Pedro Rocha explica compactação no Grêmio: "Não sou marcador de lateral"

Atacante também tem sofrido com treinos puxados no CT Luiz Carvalho (Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação)

O atacante de 21 anos recém completados tem uma missão tática na equipe. Sem a bola, precisa recompor o sistema defensivo pelo lado esquerdo e não sobrecarregar o lateral Marcelo Oliveira. Em entrevista coletiva na tarde deste sábado, ele reconheceu que é necessário aprimorar sua movimentação e capacidade de marcação. Lembrou ainda que sua função não é marcar o ala, mas evitar que o adversário avance pelo meio.

- Ele (Roger) pede sempre para eu marcar o setor. Não sou marcador de lateral. Estamos corrigindo isso dia a dia para aprimorar. Passo a passo, treino a treino e jogo a jogo vou melhorar cada vez mais. O Roger gosta do time mais compactado e nós acreditamos também que, se marcar o centro, o adversário não consegue penetrar na nossa defesa. Por ali que saem os gols - observou o jogador.

O jovem aposta em “nove finais” na reta final do Brasileirão para confirmar a vaga na Libertadores e, se possível, buscar o título. Mas outro fundamento também tem preocupado Pedro Rocha. Ele não marca há sete jogos, desde a vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, na 22ª rodada, em 3 de setembro. A cobrança pelo retorno dos gols começa em casa, segundo ele. O pai, seu Jessé, costuma anotar em um caderno todos os tentos do gremista.

- Ele (pai) me cobra bastante, tem essa coisa de anotar os meus gols. Espero que saia o mais rápido possível, para ele poder trabalhar com a caneta de novo - descontraiu o atacante.

No treinamento da tarde deste sábado, o grupo tricolor foi dividido em dois para trabalhos físicos sob as orientações do preparador Rogério Dias. Não houve trabalho tático. Com 52 pontos e terceiro colocado, o Grêmio retorna ao Brasileirão em partida diante do Santos, na próxima quinta-feira. O confronto direto pelo G-4 será na Arena, às 21h.


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