A diretoria comandada pelo presidente Alberto Guerra no Grêmio não poupou esforços para qualificar o elenco de trabalho do técnico Renato Portaluppi. Desde que assumiu o comando do Clube, a atual gestão já contratou 11 reforços. Agora, às vésperas do encerramento da janela de transferências, são as saídas que entraram em pauta nos bastidores.



Nesta semana, apesar do desejo expresso de Renato, o Tricolor fechou a venda de Thaciano. O meio-campista foi negociado com Bahia pela quantia de R$ 1,5 milhão, valor que chega até R$ 1,7 milhão com uma dívida referente a valores atrasados que foi perdoada pelo jogador. Com o movimento, o Grêmio manda um recado direto para o treinador.

"Sem ele e os aposentados Lucas Leiva e Diego Souza, a folha que não baixa de R$ 10 milhões ganha alívio. E se chegar proposta da Europa por Bitello, vai também. É bom Renato ir se acostumando", destacou o jornalista Leonardo Oliveira, do site GaúchaZH. O repórter ainda foi além e detalhou o problema do Clube.

Na reta final do ano passado, a gestão de Alberto Guerra assumiu o Grêmio com um déficit de R$ 90 milhões. Apesar disso, a diretoria investiu alto no mercado e contratou nomes de peso, como o uruguaio Luis Suárez e o argentino Franco Cristaldo, além de outros jogadores que já se tornaram titulares, casos de Carballo, Pepê, Reinaldo, Vina e dos laterais João Pedro e Fábio.



Apesar do valor da venda de Thaciano ser baixo em uma primeira análise, o Grêmio terá gastos importantes com salários e, diante da proximidade do fim do contrato, que tinha duração somente até dezembro, não levaria nenhum centavo em uma saída no início de 2024. Sendo assim, a possibilidade de novas saídas, mesmo a contragosto de Renato, está aberta.



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