A parada para os jogos da Seleção nas eliminatórias da Copa de 2018 não teve lá grandes novidades. O G-3 segue constante. Corinthians, Atlético-MG e Grêmio voltaram a vencer na 30ª rodada do Brasileirão e seguem firmes na luta pelo título e pela vaga na Libertadores - o Tricolor Gaúcho enfrentou adversário direto, o Santos, em quarto lugar, e abriu nove pontos de vantagem sobre o quarto colocado. Claro que o líder, o Timão, cinco pontos à frente do vice-líder, o Galo, mantém o favoritismo para dar mais uma volta olímpica. A oito rodadas do fim, a maior surpresa, ocasionada por uma série de derrotas dos que brigam pelo quarto lugar, foi o pulo da Macaca.
Mas e o Santos? Bem, o quarto colocado foi ao Sul encarar o Grêmio e perdeu a partida e a chance de aumentar sua frente para os até então sete rivais diretos pela vaga. São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Internacional mantiveram suas inconstâncias e saíram todos derrotados. Quem se deu bem com isso foi a Ponte Preta: bateu o Verdão por 1 a 0 fora de casa na quarta-feira e agora, em nono, com 44 pontos, pode na próxima rodada até ocupar o quarto posto, dependendo de uma combinação de resultados para lá de inusitada... Mas pelo que aconteceu nessa rodada, a Macaca pode aprontar novamente.
O jogo em 140 caracteres
Mesmo com mais posse de bola e mais iniciativa, o Atlético-MG roubou mais bolas que o Internacional no jogo: 13 contra 11 do Colorado.
Os números traduzem o domínio do Atlético-MG: o Galo teve mais posse de bola (53% contra 47%) e o triplo de finalizações (18 contra seis).
Paulão foi um dos poucos destaques do Inter com 13 desarmes e um belo gol de defesa aproveitando falha feia na defesa atleticana.
O ATLÉTICO-MG segue na batalha. E como batalhou esse time contra o Internacional. E em qualquer jogo. Corre, insiste, divide, sua. Mereceu muito a magra vitória por 2 a 1 para seguir na cola do Corinthians. Mas também se cansou de perder gols, o que é um problema na equipe há algum tempo, e teve falhas de posicionamento na defesa. A sorte é que o Colorado não ameaçou. Vitórias contra Sport e Ponte nas próximas duas rodadas são essenciais para que o time chegue no duelo decisivo com o Corinthians embalado.
A frieza da tabela nos diz que o INTERNACIONAL tem chances de se classificar para a Libertadores, mas as atuações recentes da equipe dizem que o Colorado está longe de merecer um lugar entre os quatro melhores. O time de Argel se recusa a jogar. Sucumbe à marcação, não tem iniciativa e se satisfaz com pouco. Com três volantes, o time só avança quando está em desvantagem no placar, como aconteceu contra o Atlético-MG. O Inter já deve pensar em 2016. De preferência, com uma mudança de postura.
O jogo em 140 caracteres
Retrato da falta da ousadia, o Sport deixou o campo sob vaias ao fim do primeiro tempo. Mas bastou uma mexida de Falcão para o time acordar.
Foram cinco cartões amarelos para o Avaí. Falta dura, reclamação, discussão... Anderson Lopes, Antonio Carlos, Eduardo Neto estão suspensos.
Apenas 5.049 rubro-negros compareceram à Ilha do Retiro para assistir à partida. Noite de quarta? Ingresso é caro? Não, apenas desmotivação.
Houve um momento no Brasileirão em que o SPORT fez a torcida acreditar. Mas esse momento passou faz algum tempo, e o Rubro-Negro pernambucano vive aquele sentimento de fim de festa. O rebaixamento não chega a ser uma preocupação, e o G-4 já não entusiasma tanto. Esperança? Apenas se nas oito rodadas restantes o time for o da segunda etapa contra o Avaí: mais ofensivo a ponto de despertar o artilheiro André. Mas um bom começo seria não escalar, contra uma equipe assustada pelo Z-4, três volantes.
A sorte sorriu para o AVAÍ. A derrota em Pernambuco não pode ser considerado um resultado anormal, mas seus rivais diretos o mantiveram com o nariz fora d'água. Resultado: o time perdeu uma posição, mas não entrou no Z-4. Mas até quando a sorte vai continuar sorrindo? Já são três derrotas seguidas, e os catarinenses estão a um passo do precipício. Preocupante, principalmente quando Marquinhos não joga (ou não joga bem). Ou quando André Lima não rende bem começando uma partida.
O jogo em 140 caracteres
O Palmeiras teve mais posse de bola, 58% contra 42%, e mais finalizações, 15 contra seis, mas a Ponte foi mais eficiente e venceu.
Zé Roberto começou o jogo como homem criativo, mas teve que recuar com a saída de Andrei Girotto, e o Palmeiras perdeu seu meio-campo.
Em seus seis jogos de invencibilidade, a Ponte Preta sempre teve menos posse de bola do que o adversário.
Está difícil confiar no PALMEIRAS. A equipe de Marcelo Oliveira sentiu muito a falta de Robinho e não foi criativo. Alecsandro sofreu com o isolamento, e Rafael Marques e Gabriel Jesus pouco fizeram. O time não mostrou nenhuma evolução após sete dias de treinos consecutivos. Se deixou levar pelo nervosismo. Ao menos para o duelo contra o Avaí, Robinho deve voltar, e a perspectiva é de melhora. Mas Arouca segue fora, o que é um grande problema. A sorte do Palmeiras é que os rivais também tropeçaram.
Alguém consegue entender a PONTE PRETA? A Macaca já frequentou quase todos os cantos da tabela e agora está na briga pelo G-4. Em seu primeiro jogo sem Doriva, o time campineiro manteve o estilo que a fez embalar. A sua quinta vitória nas últimas seis partidas novamente veio com eficiência. Mesmo com poucas chances criadas e menos tempo com a bola nos pés, conseguiu marcar bem, ter boa recomposição e ser preciso. Na sequência, duelos com os desesperados Coritiba e Joinville, e o forte Galo. Dá para sonhar.
O jogo em 140 caracteres
O Figueirense teve menos da metade da posse de bola do Flamengo (32% x 68%), mas criou mais chances e finalizou mais: 14 a 11.
Autor de dois gols, Clayton, do Figueira, já soma 15 gols em 49 jogos em 2015 e desperta o interesse de equipes como Inter e Corinthians.
Com muitos erros de passes – 46 ao todo – e pouca inspiração de jogadores como Kayke, Sheik e Canteros, o Flamengo pecou na pontaria.
O FIGUEIRENSE conseguiu, com as duas vitórias, sair do Z-4. Contra o Flamengo, o time aproveitou sua principal arma no campeonato: a velocidade de Clayton, que fez dois gols e decidiu o jogo. Alex Muralha, com boas defesas, novamente foi fundamental, mas ainda não há como relaxar: a distância para o 17º colocado é de apenas um ponto, e a equipe jogará o clássico contra o Joinville, que chega motivado com a vitória sobre o Coxa. Todo o cuidado é pouco.
O FLAMENGO de Oswaldo Oliveira começa a mostrar o mesmo defeito do Palmeiras de Oswaldo Oliveira no início do ano: muita posse de bola, controle de jogo e pouca efetividade na hora de definir as jogadas. Kayke, que brilhou contra o Avaí, perdeu uma oportunidade clara de empatar o jogo, e o time sentiu falta de Jorge, na lateral esquerda. Apesar de tudo, os concorrentes na luta pelo G-4 também perderam, o que minimiza o prejuízo rubro-negro. Mas não há mais espaços para tropeços.
O jogo em 140 caracteres
O Coritiba fez seis jogadas pela lateral, e seu ataque ficou quatro vezes em impedimento. O JEC centralizou mais o jogo e se deu bem melhor.
Vontade de vencer: o Joinville cometeu mais faltas (22 a 16 do Coritiba) e seus jogadores foram melhores no desarme ao adversário (34 a 18).
Os números mostram que a superioridade do anfitrião não foi tão grande, apesar do placar: 52% de posse de bola; e 15 finalizações contra 13.
A situação é dramática, mas o JOINVILLE voltou a acreditar. O time acabou com um jejum de nove jogos sem vencer e está a seis pontos do Avaí, primeiro fora do Z-4. A esperança do time pode ser traduzida na comemoração dos gols, com a vibração que chegou ao banco de reservas, incluindo o técnico PC Gusmão. Sem o seu líder em campo – Marcelinho Paraíba cumprirá suspensão –, tem de apostar na postura ofensiva em casa contra o Figueirense, e na competência do goleiro Agenor. Deu certo contra o Coxa.
A reta final do Brasileirão não é o momento ideal para a carruagem virar abóbora, mas parece que o CORITIBA saiu da trilha da vitória. São três derrotas seguidas depois de um momento de estabilidade, e a consequência foi o retorno ao Z-4. A situação fica desanimadora quando Kleber perde um pênalti – o jogo estava 0 a 0, e três minutos depois o adversário abriu o placar. O que mais pode dar errado? Nem mesmo Henrique deu jeito. Marcou, mas já era tarde. Para piorar, o Coxa volta a jogar fora, agora contra a embalada Ponte.
O jogo em 140 caracteres
Nas chances que teve, o Fluminense foi cirúrgico. A torcida saiu do Maracanã satisfeita com uma atuação sólida e, acima de tudo, necessária.
Marcos Júnior fechou o placar com uma pintura. Recebeu lindo passe de Vinicius, cortou o zagueiro com classe e bateu com muita categoria.
Na estreia de Doriva, o São Paulo até teve chances de equilibrar o jogo. Colocou duas bolas na trave, levou perigo, mas não conseguiu o gol.
A pausa parece ter feito bem ao FLUMINENSE. O time fez na noite de quarta-feira o que deveria ter feito com mais frequência ao longo do campeonato: marcou bem, correu e foi preciso nas finalizações. Resta saber se vai manter o ritmo com a maratona entre Brasileiro e Copa do Brasil. A torcida, na verdade, não espera mais grandes coisas, e o prognóstico parece se desenhar ali mesmo no meio da tabela: longe da zona de rebaixamento, longe do G-4. Está de bom tamanho.
Ainda não dá para saber como vai ser o SÃO PAULO de Doriva. O desta quarta ainda era o de Osorio. E até conseguiu criar boas chances no Maracanã, principalmente quando já perdia por 2 a 0. Só não soube aproveitar, se perdeu em bolas na trave e voltou para casa com uma derrota. Não chega a ser tão grave, mas evita o retorno à zona da Libertadores nesta rodada. Além da Copa do Brasil, o G-4 é a briga do Tricolor, e para isso é preciso pontuar fora de casa. A bola está com Doriva.
O jogo em 140 caracteres
Ex-jogador do Atlético-PR, o técnico Cristóvão Borges foi ovacionado pela torcida e foi o único a ter o nome gritado pela torcida.
Reservas decisivos: Bruno Pereirinha e De Arrascaeta saíram do banco e marcaram para suas equipes no segundo tempo.
O Cruzeiro criou mais (17 finalizações contra 5 do Furacão) e esteve mais perto da vitória, apesar de ter ficado duas vezes atrás no placar.
Nada de novo no Furacão. Tudo bem que o estreante Cristóvão Borges tinha vários desfalques, mas o ATLÉTICO-PR não mudou a postura e segue em jejum – já são oito jogos sem vencer no Brasileiro. O novo comandante terá trabalho para retomar a confiança do grupo, que é ansioso no ataque, cria poucas chances, depende muito dos lampejos de Walter e se segura nas defesas de Weverton. A ameaça de rebaixamento é remota, mas, no momento, é a única preocupação do Rubro-Negro no campeonato.
O torcedor do CRUZEIRO teve uma boa e uma má notícia após o empate contra o Atlético-PR. A má é que o primeiro tempo foi preocupante. Indicou uma queda de rendimento. O time não teve transição, Fabiano, Ariel Cabral, Marinho e Allano estiveram muito mal. Mas evoluiu na segunda etapa com a entrada de De Arrascaeta. O uruguaio é a boa notícia. Ele mudou o jogo. É uma boa opção até o fim do ano e precisa ganhar confiança para a próxima temporada, que já é a preocupação da Raposa.
O jogo em 140 caracteres
Jadson deu duas assistências e chegou 10 no campeonato. Com seus 12 gols, o meia foi responsável direto por 22 dos 53 feitos pelo Timão.
O confronto na Arena Corinthians foi o com maior tempo de bola rolando na rodada (62 minutos) e menos faltas: 20, 10 para cada lado.
O jovem zagueiro do Goiás já mostrou qualidade, mas tem colecionado erros decisivos. Contra o Corinthians, falhou no segundo gol do Timão.
Quando um time é bem treinado, entrosado e com boa técnica, é possível vencer por 3 a 0 sem muito esforço. O CORINTHIANS venceu o Goiás com mais uma aula de controle tático, toques rápidos e precisão. O triunfo contra o Esmeraldino era obrigação, e o Timão mostrou que não vacila. É o mais regular e está fechando a conta do título. Agora, o time sai para pegar o Furacão e depois recebe o Flamengo. Se preocupa apenas em manter os cinco pontos de distância para o Galo antes do confronto direto com o rival.
O GOIÁS está entregue. E era difícil esperar algo diferente, ainda mais após a entrevista do presidente Sérgio Rassi, na qual detonou seus jogadores. O time até se esforçou, ganhou mais qualidade com Felipe Menezes, mas esteve sempre um passo atrás do Corinthians. O time está em litígio com a torcida, tem pouco tempo para reagir e, dentre os que brigam contra o Z-4, é que tem menos vibração. Na sequência virão Santos, Cruzeiro e Internacional. É improvável pensar em algo positivo para o futuro esmeraldino.
O jogo em 140 caracteres
Na partida no Maracanã,.o Vasco finalizou mais do que a Chapecoense (12 a 9) e teve mais posse de bola (55% a 45%).
Quando o jogo estava 0 a 0, a Chape teve um lance duvidoso anulado: Túlio de Melo fez gol de cabeça, mas o árbitro viu falta em Luan.
Com o gol contra a Chape, Rodrigo chegou a três no campeonato e é um dos vice-artilheiros do Vasco, ao lado de Riascos
Pela segunda vez consecutiva, o VASCO deixou a vitória escapar nos últimos minutos. Dessa vez, um pênalti muito contestado deu o empate à Chapecoense. Os jogadores reclamaram do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, que não marcou também um pênalti de Tiago Luís após o gol de empate dos catarinenses. O resultado é muito ruim para as pretensões do time, a cinco pontos de sair do Z-4 e com futuro incerto - terá adversários difícílimos pela frente nas próximas rodadas - São Paulo, fora, e Grêmio em casa.
A CHAPECOENSE confirmou a subida de produção com Guto Ferreira no comando. Depois de golear o Palmeiras, incomodou o Vasco no Maracanã e chegou a dominar o jogo em vários momentos. Levou o gol quando era melhor em campo e empatou em um lance polêmico. Um ponto preciosíssimo na luta contra a degola, ainda muito próxima. O bom desempenho dá confiança para a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o River Plate, e motivação contra Grêmio (F) e Avaí (C), próximos adversários no Brasileiro.
O jogo em 140 caracteres
No gol da vitória do Grêmio, David Braz saiu de campo reclamando de falta feita por Bressan, que cabeceou para as redes.
O mau tempo em Porto Alegre devido às chuvas e alagamentos afastou o público do grande jogo: só 10 mil torcedores compareceram.
Gabriel foi expulso por reclamação no fim da partida e saiu irritado. Perguntado pela repórter, respondeu: "Fui expulso? Nem vi..."
Derrotar um quarto colocado em ascensão não poderia ser melhor para o GRÊMIO. Frear o rival direto pela terceira posição vai dar mais tranquilidade na briga pela segunda. Agora o time está nove pontos à frente do Peixe. A vantagem ficou clara no duelo tático na Arena gaúcha: o time é mais sólido na defesa, se fecha bem na hora certa e parte mais organizado para o ataque. E usa como poucos a bola parada, como no gol da vitória, de Bressan. Com a Chape em casa e o Vasco fora pela frente, a tendência é subir mais.
Era uma chance de ouro a do SANTOS para dar um salto na quarta posição. Entrou em campo sabendo que os sete rivais diretos pelo quarto lugar haviam perdido. Ainda teve a volta Lucas Lima, que veio da Seleção tinindo, mas não encontrou os seus colegas inspirados. O Peixe até chegou a dominar o segundo tempo, mas não criou muitas chances. Faltou mesmo inspiração. Mas o time tem tudo para recuperar o fôlego na próxima rodada, quando pega o Goiás - depois, encara o Figueirense fora.
VEJA TAMBÉM
- Detalhes da polêmica na negociação entre Grêmio e Pedro Caixinha
- GRÊMIO BATE O PÉ POR NATHAN FERNANDES! Clube recusa proposta milionária do Bragantino e aposta no futuro do atacante!
- Grêmio negocia contratação de lateral-direito para reforçar elenco do clube.
Mas e o Santos? Bem, o quarto colocado foi ao Sul encarar o Grêmio e perdeu a partida e a chance de aumentar sua frente para os até então sete rivais diretos pela vaga. São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Internacional mantiveram suas inconstâncias e saíram todos derrotados. Quem se deu bem com isso foi a Ponte Preta: bateu o Verdão por 1 a 0 fora de casa na quarta-feira e agora, em nono, com 44 pontos, pode na próxima rodada até ocupar o quarto posto, dependendo de uma combinação de resultados para lá de inusitada... Mas pelo que aconteceu nessa rodada, a Macaca pode aprontar novamente.
O jogo em 140 caracteres
Mesmo com mais posse de bola e mais iniciativa, o Atlético-MG roubou mais bolas que o Internacional no jogo: 13 contra 11 do Colorado.
Os números traduzem o domínio do Atlético-MG: o Galo teve mais posse de bola (53% contra 47%) e o triplo de finalizações (18 contra seis).
Paulão foi um dos poucos destaques do Inter com 13 desarmes e um belo gol de defesa aproveitando falha feia na defesa atleticana.
O ATLÉTICO-MG segue na batalha. E como batalhou esse time contra o Internacional. E em qualquer jogo. Corre, insiste, divide, sua. Mereceu muito a magra vitória por 2 a 1 para seguir na cola do Corinthians. Mas também se cansou de perder gols, o que é um problema na equipe há algum tempo, e teve falhas de posicionamento na defesa. A sorte é que o Colorado não ameaçou. Vitórias contra Sport e Ponte nas próximas duas rodadas são essenciais para que o time chegue no duelo decisivo com o Corinthians embalado.
A frieza da tabela nos diz que o INTERNACIONAL tem chances de se classificar para a Libertadores, mas as atuações recentes da equipe dizem que o Colorado está longe de merecer um lugar entre os quatro melhores. O time de Argel se recusa a jogar. Sucumbe à marcação, não tem iniciativa e se satisfaz com pouco. Com três volantes, o time só avança quando está em desvantagem no placar, como aconteceu contra o Atlético-MG. O Inter já deve pensar em 2016. De preferência, com uma mudança de postura.
O jogo em 140 caracteres
Retrato da falta da ousadia, o Sport deixou o campo sob vaias ao fim do primeiro tempo. Mas bastou uma mexida de Falcão para o time acordar.
Foram cinco cartões amarelos para o Avaí. Falta dura, reclamação, discussão... Anderson Lopes, Antonio Carlos, Eduardo Neto estão suspensos.
Apenas 5.049 rubro-negros compareceram à Ilha do Retiro para assistir à partida. Noite de quarta? Ingresso é caro? Não, apenas desmotivação.
Houve um momento no Brasileirão em que o SPORT fez a torcida acreditar. Mas esse momento passou faz algum tempo, e o Rubro-Negro pernambucano vive aquele sentimento de fim de festa. O rebaixamento não chega a ser uma preocupação, e o G-4 já não entusiasma tanto. Esperança? Apenas se nas oito rodadas restantes o time for o da segunda etapa contra o Avaí: mais ofensivo a ponto de despertar o artilheiro André. Mas um bom começo seria não escalar, contra uma equipe assustada pelo Z-4, três volantes.
A sorte sorriu para o AVAÍ. A derrota em Pernambuco não pode ser considerado um resultado anormal, mas seus rivais diretos o mantiveram com o nariz fora d'água. Resultado: o time perdeu uma posição, mas não entrou no Z-4. Mas até quando a sorte vai continuar sorrindo? Já são três derrotas seguidas, e os catarinenses estão a um passo do precipício. Preocupante, principalmente quando Marquinhos não joga (ou não joga bem). Ou quando André Lima não rende bem começando uma partida.
O jogo em 140 caracteres
O Palmeiras teve mais posse de bola, 58% contra 42%, e mais finalizações, 15 contra seis, mas a Ponte foi mais eficiente e venceu.
Zé Roberto começou o jogo como homem criativo, mas teve que recuar com a saída de Andrei Girotto, e o Palmeiras perdeu seu meio-campo.
Em seus seis jogos de invencibilidade, a Ponte Preta sempre teve menos posse de bola do que o adversário.
Está difícil confiar no PALMEIRAS. A equipe de Marcelo Oliveira sentiu muito a falta de Robinho e não foi criativo. Alecsandro sofreu com o isolamento, e Rafael Marques e Gabriel Jesus pouco fizeram. O time não mostrou nenhuma evolução após sete dias de treinos consecutivos. Se deixou levar pelo nervosismo. Ao menos para o duelo contra o Avaí, Robinho deve voltar, e a perspectiva é de melhora. Mas Arouca segue fora, o que é um grande problema. A sorte do Palmeiras é que os rivais também tropeçaram.
Alguém consegue entender a PONTE PRETA? A Macaca já frequentou quase todos os cantos da tabela e agora está na briga pelo G-4. Em seu primeiro jogo sem Doriva, o time campineiro manteve o estilo que a fez embalar. A sua quinta vitória nas últimas seis partidas novamente veio com eficiência. Mesmo com poucas chances criadas e menos tempo com a bola nos pés, conseguiu marcar bem, ter boa recomposição e ser preciso. Na sequência, duelos com os desesperados Coritiba e Joinville, e o forte Galo. Dá para sonhar.
O jogo em 140 caracteres
O Figueirense teve menos da metade da posse de bola do Flamengo (32% x 68%), mas criou mais chances e finalizou mais: 14 a 11.
Autor de dois gols, Clayton, do Figueira, já soma 15 gols em 49 jogos em 2015 e desperta o interesse de equipes como Inter e Corinthians.
Com muitos erros de passes – 46 ao todo – e pouca inspiração de jogadores como Kayke, Sheik e Canteros, o Flamengo pecou na pontaria.
O FIGUEIRENSE conseguiu, com as duas vitórias, sair do Z-4. Contra o Flamengo, o time aproveitou sua principal arma no campeonato: a velocidade de Clayton, que fez dois gols e decidiu o jogo. Alex Muralha, com boas defesas, novamente foi fundamental, mas ainda não há como relaxar: a distância para o 17º colocado é de apenas um ponto, e a equipe jogará o clássico contra o Joinville, que chega motivado com a vitória sobre o Coxa. Todo o cuidado é pouco.
O FLAMENGO de Oswaldo Oliveira começa a mostrar o mesmo defeito do Palmeiras de Oswaldo Oliveira no início do ano: muita posse de bola, controle de jogo e pouca efetividade na hora de definir as jogadas. Kayke, que brilhou contra o Avaí, perdeu uma oportunidade clara de empatar o jogo, e o time sentiu falta de Jorge, na lateral esquerda. Apesar de tudo, os concorrentes na luta pelo G-4 também perderam, o que minimiza o prejuízo rubro-negro. Mas não há mais espaços para tropeços.
O jogo em 140 caracteres
O Coritiba fez seis jogadas pela lateral, e seu ataque ficou quatro vezes em impedimento. O JEC centralizou mais o jogo e se deu bem melhor.
Vontade de vencer: o Joinville cometeu mais faltas (22 a 16 do Coritiba) e seus jogadores foram melhores no desarme ao adversário (34 a 18).
Os números mostram que a superioridade do anfitrião não foi tão grande, apesar do placar: 52% de posse de bola; e 15 finalizações contra 13.
A situação é dramática, mas o JOINVILLE voltou a acreditar. O time acabou com um jejum de nove jogos sem vencer e está a seis pontos do Avaí, primeiro fora do Z-4. A esperança do time pode ser traduzida na comemoração dos gols, com a vibração que chegou ao banco de reservas, incluindo o técnico PC Gusmão. Sem o seu líder em campo – Marcelinho Paraíba cumprirá suspensão –, tem de apostar na postura ofensiva em casa contra o Figueirense, e na competência do goleiro Agenor. Deu certo contra o Coxa.
A reta final do Brasileirão não é o momento ideal para a carruagem virar abóbora, mas parece que o CORITIBA saiu da trilha da vitória. São três derrotas seguidas depois de um momento de estabilidade, e a consequência foi o retorno ao Z-4. A situação fica desanimadora quando Kleber perde um pênalti – o jogo estava 0 a 0, e três minutos depois o adversário abriu o placar. O que mais pode dar errado? Nem mesmo Henrique deu jeito. Marcou, mas já era tarde. Para piorar, o Coxa volta a jogar fora, agora contra a embalada Ponte.
O jogo em 140 caracteres
Nas chances que teve, o Fluminense foi cirúrgico. A torcida saiu do Maracanã satisfeita com uma atuação sólida e, acima de tudo, necessária.
Marcos Júnior fechou o placar com uma pintura. Recebeu lindo passe de Vinicius, cortou o zagueiro com classe e bateu com muita categoria.
Na estreia de Doriva, o São Paulo até teve chances de equilibrar o jogo. Colocou duas bolas na trave, levou perigo, mas não conseguiu o gol.
A pausa parece ter feito bem ao FLUMINENSE. O time fez na noite de quarta-feira o que deveria ter feito com mais frequência ao longo do campeonato: marcou bem, correu e foi preciso nas finalizações. Resta saber se vai manter o ritmo com a maratona entre Brasileiro e Copa do Brasil. A torcida, na verdade, não espera mais grandes coisas, e o prognóstico parece se desenhar ali mesmo no meio da tabela: longe da zona de rebaixamento, longe do G-4. Está de bom tamanho.
Ainda não dá para saber como vai ser o SÃO PAULO de Doriva. O desta quarta ainda era o de Osorio. E até conseguiu criar boas chances no Maracanã, principalmente quando já perdia por 2 a 0. Só não soube aproveitar, se perdeu em bolas na trave e voltou para casa com uma derrota. Não chega a ser tão grave, mas evita o retorno à zona da Libertadores nesta rodada. Além da Copa do Brasil, o G-4 é a briga do Tricolor, e para isso é preciso pontuar fora de casa. A bola está com Doriva.
O jogo em 140 caracteres
Ex-jogador do Atlético-PR, o técnico Cristóvão Borges foi ovacionado pela torcida e foi o único a ter o nome gritado pela torcida.
Reservas decisivos: Bruno Pereirinha e De Arrascaeta saíram do banco e marcaram para suas equipes no segundo tempo.
O Cruzeiro criou mais (17 finalizações contra 5 do Furacão) e esteve mais perto da vitória, apesar de ter ficado duas vezes atrás no placar.
Nada de novo no Furacão. Tudo bem que o estreante Cristóvão Borges tinha vários desfalques, mas o ATLÉTICO-PR não mudou a postura e segue em jejum – já são oito jogos sem vencer no Brasileiro. O novo comandante terá trabalho para retomar a confiança do grupo, que é ansioso no ataque, cria poucas chances, depende muito dos lampejos de Walter e se segura nas defesas de Weverton. A ameaça de rebaixamento é remota, mas, no momento, é a única preocupação do Rubro-Negro no campeonato.
O torcedor do CRUZEIRO teve uma boa e uma má notícia após o empate contra o Atlético-PR. A má é que o primeiro tempo foi preocupante. Indicou uma queda de rendimento. O time não teve transição, Fabiano, Ariel Cabral, Marinho e Allano estiveram muito mal. Mas evoluiu na segunda etapa com a entrada de De Arrascaeta. O uruguaio é a boa notícia. Ele mudou o jogo. É uma boa opção até o fim do ano e precisa ganhar confiança para a próxima temporada, que já é a preocupação da Raposa.
O jogo em 140 caracteres
Jadson deu duas assistências e chegou 10 no campeonato. Com seus 12 gols, o meia foi responsável direto por 22 dos 53 feitos pelo Timão.
O confronto na Arena Corinthians foi o com maior tempo de bola rolando na rodada (62 minutos) e menos faltas: 20, 10 para cada lado.
O jovem zagueiro do Goiás já mostrou qualidade, mas tem colecionado erros decisivos. Contra o Corinthians, falhou no segundo gol do Timão.
Quando um time é bem treinado, entrosado e com boa técnica, é possível vencer por 3 a 0 sem muito esforço. O CORINTHIANS venceu o Goiás com mais uma aula de controle tático, toques rápidos e precisão. O triunfo contra o Esmeraldino era obrigação, e o Timão mostrou que não vacila. É o mais regular e está fechando a conta do título. Agora, o time sai para pegar o Furacão e depois recebe o Flamengo. Se preocupa apenas em manter os cinco pontos de distância para o Galo antes do confronto direto com o rival.
O GOIÁS está entregue. E era difícil esperar algo diferente, ainda mais após a entrevista do presidente Sérgio Rassi, na qual detonou seus jogadores. O time até se esforçou, ganhou mais qualidade com Felipe Menezes, mas esteve sempre um passo atrás do Corinthians. O time está em litígio com a torcida, tem pouco tempo para reagir e, dentre os que brigam contra o Z-4, é que tem menos vibração. Na sequência virão Santos, Cruzeiro e Internacional. É improvável pensar em algo positivo para o futuro esmeraldino.
O jogo em 140 caracteres
Na partida no Maracanã,.o Vasco finalizou mais do que a Chapecoense (12 a 9) e teve mais posse de bola (55% a 45%).
Quando o jogo estava 0 a 0, a Chape teve um lance duvidoso anulado: Túlio de Melo fez gol de cabeça, mas o árbitro viu falta em Luan.
Com o gol contra a Chape, Rodrigo chegou a três no campeonato e é um dos vice-artilheiros do Vasco, ao lado de Riascos
Pela segunda vez consecutiva, o VASCO deixou a vitória escapar nos últimos minutos. Dessa vez, um pênalti muito contestado deu o empate à Chapecoense. Os jogadores reclamaram do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, que não marcou também um pênalti de Tiago Luís após o gol de empate dos catarinenses. O resultado é muito ruim para as pretensões do time, a cinco pontos de sair do Z-4 e com futuro incerto - terá adversários difícílimos pela frente nas próximas rodadas - São Paulo, fora, e Grêmio em casa.
A CHAPECOENSE confirmou a subida de produção com Guto Ferreira no comando. Depois de golear o Palmeiras, incomodou o Vasco no Maracanã e chegou a dominar o jogo em vários momentos. Levou o gol quando era melhor em campo e empatou em um lance polêmico. Um ponto preciosíssimo na luta contra a degola, ainda muito próxima. O bom desempenho dá confiança para a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o River Plate, e motivação contra Grêmio (F) e Avaí (C), próximos adversários no Brasileiro.
O jogo em 140 caracteres
No gol da vitória do Grêmio, David Braz saiu de campo reclamando de falta feita por Bressan, que cabeceou para as redes.
O mau tempo em Porto Alegre devido às chuvas e alagamentos afastou o público do grande jogo: só 10 mil torcedores compareceram.
Gabriel foi expulso por reclamação no fim da partida e saiu irritado. Perguntado pela repórter, respondeu: "Fui expulso? Nem vi..."
Derrotar um quarto colocado em ascensão não poderia ser melhor para o GRÊMIO. Frear o rival direto pela terceira posição vai dar mais tranquilidade na briga pela segunda. Agora o time está nove pontos à frente do Peixe. A vantagem ficou clara no duelo tático na Arena gaúcha: o time é mais sólido na defesa, se fecha bem na hora certa e parte mais organizado para o ataque. E usa como poucos a bola parada, como no gol da vitória, de Bressan. Com a Chape em casa e o Vasco fora pela frente, a tendência é subir mais.
Era uma chance de ouro a do SANTOS para dar um salto na quarta posição. Entrou em campo sabendo que os sete rivais diretos pelo quarto lugar haviam perdido. Ainda teve a volta Lucas Lima, que veio da Seleção tinindo, mas não encontrou os seus colegas inspirados. O Peixe até chegou a dominar o segundo tempo, mas não criou muitas chances. Faltou mesmo inspiração. Mas o time tem tudo para recuperar o fôlego na próxima rodada, quando pega o Goiás - depois, encara o Figueirense fora.
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Time feminino do Grêmio deixa campo em jogo contra River devido caso de racismo
Repúdio à postura inaceitável do jogador durante a partida decisiva.
Detalhe decisivo: Grêmio aprova condições para contratação de Pedro Caixinha.
Problemas físicos e fim de contrato marcam 2024 do atacante gremista
Reinaldo: Trajetória no Grêmio e Ausência nos Planos de Caixinha
Retirada do Time Feminino do Grêmio em Jogo por Injúria Racial
Grêmio aguarda resposta de Pedro Caixinha sobre proposta de treinador.
Atacante do Grêmio tem baixo desempenho em 2024, perdendo 78% dos jogos.
Grêmio encerra temporada com 45 lesões, recorde desde 2020.
Grêmio renova contrato com jogador que não atuou em 2024.
Pedro Caixinha deseja Cristaldo em 2025: exigências e Luís Castro no Atlético-MG.
Impasse entre Grêmio e Caixinha relembra renovação de Renato em 2023.
Rival da Série A Interessado em Jogador na Mira do Grêmio
Negociação avançada: velho conhecido do Grêmio próximo de fechar com Coritiba
Grêmio aceita exigências de Pedro Caixinha e não vende jogadores-chave.
Impacto do Clima no Grêmio: Análise de Riscos para Clubes Brasileiros.
Reunião do Grêmio com Pedro Caixinha após imbróglio no clube.
Detalhes da polêmica na negociação entre Grêmio e Pedro Caixinha
Gre^mio e Pedro Caixinha recuam em negocia~o por divergências contratuais no futebol
Treinador sondado pelo Grêmio se aproxima do Atlético-MG
Grêmio descumpre acordo e Pedro Caixinha recua no futebol brasileiro.
Negociação entre Grêmio e Caixinha enfrenta "atritos" e corre risco de reviravolta
Andamento das Tratativas para Troca de Patrocinador Master do Grêmio
Próximo passo do Grêmio com auxílio de Pedro Caixinha: estratégias de jogo.
Grêmio avalia contratação do técnico Pedro Caixinha para próxima temporada
Atacante Kelly Restrepo renova contrato com o Grêmio por mais uma temporada.
Ex-Grêmio votado como a pior contratação de todos os times da Série A.
Grêmio: Dois Atletas Convocados para Sul-Americano Sub-20.
ION Mining anuncia investimento de US 15 milhões no Carnaval de Membros de Natal
Dirigentes conquistam R$ 5 milhões para reforçar elenco do Grêmio
GRÊMIO BATE O PÉ POR NATHAN FERNANDES! Clube recusa proposta milionária do Bragantino e aposta no futuro do atacante!
Grêmio tem Dois Atletas Convocados para a Seleção Brasileira
Grêmio negocia contratação de lateral-direito para reforçar elenco do clube.
GRÊMIO DE OLHO NO MERCADO! Cinco reforços prioritários para 2025 estão na mira do Imortal!
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TEMPORADA MARCADA POR LESÕES NO GRÊMIO! André Henrique lidera desfalques em ano complicado para o Imortal!
GRÊMIO INICIA REFORMULAÇÃO! Contratações e futuro de estrelas serão definidos por Pedro Caixinha