Cacalo: eu acredito no Dunga e na Seleção Brasileira nas Eliminatórias

Técnico da Seleção, em conversa com Cafu, auxiliar convidado nesta largada da corrida por vaga na Copa de 2018
Foto: Rafael Ribeiro/CBF / Divulgação

Posso estar enganado, porque não fiz o exame detalhado nem a contagem apropriada, mas quero crer que desde que iniciou o Brasileirão o Grêmio não havia concedido dois dias de folga a seus atletas. Aliás, folga justa e merecida, por todo o esforço que fazem e fizeram os profissionais tricolores, treinando e jogando com toda a intensidade, como diz o próprio técnico Roger.


Era previsto que chegaria o dia em que os atletas estivessem extenuados física e psicologicamente, pelo desgaste emocional que significa jogar sempre com a obrigação de vencer. Há desgaste emocional, inclusive, na famosa secação de terceiros.
Por tudo isso, penso que foi absolutamente correta, mesmo que não tenha sido inédita, a parada de dois dias, ainda acrescida do descanso pelos jogos da Seleção Brasileira. Falando em Seleção, é preciso que haja uma orientação dos profissionais da área física e de fisiologia do Grêmio, se isso for possível, para que não haja um desgaste demasiado daqueles atletas que estarão compondo as duas seleções nacionais, no caso Luan, Walace e Marcelo Grohe.

Respeito aos clubes

No mínimo, tem que haver um forte diálogo da equipe técnica do Grêmio com a Seleção. Mesmo que, eventualmente, eu possa me posicionar contrário à convocação de atletas gremistas, reconheço que pode valorizar o jogador, mas deve haver toda a cautela possível para que os atletas sejam preservados fisicamente e não ultrapassem os limites de trabalho. Os clubes são o núcleo do futebol, são eles que arregimentam milhões de pessoas e como tal devem ser respeitados.

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