Impasse na negociação entre Grêmio e Nike: entenda o que ocorreu.

Grêmio recusa proposta da Nike e avalia nova fornecedora de material esportivo para 2026. O Grêmio iniciou 2025 com uma proposta de peso em mãos: a gigante Nike manifestou interesse em se tornar a nova fornecedora de material esportivo do clube. No entanto, apesar do prestígio da marca global, as negociações não avançaram. O principal motivo para o recuo gremista foi a falta de flexibilidade da empresa norte-americana em atender demandas específicas do clube.

Segundo apuração de bastidores, a Nike manteve uma postura considerada engessada durante as conversas iniciais. A empresa segue um modelo de fornecimento global padronizado, com lançamentos de uniformes em datas fixas e design baseado em templates aplicados mundialmente — o que contraria o desejo do Grêmio de ter uma identidade própria. Com a saída da Umbro prevista para o fim de 2025, o Grêmio está em fase final de avaliação para definir sua nova parceira esportiva a partir da temporada 2026.

New Balance, Mizuno e Puma são as três marcas que seguem na disputa. Após receber propostas de diversas empresas, a diretoria gremista afunilou a disputa. New Balance, Mizuno e Puma seguem como finalistas no processo de escolha.

O contrato com a Umbro se encerra no final de 2025, e a nova parceira deve iniciar as entregas de uniformes e materiais esportivos já no início da pré-temporada de 2026. A expectativa é que o anúncio oficial da nova fornecedora ocorra até o segundo semestre de 2025. Com a recusa à proposta da Nike, o Grêmio demonstra que, além da força comercial, busca um relacionamento mais próximo, colaborativo e criativo com a nova fornecedora, em sintonia com a torcida e com os valores históricos do clube.

“A Nike é uma marca grandiosa, mas não flexibiliza processos. O Grêmio quer uma parceira que converse com o torcedor e se adapte à realidade do clube”, disse uma fonte ligada à direção gremista.