Confira imagens de como está o Estádio Olímpico, em Porto Alegre. O Estádio Olímpico completa 71 anos na próxima sexta-feira e nunca esteve tão perto de encarar um destino: a demolição total. A compra da gestão da Arena pelo empresário Marcelo Marques, ocorrida em julho, foi um passo a mais para destravar a situação. O Grêmio desata os nós da burocracia para finalmente incorporar o novo estádio no seu patrimônio e entregá-lo às empresas OAS 26 e Karagounis, ligada à Caixa Econômica Federal. Nos bastidores, a expectativa é que o imbróglio tenha solução antes do final do ano. Prevista inicialmente para 2013, a troca de chaves entre o clube e empresas envolvidas na construção da Arena nunca ocorreu.
A mudança de gestão, em julho deste ano, abriu as portas para que o futuro do Olímpico seja destravado. Isso porque Marques adquiriu dois terços da dívida pela construção do novo estádio e torna-se um credor que não tem interesse na execução desse débito. Vale o mesmo para o Grêmio, credor do restante. O empresário pagou R$ 80 milhões para assumir parte da dívida, e o clube, R$ 20 milhões. Assim, a Arena deixa de estar alienada judicialmente. A baixa da penhora já foi encaminhada.
Segundo o vice-presidente do Grêmio Eduardo Magrisso, é "questão de tempo" para que o processo seja concluído. — O Grêmio está pronto para fazer a troca de chaves. Existe uma escritura, cuja minuta foi prevista em 2014, e os proprietários da Arena têm que assinar essa escritura de permuta com o Grêmio.
Conforme apurou o ge, a OAS 26 busca a definição de quais serão as suas obrigações de gastos antes de assinar a permuta. Existe uma discussão acerca das melhorias na infraestrutura do entorno da Arena. A responsabilidade pelos investimentos é das empresas que construíram o estádio, mas elas levantaram a possibilidade de ceder parte da área do Olímpico como contrapartida para a prefeitura realizar as obras. Ainda não há definição sobre o assunto.
O Ministério Público acompanha as negociações. — A gente vai baixar a penhora da Arena sobre a nossa responsabilidade. Com a Karagounis, a gente vem mantendo contato. Já a OAS 26 colocou algumas questões, e a gente disse que tem que acertar com a prefeitura. A prefeitura tem sido uma grande parceira do Grêmio nesse negócio e acredito que tudo seja solucionado — acrescenta Magrisso.
O Grêmio aguarda definição da prefeitura sobre o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), a ser quitado em função da troca de chaves. A Lei Complementar 648, de agosto de 2010, prevê isenção de impostos municipais para as obras de construção e modernização do Beira-Rio e da Arena — a legislação foi motivada, inicialmente, pela Copa do Mundo 2014. O poder público tenta confirmar juridicamente se a isenção segue válida para a permuta. O valor do ITBI que precisaria ser pago pelo Grêmio varia de R$ 10 a R$ 30 milhões — o cálculo é de 3% em cima do valor de mercado do imóvel, que, no caso da Arena, pode chegar a R$ 1 bilhão. A prefeitura é quem define essa cifra depois de avaliação.
Como proprietário da Arena, o Grêmio passa a ser uma potência imobiliária. Um imóvel de R$ 1 bilhão será incorporado no balancete financeiro no lugar de um de R$ 400 milhões, que é o valor estimado para o Olímpico.
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