Brasileirão: Flamengo x Grêmio - domingo, às 16h, na Globo O duelo entre Flamengo e Grêmio , marcado para este domingo, às 16h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão, promete trazer à tona feridas extracampo. Será o reencontro do volante Gustavo Cuéllar com seu ex-clube, após uma saída turbulenta em 2019. O colombiano, hoje no Grêmio, revelou bastidores da ruptura, disse que se sentiu "uma p***" e citou uma "birra" do ex-vice de futebol Marcos Braz ao não enviar uma medalha da Libertadores de 2019. Cuéllar contou que recebeu propostas da Arábia Saudita — onde atuou por Al Hilal e Al Shabab até 2025 — e do Bologna, da Itália.
Seu desejo era jogar na Europa, mas o Flamengo recusou a oferta do Bologna e pressionou o atleta a aceitar a proposta mais lucrativa do clube árabe. – Os caras me falaram, se você não vai para a Arábia, não vai para nenhum lugar. Você vai ficar aqui. Além disso, eles não queriam que eu saísse. No momento, eu senti que os caras meio que abriram o coração e deixaram que eu decidisse. Então, eu falei, cara, eu quero ir para a Itália. E os caras falaram, Gustavo, se você continuar desse jeito assim, a gente vai te afastar, a gente vai tomar uma decisão. Você não vai para lá. E eu falei para eles, tomem a decisão que vocês queiram, mas eu quero sair. Os árabes aumentaram a proposta para mim e para o clube. Aí falei, então deixa a Itália e vamos aceitar a proposta. Porque acho que o ambiente para mim ficou muito ruim – contou Cuéllar no programa Assado para... no Canal do Duda Garbi.
É oficial! Grêmio anuncia a contratação do volante Arthur Por insistir na Europa, Cuéllar foi afastado por cerca de 20 dias e disse que ficou sem treinar e fora do elenco. E teve seu número de telefone vazado para torcedores, o que gerou uma enxurrada de mensagens ofensivas. A situação culminou na partida contra o Internacional, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores.
Mesmo afastado, foi convocado por Jorge Jesus com a promessa de que, se jogasse, o clube facilitaria sua saída. Falaram esse negócio que se eu jogasse com o Inter, eu poderia ter a chance de sair. Eu me senti como uma p***. Usado. Você vai jogar lá, você pode sair. Se não, você fica aqui se f******. — Cuéllar
Apesar de ter disputado 10 dos 14 jogos da campanha vitoriosa da Libertadores, Cuéllar revelou que não recebeu a medalha de campeão. Segundo ele, o então vice-presidente de futebol, Marcos Braz, agiu por birra. – Dos 14 jogos da Libertadores e joguei 10, pelas estatísticas da Libertadores eu também fui campeão, mas o Braz não me mandou a medalha porque estava com birra. Lembro que mandaram para outros jogadores que jogaram menos que eu, mas não mandaram para mim – afirmou Cuéllar.
Curiosamente, no mesmo dia em que o Flamengo levantou a taça continental, Cuéllar também foi campeão da Champions Asiática pelo Al Hilal — clube que acabou escolhendo após a turbulência no Brasil. — Lá me deram medalha, mesmo sem eu ter jogado nenhum jogo — comparou. No Grêmio desde o início do ano, o volante tenta retomar sequência após lesão e reencontra o Flamengo pela primeira vez neste domingo, às 16h, no Maracanã.
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