Roger orienta Bobô em treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação)
Mais do que recuperar os jogadores esgotados fisicamente, a parada de 10 dias no Brasileirão serviu também para o técnico Roger Machado afinar conceitos táticos de seu repertório apresentado até aqui no Grêmio. Apesar de usar Luan como "falso 9" desde que chegou à Arena, o treinador tricolor aproveitou o tempo de folga para trabalhar jogadas que facilitem a presença de Bobô em campo, quando necessário.
No treino da última segunda-feira no CT Luiz Carvalho, o técnico demarcou com fitas uma área do campo que compreendia a intermediária defensiva e o meio de campo. O objetivo era que os jogadores trocassem passes até abrir uma brecha para lançamento longo às costas dos marcadores rivais. O comandante demonstrava irritação quando os atletas não notavam a movimentação de Bobô em meio aos defensores e retardavam o contra-ataque.
– Foi muito em função disso, para o Bobô empurrar os zagueiros adversários e fazer surgir espaços onde Douglas, Luan, Giuliano e Pedro Rocha possam circular. O diagnóstico dos últimos jogos foi que continuamos mantendo amplitude, mas sem profundidade. Contra o Cruzeiro, fizemos apenas o jogo curto. Quando não alterna, dá um sinal para o adversário entrar no seu campo e ele se sente confortável em empurrar a gente para o nosso gol – comentou Roger em entrevista coletiva na manhã de quarta.
O trabalho, no entanto, não está concretizado em sua plenitude, avalia o técnico. Segundo ele, a próxima semana, na qual o Grêmio não entrará em campo por estar fora da Copa do Brasil, servirá para praticar outras situações de jogo, como os cruzamentos pelos lados.
– Consegui repassar todos os princípios mais importantes. Para fomentar a bola de cruzamento, tem que ter diferença substancial. Por isso colocamos barreiras no treino de ontem (terça-feira) para os laterais. Preciso aumentar a altura do meu cruzamento. Foi muito bom, teremos outra semana aberta, em função de estar fora da Copa do Brasil, infelizmente, mas classifico como muito boa (a parada) – acrescentou Roger.
Por fim, o Grêmio trabalhou as bolas paradas na manhã de quarta. O grupo foi tão exigido na repetição que o volante Edinho e o goleiro Tiago se chocaram em um dos lances. Pior para o meio-campista, que teve diagnosticada fratura em um osso da face, terá de passar por cirurgia e vai desfalcar o time por 30 dias. De qualquer forma, a movimentação foi necessária para sincronizar as ações dentro da área, explicou o treinador.
– Pode ser decisiva (a bola aérea), mas precisa de 30 lances para sair um gol de escanteio. Por isso que, por vezes, prefiro finalizar 10 vezes, que a chance de gol é maior que na bola parada. Não que desconsidere, por isso treinamos. Foi forte hoje (quarta-feira), acho que cruzamos umas 200 bolas. Muito para mais do que eficiência em treino, conseguir sincronizar a batida do cruzador com a entrada. Esse "timing" que faz a diferença toda para alcançar a bola e colocá-la para o gol ou passar dela – analisou.
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No treino da última segunda-feira no CT Luiz Carvalho, o técnico demarcou com fitas uma área do campo que compreendia a intermediária defensiva e o meio de campo. O objetivo era que os jogadores trocassem passes até abrir uma brecha para lançamento longo às costas dos marcadores rivais. O comandante demonstrava irritação quando os atletas não notavam a movimentação de Bobô em meio aos defensores e retardavam o contra-ataque.
– Foi muito em função disso, para o Bobô empurrar os zagueiros adversários e fazer surgir espaços onde Douglas, Luan, Giuliano e Pedro Rocha possam circular. O diagnóstico dos últimos jogos foi que continuamos mantendo amplitude, mas sem profundidade. Contra o Cruzeiro, fizemos apenas o jogo curto. Quando não alterna, dá um sinal para o adversário entrar no seu campo e ele se sente confortável em empurrar a gente para o nosso gol – comentou Roger em entrevista coletiva na manhã de quarta.
O trabalho, no entanto, não está concretizado em sua plenitude, avalia o técnico. Segundo ele, a próxima semana, na qual o Grêmio não entrará em campo por estar fora da Copa do Brasil, servirá para praticar outras situações de jogo, como os cruzamentos pelos lados.
– Consegui repassar todos os princípios mais importantes. Para fomentar a bola de cruzamento, tem que ter diferença substancial. Por isso colocamos barreiras no treino de ontem (terça-feira) para os laterais. Preciso aumentar a altura do meu cruzamento. Foi muito bom, teremos outra semana aberta, em função de estar fora da Copa do Brasil, infelizmente, mas classifico como muito boa (a parada) – acrescentou Roger.
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– Pode ser decisiva (a bola aérea), mas precisa de 30 lances para sair um gol de escanteio. Por isso que, por vezes, prefiro finalizar 10 vezes, que a chance de gol é maior que na bola parada. Não que desconsidere, por isso treinamos. Foi forte hoje (quarta-feira), acho que cruzamos umas 200 bolas. Muito para mais do que eficiência em treino, conseguir sincronizar a batida do cruzador com a entrada. Esse "timing" que faz a diferença toda para alcançar a bola e colocá-la para o gol ou passar dela – analisou.
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