CBF mais uma vez decepciona Grêmio: os gastos díspares da “Dupla” nas enchentes


Fonte: Leila Krüger

CBF mais uma vez decepciona Grêmio: os gastos díspares da “Dupla” nas enchentes
O Grêmio orçou 12 milhões de reais por passar 4 meses fora de casa, perambulando entre estádios do Brasil; o Internacional, que ficou longe nem 2 meses, e quase não teve prejuízos no estádio, orçou 10 milhões. Resultado: a CBF ofereceu 7 milhões ao Grêmio, que ficou mais que o dobro do tempo que o rival pagando viagens e longe de casa, e 5 milhões para o Internacional, em reunião na sede da entidade. Grêmio mais uma vez desprezado, e Internacional terá os exatos 5 milhões de que precisa para pagar Thiago Maia e Wesley, cujas parcelas estão atrasadas. Ganhará apenas 2 milhões a menos que o Grêmio, que ficou, repito, mais de 2 meses a mais viajando.

CBF mais uma vez decepciona Grêmio e favorece Internacional: os gastos díspares dos clubes nas enchentes

O Grêmio orçou 12 milhões de reais por passar 4 meses fora de casa, perambulando entre estádios do Brasil; o Internacional, que ficou nem 2 meses, orçou 10 milhões. Resultado: a CBF ofereceu 7 milhões ao Grêmio, que ficou mais que o dobro pagando viagens e longe de casa, e 5 milhões para o Internacional, em reunião na sede da entidade. Um absurdo! Grêmio mais uma vez desprezado, Internacional terá os exatos 5 milhões de que precisa para pagar Thiago Maia e Wesley, cujas parcelas estão atrasadas. Ganhará apenas 2 milhões a menos que o Grêmio, que ficou 2 meses a mais viajando e gastando. Contas erradas, CBF…

Não bastassem o apito (e Raphael Claus é só uma amostra dos históricos "erros" contra o Imortal no Brasileirão e na Copa do Brasil), a pena absurda de quatro jogos de Renato por ter retirado seus reservas do banco, direito seu, dois jogos para Diego Costa que foi expulso porque um tal de Jaílson Freitas, chefe da Federação Baiana de Futebol, foi cochichar no ouvido do árbitro que nem viu nada. Em primeiro lugar: quem pediu para investigar o fato foi o Grêmio, visto que Jaílson não estava listado como delegado da partida antes, durante e após o jogo contra o Bahia na Bahia. Somente um tempo após a partida seu cargo foi alterado, sub-repticiamente, para delegado da partida no site da CBF. A CBF errou. Jaílson errou, nem como delegado da partida poderia ter interferido diretamente na arbitragem à beira do campo. Mas quem foi duramente punido, mais uma vez, o Grêmio. O caso Jaílson foi para debaixo do tapete.

A salvação para o Maior do Sul, com a maior torcida e quase o dobro de títulos do rival, listados estes em seus sites oficiais, o verdadeiro Clube do Povo com o dobro da torcida, três Libertadores da América e não duas, mais valor de marca mundial (e campeão mundial, algo que os colorados não aceitam, senão suas três Taças Brasil CBD que viraram Brasileirões CBF), a salvação é virar SAF. Ando falando muito nisso. O Grêmio ganharia força política e financeira que falta à sua grandeza histórica e sua grande torcida, no RS, Brasil, América Latina e mundo. E por favor, não a mesma SAF do rival, da Dupla. O Internacional é conhecido por ser bem atendido por órgãos públicos, ou até beneficiado por eles, e por sua impunidade diante deles. Alberto Guerra, presidente do Grêmio, parece passivo, Antônio Brum nem deveria mais estar no cargo. O Grêmio tem de se descolar da Dupla, não da rivalidade. Até patrocinador tem de ser o mesmo, por favor!

Enfim, lá vai a CBF menosprezar as demandas do Grêmio mais uma vez, o prometido eram 12 milhões para o Grêmio, 4 para o Internacional - levaram 5. Um dos vices da CBF é conselheiro do time do Saci, Francisco Novelletto, largo (e duvidoso) histórico no futebol, réu em vários processos, presidente irregular da FGF por vários anos até mudar o estatuto, sumiu com quase 20 milhões da FGF, sempre superavitária, no ano em que seu clube do coração caiu e precisava contratar para subir: “Despesas não antes computadas.” Profut.” Humm. Esse é um exemplo do que é a CBF hoje, as decisões autocráticas ou duvidosas do presidente Ednaldo, a arbitragem e VAR péssimos e suspeitos, o processo contra Jailson arquivado e reaberto de repente. Foi após o escândalo do apito de Raphael Claus contra o Grêmio. Foi apenas para condenar Renato e Diego Costa, que agora pode jogar, com o mesmo rigor de sempre apenas ao Grêmio?

O Grêmio precisa se posicionar. O Grêmio é grande, o Grêmio é forte, é um dos lemas do Clube de Todos que os rivais tentaram tachar de racista, tendo os azuis muito menos casos de racismo que os vermelhos. E não tendo casos de cantos homofóbicos não punidos e recorrentes contra os rivais, nem escândalos rotineiros envolvendo torcida e jogadores violentos.

Esse é um desabafo gremista. O mesmo que aponta no Imortal gestões ruins, suspeitas e ineptas, clube sem força políticas estratégia e que se submete a punições muitas vezes absurdamente rigorosas do STJD e da CBF, e aos "erros" do apito. Grêmio, vire SAF. Mas uma SAF só sua. A Dupla não pode mais continuar. Uma SAF de grande porte honraria a maior torcida, o time mais vencedor, mais conhecido globalmente e mais prejudicado dentro e fora de campo por entidades desportivas e políticas.

Sabe a história do sapo que ajudou o escorpião carregando-o até o outro lado do rio e, ao chegarem, foi picado? "É a minha natureza", disse o escorpião. Fidalguia só há entre fidalgos. Faz tempo que colorados vêm agredindo torcedores e jogadores gremistas dentro e fora de campo, sem punição ou quase nenhuma, e recebendo benesses do poder público, inclusive da prefeitura de Porto Alegre e do governo do RS (cadê pagar a ele de volta as estruturas temporárias? Cadê contrapartidas tão pífias serem pagas por um CT enorme, terreno do Guaíba e partes do parque Marinha?).

Não falo isso aos torcedores exemplares do Inter, mas sobre o que se tornou essa rivalidade, especialmente pelo lado vermelho. A deslealdade se muitos impede a continuidade da Dupla como parceira e irmãos siameses. É hora de cada um seguir - sem benesses do poder público e clubismo neles - seu caminho. Tipo Cruzeiro e Atlético-MG. Vitória e Bahia. Corinthians e Palmeiras. Botafogo e Vasco. Boca e River. Athletico e Coritiba. Grêmio é Grêmio, Inter é o tal Porto Alegre, porque a Inter original nasceu em Milão em 1908, por isso o rival é chamado de “Porto Alegre” fora da América Latina. Grandeza não se compra, se constrói.

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