Há algum tempo, venho falando sobre "o descaso da Arena (gestão)" com o Grêmio. Era para voltar em setembro. Conseguiram para dia 17, contra o Bahia, mas com meros 5.000 torcedores liberados. Uma infâmia, algo ridículo. Então, o Imortal jogará contra os baianos no Alfredo Jaconi, estádio do Juventude (obrigada, Juventude, por não ter negado seu estádio como outros clubes). Ocorre que surgiu um depoimento de um conselheiro do clube azul, preto e branco, Eduardo Schumacher, registrado no X (antigo Twitter), deliberadamente supondo descaso e falhas inexplicáveis que prejudicaram o Grêmio em relação à volta ao seu estádio.
Eu vinha estranhando a demora para instalar os novos transformadores de energia. Estranhei que transformadores pudessem comportar, durante o dia, somente 5.000 torcedores. Vou transcrever, a seguir, o que recebi da fala do dirigente do Grêmio:
"Um diretor da EQUATORIAL me confidenciou que a Arena jamais procurou a cia. de energia para buscar alternativas de alimentação provisória do estádio para retornar os jogos. Isto é uma denúncia grave e sendo verdadeira a direção do Grêmio precisa tomar medidas contra a Arena."
Traduzindo, para quem tiver um mínimo de inteligência e experiência: a gestão da Arena, além de dificultar a liberação do seguro, acusando o Grêmio de ineficiência, não fez nenhuma questão de resolver o principal problema que são os transformadores de energia. O gramado está praticamente ok. O TI não seria um grande obstáculo, para se arrastar até setembro. Então, o que concluo, no meu direito jurídico de opinar, sem acusação formal? Houve, sim, descaso com a Arena. Quiseram ou permitiram que o Imortal ficasse mais tempo do que poderia longe de sua casa.
E mais: quantas exigências do MPRS em relação ao entorno da Arena, renegado pelo próprio MPRS ao dificultar, há dez anos, as reformas no bairro carente e sem infraestrutura. É que o Grêmio, em realizar as obras, e a Karagounis já havia se comprometido, poderia comprar a gestão total da Arena. O Internacional não tem a gestão total de seu estádio, basta ver no portal da Andrade Gutierrez (AG). Já no site do Inter, com eufemismo falam em "parceria", mas quem manda de fato na gestão do estádio reformado colorado, sem contrapartidas pagas e devendo ao governo do Rio Grande do Sul e à FIFA as estruturas temporárias, é a construtora, como contrapartida por ter investido no estádio. Dilma ajudou, mas nada sai de graça nem para quem quer ajudar o clube do coração.
Então, teremos o Grêmio de volta à sua casa exatamente logo após as principais decisões do ano: Copa do Brasil e Libertadores. A quem isso interessa? Tipo, retardar, burocratizar ou adiar o retorno da Arena do Grêmio? Deixo três pontinhos. Porque me parece, e sempre me pareceu, que houve descaso. Ora, ninguém tentou resolver o problema dos transformadores, da energia, da iluminação! Ninguém da gestão da Arena, sem aparente culpa do Grêmio que dela depende. E a CBF que deve cerca de R$ 20 milhões ao Maior do Sul, em torcida, títulos, tradição, projeção internacional e estádio (Arena Multiuso UEFA), vai pagar?
Quanta solidariedade! Às vezes, o clubismo, a patifaria ou a incompetência triunfam. Isso tudo precisa de investigação, presidente Alberto Guerra. Mas, acredito, Deus tem olhado por nós. Ele olha os renegados, injustiçados e desacreditados. Ele olha quem pratica o mal, a corrupção, a indiferença.
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Eu vinha estranhando a demora para instalar os novos transformadores de energia. Estranhei que transformadores pudessem comportar, durante o dia, somente 5.000 torcedores. Vou transcrever, a seguir, o que recebi da fala do dirigente do Grêmio:
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Traduzindo, para quem tiver um mínimo de inteligência e experiência: a gestão da Arena, além de dificultar a liberação do seguro, acusando o Grêmio de ineficiência, não fez nenhuma questão de resolver o principal problema que são os transformadores de energia. O gramado está praticamente ok. O TI não seria um grande obstáculo, para se arrastar até setembro. Então, o que concluo, no meu direito jurídico de opinar, sem acusação formal? Houve, sim, descaso com a Arena. Quiseram ou permitiram que o Imortal ficasse mais tempo do que poderia longe de sua casa.
E mais: quantas exigências do MPRS em relação ao entorno da Arena, renegado pelo próprio MPRS ao dificultar, há dez anos, as reformas no bairro carente e sem infraestrutura. É que o Grêmio, em realizar as obras, e a Karagounis já havia se comprometido, poderia comprar a gestão total da Arena. O Internacional não tem a gestão total de seu estádio, basta ver no portal da Andrade Gutierrez (AG). Já no site do Inter, com eufemismo falam em "parceria", mas quem manda de fato na gestão do estádio reformado colorado, sem contrapartidas pagas e devendo ao governo do Rio Grande do Sul e à FIFA as estruturas temporárias, é a construtora, como contrapartida por ter investido no estádio. Dilma ajudou, mas nada sai de graça nem para quem quer ajudar o clube do coração.
Então, teremos o Grêmio de volta à sua casa exatamente logo após as principais decisões do ano: Copa do Brasil e Libertadores. A quem isso interessa? Tipo, retardar, burocratizar ou adiar o retorno da Arena do Grêmio? Deixo três pontinhos. Porque me parece, e sempre me pareceu, que houve descaso. Ora, ninguém tentou resolver o problema dos transformadores, da energia, da iluminação! Ninguém da gestão da Arena, sem aparente culpa do Grêmio que dela depende. E a CBF que deve cerca de R$ 20 milhões ao Maior do Sul, em torcida, títulos, tradição, projeção internacional e estádio (Arena Multiuso UEFA), vai pagar?
Quanta solidariedade! Às vezes, o clubismo, a patifaria ou a incompetência triunfam. Isso tudo precisa de investigação, presidente Alberto Guerra. Mas, acredito, Deus tem olhado por nós. Ele olha os renegados, injustiçados e desacreditados. Ele olha quem pratica o mal, a corrupção, a indiferença.
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