que queremos – destacou Roger em entrevista coletiva após a derrota para o Sport no Recife.

A intenção ainda é buscar a segunda posição. Mas a missão ficou mais difícil, já que o Atlético-MG está seis pontos na frente e tem três vitórias a mais, faltando quatro rodadas para o final do Brasileirão. A CBF reserva de prêmio R$ 6,3 milhões ao vice e R$ 4,3 milhões para o terceiro.

A reapresentação gremista ocorre na tarde desta quarta-feira. A semana sem jogos terá trabalhos ainda nas tardes de quinta, sexta e sábado. O domingo prevê folga aos jogadores, que voltam na outra segunda-feira pela manhã. O duelo com o Fluminense ocorre na quinta-feira, dia 19, às 19h30, na Arena.


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