Grêmio reage à pressão do Peñarol e ameaça judicializar contratação de Arezo

Grêmio impõe venda como única condição para liberar Arezo ao Peñarol e ameaça ir à Justiça A negociação entre Grêmio e Peñarol por Matías Arezo chegou a um ponto decisivo. O clube gaúcho formalizou nesta quinta-feira (10) sua posição definitiva: não aceita emprestar o centroavante. Para liberar o jogador, a única condição possível é a venda dos direitos econômicos. A exigência foi comunicada oficialmente ao clube uruguaio, junto com um aviso de possível ação na justiça desportiva caso o assédio ao atleta continue. O Grêmio comprou 50% dos direitos de Arezo por cerca de 3 milhões de euros. Agora, quer um valor superior ao investido para abrir negociação. Além disso, detalhou o cronograma de pagamentos esperados em caso de venda. A direção tricolor não admite ceder à pressão pública feita pelo jogador e por representantes do Peñarol, que tentam forçar a liberação por meio de entrevistas e declarações midiáticas.

Irritação na diretoria gremista A condução do caso gerou forte irritação no clube gaúcho. Desde o fim de 2024, o Peñarol insiste na repatriação de Arezo. A estratégia uruguaia se baseia na insatisfação do atacante com sua minutagem no Grêmio. O próprio atleta, em recentes declarações, demonstrou interesse em retornar ao seu país para ter mais tempo em campo. O Tricolor , no entanto, considera a postura antiética e vê o movimento como tentativa clara de desestabilização. Diante disso, o Grêmio enviou uma notificação formal ao presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio. O dirigente uruguaio deu declarações públicas sobre a situação de Arezo, o que foi interpretado como interferência indevida. O clube brasileiro entende que há assédio ao jogador e já estuda levar o caso às autoridades do futebol, caso a situação se mantenha nos mesmos termos.

Romarinho na mira! Tudo o que sabemos sobre o interesse do Grêmio Flamengo coloca Everton Cebolinha como negociável, e Grêmio define posição Os bastidores do caso Arezo Internamente, o Grêmio vê Arezo como um ativo valioso. Apesar da instabilidade recente e da falta de espaço no time titular, a diretoria entende que o jogador ainda pode render técnica e financeiramente. O contrato de Arezo com o clube vai até dezembro de 2027, o que dá ao Tricolor margem para negociar com calma e impor suas condições. O Peñarol, por sua vez, não demonstrou intenção concreta de compra até o momento. Segundo apurado, apenas intermediários chegaram a apresentar propostas, nenhuma delas oficial e dentro dos termos exigidos pelo Grêmio. A postura do clube uruguaio, inclusive, é vista como uma tentativa de empurrar a negociação para os últimos dias da janela, forçando uma decisão apressada. Agora, com a posição do Grêmio escancarada, resta ao Peñarol decidir se formaliza uma proposta de compra ou encerra a tentativa de repatriar Arezo. O Tricolor segue firme: sem venda, não há negócio. E qualquer nova investida fora dos trâmites legais pode terminar nos tribunais esportivos.