Cleber Abade defendeu também um segundo árbitro dentro de campo, experimentado em 2001 (Foto: AE)
Vôlei, basquete, futebol americano e beisebol são alguns exemplos de esportes coletivos que já possuem a liberação do uso de vídeo para jogadas polêmicas. Agora a pressão para a utilização desta tecnologia virou assunto também para o futebol. É o que defende a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade brasileira enviou um ofício à Fifa pedindo autorização para a utilização das imagens em jogadas difíceis para os árbitros. A proposta, porém, foi negada.
Em simpósio realizado em Sorocaba no último fim de semana, Cleber Wellington Abade – ex-árbitro e agora assessor de arbitragem da CBF –, defendeu a uso dos vídeos como forma de melhorar a arbitragem. Segundo ele, o juiz tem um campo de atuação muito grande e a utilização dos vídeos daria legitimidade ao resultado da partida.
– Esse é um projeto antigo e eles estão aproveitando o momento para reforçar e encaminhar à Fifa de forma oficial. O vídeo já é utilizado na maioria dos esportes para aqueles lances que são objetivos, em que você vai legitimar um resultado. O árbitro de futebol tem um campo de 7 mil metros quadrados para observar. Se ele não viu que a bola bateu na trave e entrou, e você tem um vídeo mostrando que ela entrou, por que não utilizar este vídeo e legitimar aquele resultado? Sou totalmente favorável – disse.
Segundo Abade, um grande exemplo da utilização do replay para a arbitragem seria o toque de mão do atacante Thierry Henry, da França, contra a Irlanda, nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. O jogo terminou empatado em 1 a 1 e classificou a França para a disputa na África do Sul.
– Seria para os lances que o mundo inteiro viu e o árbitro não viu. Como quando o Henry matou a bola com a mão nas Eliminatórias da Copa. Foi um lance que decidiu a equipe que iria ao Mundial – explicou.
Outra mudança na arbitragem do futebol seria a colocação de mais juízes em campo. Atualmente, o árbitro principal tem o auxílio de dois "bandeirinhas" e mais dois ficais que ficam atrás dos gols. Para Abade, a ideia de se colocar mais um árbitro dentro de campo seria benéfica para o jogo.
– Sou a favor da dupla arbitragem. Foi feito o teste no Brasil, no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, em 2000 e 2001. Cada árbitro ficava com metade do campo. Isso possibilitou uma proximidade com o atleta, fez com que a parte disciplinar melhorasse, o tempo de bola correndo fosse maior e mais gols acontecessem. Contribuiu muito para o espetáculo. Hoje, há um esforço enorme para alcançar 60 minutos de bola rolando. Naquela época, conseguíamos uma média de 70 minutos devido à dupla arbitragem – comentou.
"DESEXPULSÃO" DE EGÍDIO
Agora na CBF, Abade trabalha avaliando o desempenho dos árbitros nos jogos do Brasileirão. Ele comentou um dos últimos casos polêmicos do campeonato, a “desexpulsão” do lateral-esquerdo Egídio, do Palmeiras, no duelo contra a Chapecoense.
– Do ponto de vista de regra, foi correto. Antes da bola entrar em jogo, o árbitro pode voltar atrás de sua marcação. Agora, como foi feito, só quem estava lá para saber. Eu também acho que demorou para tomar essa decisão, mas do ponto de vista de regra, ele atuou corretamente. Porém, quanto aos meios que ele usou para ter a informação, eu não sei, pois não estava lá – finalizou.
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Em simpósio realizado em Sorocaba no último fim de semana, Cleber Wellington Abade – ex-árbitro e agora assessor de arbitragem da CBF –, defendeu a uso dos vídeos como forma de melhorar a arbitragem. Segundo ele, o juiz tem um campo de atuação muito grande e a utilização dos vídeos daria legitimidade ao resultado da partida.
– Esse é um projeto antigo e eles estão aproveitando o momento para reforçar e encaminhar à Fifa de forma oficial. O vídeo já é utilizado na maioria dos esportes para aqueles lances que são objetivos, em que você vai legitimar um resultado. O árbitro de futebol tem um campo de 7 mil metros quadrados para observar. Se ele não viu que a bola bateu na trave e entrou, e você tem um vídeo mostrando que ela entrou, por que não utilizar este vídeo e legitimar aquele resultado? Sou totalmente favorável – disse.
Segundo Abade, um grande exemplo da utilização do replay para a arbitragem seria o toque de mão do atacante Thierry Henry, da França, contra a Irlanda, nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. O jogo terminou empatado em 1 a 1 e classificou a França para a disputa na África do Sul.
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– Sou a favor da dupla arbitragem. Foi feito o teste no Brasil, no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, em 2000 e 2001. Cada árbitro ficava com metade do campo. Isso possibilitou uma proximidade com o atleta, fez com que a parte disciplinar melhorasse, o tempo de bola correndo fosse maior e mais gols acontecessem. Contribuiu muito para o espetáculo. Hoje, há um esforço enorme para alcançar 60 minutos de bola rolando. Naquela época, conseguíamos uma média de 70 minutos devido à dupla arbitragem – comentou.
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– Do ponto de vista de regra, foi correto. Antes da bola entrar em jogo, o árbitro pode voltar atrás de sua marcação. Agora, como foi feito, só quem estava lá para saber. Eu também acho que demorou para tomar essa decisão, mas do ponto de vista de regra, ele atuou corretamente. Porém, quanto aos meios que ele usou para ter a informação, eu não sei, pois não estava lá – finalizou.
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