Quem tinha dúvida, não precisa ter mais. Estava claro que o problema do Grêmio era o Quinteros e os jogadores fizeram questão de demonstrar isso. O que se viu foi um time correndo como nunca e jogando o que não tinha jogado até agora. Ficou evidente que, no mínimo, os boleiros estavam descontentes com o treinador e não conseguiam jogar por conta disso. Juro pra vocês que, com uns cinco minutos de partida, eu pensei: Grêmio não perde se conseguir jogar desse jeito até o final. Dito e feito! Não foi só vontade do Grêmio. Foi organização e um jeito de jogar. Um time que colocou a bola no chão, trocou passes e não tinha zagueiro lançando a todo momento. Essa foi a diferença. A bola passava pelo Villa, pelo Edenilson e tudo mais. Futebolisticamente, penso que o Grêmio saiu vitorioso do Gre-Nal. Foi o melhor jogo do ano e, em campo, foram melhores que o Inter.
O melhor em campo foi Kannemann. Olha, o que esse cidadão joga é brincadeira. O cara passa um ano fora e volta no Gre-Nal para ser disparadamente o melhor atleta em campo. Pasmem, ele não jogaria com o Quinteros porque não sabe fazer lançamentos. Pois é, bastou jogar, que a zaga se ajeitou. Ele não é melhor que o Wagner Leonardo, é muito melhor. Joga por ele e por todos. Fora isso, ainda entrega o espírito competitivo, a identidade que tanto falta pra esse elenco. A entrevista pós jogo mostra isso. Tá na história e não é pouco.
O segundo melhor em campo foi o Kike Oliveira. E o gol nem foi dele, foi contra. Agora, o que ele correu foi brincadeira. O Bernabei teve enorme trabalho com ele ali. Jogou muita bola pelo lado direito. Arrancar o dente lhe fez bem, pelo jeito. Voltou em grande estilo. Edenilson conseguiu ser uma referência no time. Ele preencheu demais os espaços pelo miolo do meio. Caiu mais pela direita, é verdade, mas foi muitíssimo bem. Abriu até uma chance de ser, de fato, um meia centralizado.
Marlon também merece destaque. Em uma partida como titular, teve muito mais protagonismo que o Lucas Esteves, que até então está bem discreto. E olha que teve oportunidades (ok, que foi com o Quinteros). Ainda nos pontos positivos está o Volpi. Ele pegou duas incríveis do Fernando e depois do Valencia. Cara, que goleiro tá se mostrando. O Grêmio poderia ter vencido pelas chances criadas e poderia ter perdido, não fosse as defesas milagrosas do Volpi.
Bom, nem todo mundo foi bem. As duas frustrações ficaram por conta de Braithwaite e Monsalve. Desta vez, o Braith não pode dizer que a bola não chegou. Ele chegou nele. Faltou um pouco mais para entregar o gol. Achei até que sairia na falta lateral, que quase chegou nela de biquinho. Já o Monsalve pode dizer que foi prejudicado por atuar na ponta-esquerda. Isso é verdade. Agora, poderia ter entregado mais bola.
Chegou até a tirar uma bola que era limpa pro Braithwaite finalizar na grande área, no segundo tempo. Ficou devendo. Penso que o Grêmio teria mais chances se tivesse um outro jogador ali na esquerda. Só colocar um meia aberto não o torna ponta e nem ganha armação. O grande problema do time do meio para frente. Quem errou e muito foi o João Pedro. Já faz horas que vem comprometendo. É só lembrar do jogo da Sul-Americana, no Paraguai, quando ele não volta pra receber a bola do Jemerson e ocasiona o lance do gol dos caras. Desta vez, cometeu um penal completamente irresponsável.
Toda semana tem debate sobre pênaltis com o braço aberto na área. Deixou muito na reta. Que erro que poderia ser evitado. Um lance que mudou completamente o resultado. Ele é o maior responsável pelo sabor amargo. E, sim, eu sei que você quer saber sobre o pênalti. Pra mim, foi pênalti claríssimo. O Aguirre joga o Aravena longe. Não consegui entender até agora o que o Bráulio Machado achou. Essa não é uma regra interpretativa. É lance claro. Colocou a coxa no tronco do rival. Pênalti. Não vejo discussão. Aguardo o áudio do VAR para entender o que foi marcado ali.
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