Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
A permanência do Grêmio na Copa do Brasil passa por Douglas. O camisa 10, também ídolo no Criciúma - onde foi revelado -, volta nesta terça-feira ao Heriberto Hülse como adversário. E terá a responsabilidade de conduzir a equipe de Roger Machado a uma vitória por dois gols de diferença (ou um gol a partir de 2 a 1) para garantir vaga nas oitavas de final.
Trata-se, na verdade, de uma volta às origens. Afinal, Douglas, nascido em Criciúma, se criou nas arquibancadas do palco da decisão desta noite. Ganhou sua primeira chance nos profissionais em 2002, aos 20 anos, pelas mãos do técnico Edson Gaúcho. E logo naquele ano conquistou a Série B.
Douglas, com o técnico Luiz Carlos Barbieri em 2005 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Na época, o meia era visto como uma espécie de talismã em um time que contava com Paulo Baier como referência. Outro nome daquela equipe era o lateral-esquerdo Luciano Almeida, que ainda lembra dos primeiros jogos de Douglas no profissional.
— Ele entrava mais no segundo tempo, não se preocupava em marcar. Era um menino, queria só jogar para frente, atacar — conta Almeida.
Em 2003, Douglas virou titular. Na Série A, ganhou espaço com o técnico Lori Sandri (falecido em 2014) e virou peça fundamental no Criciúma. Apesar do rebaixamento no ano seguinte, o prestígio do camisa 10 seguiu em alta. E em 2005 foi destaque na conquista do título catarinense com o técnico Luiz Carlos Barbieri.
— Ele nunca foi um jogador de velocidade. Mas deixa o jogo veloz com seus passes e lançamentos. Além disso, a bola parada dele era importante para o time — conta Barbieri.
Douglas em treino do Criciúma em 2005 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Douglas também teve participação destacada pelo Criciúma na conquista do título da série C, em 2006. Quem lembra é o também gaúcho Guilherme Macuglia, então técnico da equipe catarinense. De volta do Rizespor, da Turquia, onde não havia permanecido por falta de adaptação, Douglas era reserva no Criciúma.
— Eu não entendia aquilo. Ele tinha um biotipo excelente para jogador e uma qualidade técnica indiscutível. Tratei de colocá-lo no time — lembra Macuglia.
Apesar de reconhecer as qualidades do meia, o técnico cita uma característica que ainda perdura hoje, passados quase 10 anos.
— Ele não ficava aceso o jogo inteiro. Às vezes, dava uma desligadinha e eu precisava dar uns berros — sorri Macuglia, que ainda mantém amizade com o meia.
Douglas em treino do Criciúma em 2006 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Nesta terça-feira, com a camisa 10 do Grêmio, Douglas, ao que tudo indica, terá recepção pouco amistosa no Heriberto Hülse. Um motivo a mais para que supere o momento de contestação, depois de ter virado peça decisiva na recuperação do time a partir da chegada do técnico Roger Machado.
— Imagino que a situação será parecida com a que o Sobis enfrentou com o Tigres no Beira-Rio. Quando o jogador vai embora, o torcedor esquece o que ele já fez pelo clube — compara Barbieri.
O que o Grêmio precisa para se classificar:
- vitória por dois gols de diferença;
- vitória por um gol de diferença a partir de 2 a 1;
- vitória por 1 a 0 leva decisão aos pênaltis;
- empate ou derrota classifica o Criciúma.
VEJA TAMBÉM
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Trata-se, na verdade, de uma volta às origens. Afinal, Douglas, nascido em Criciúma, se criou nas arquibancadas do palco da decisão desta noite. Ganhou sua primeira chance nos profissionais em 2002, aos 20 anos, pelas mãos do técnico Edson Gaúcho. E logo naquele ano conquistou a Série B.
Douglas, com o técnico Luiz Carlos Barbieri em 2005 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Na época, o meia era visto como uma espécie de talismã em um time que contava com Paulo Baier como referência. Outro nome daquela equipe era o lateral-esquerdo Luciano Almeida, que ainda lembra dos primeiros jogos de Douglas no profissional.
— Ele entrava mais no segundo tempo, não se preocupava em marcar. Era um menino, queria só jogar para frente, atacar — conta Almeida.
Em 2003, Douglas virou titular. Na Série A, ganhou espaço com o técnico Lori Sandri (falecido em 2014) e virou peça fundamental no Criciúma. Apesar do rebaixamento no ano seguinte, o prestígio do camisa 10 seguiu em alta. E em 2005 foi destaque na conquista do título catarinense com o técnico Luiz Carlos Barbieri.
— Ele nunca foi um jogador de velocidade. Mas deixa o jogo veloz com seus passes e lançamentos. Além disso, a bola parada dele era importante para o time — conta Barbieri.
Douglas em treino do Criciúma em 2005 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Douglas também teve participação destacada pelo Criciúma na conquista do título da série C, em 2006. Quem lembra é o também gaúcho Guilherme Macuglia, então técnico da equipe catarinense. De volta do Rizespor, da Turquia, onde não havia permanecido por falta de adaptação, Douglas era reserva no Criciúma.
— Eu não entendia aquilo. Ele tinha um biotipo excelente para jogador e uma qualidade técnica indiscutível. Tratei de colocá-lo no time — lembra Macuglia.
Apesar de reconhecer as qualidades do meia, o técnico cita uma característica que ainda perdura hoje, passados quase 10 anos.
— Ele não ficava aceso o jogo inteiro. Às vezes, dava uma desligadinha e eu precisava dar uns berros — sorri Macuglia, que ainda mantém amizade com o meia.
Douglas em treino do Criciúma em 2006 | Foto: Ulisses Job/Agência RBS
Nesta terça-feira, com a camisa 10 do Grêmio, Douglas, ao que tudo indica, terá recepção pouco amistosa no Heriberto Hülse. Um motivo a mais para que supere o momento de contestação, depois de ter virado peça decisiva na recuperação do time a partir da chegada do técnico Roger Machado.
— Imagino que a situação será parecida com a que o Sobis enfrentou com o Tigres no Beira-Rio. Quando o jogador vai embora, o torcedor esquece o que ele já fez pelo clube — compara Barbieri.
O que o Grêmio precisa para se classificar:
- vitória por dois gols de diferença;
- vitória por um gol de diferença a partir de 2 a 1;
- vitória por 1 a 0 leva decisão aos pênaltis;
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