Foto: Montagem sobre fotos / Agência RBS
Com a confirmação do retorno de Maxi Rodríguez ao Grêmio no dia 22 de junho, após seis meses de empréstimo à Universidad de Chile, Roger Machado terá mais uma alternativa para formar seu meio-campo. Com características parecidas, do 10 clássico, o uruguaio e Douglas devem brigar por uma posição.
Os dois jogaram juntos no Vasco em 2014, mas a tendência é que o esquema do novo técnico não abra espaço para dois jogadores mais cadenciados. Há ainda a possibilidade de ambos ficarem na reserva, com a manutenção de Luan e Giuliano se revezando na armação. Zero Hora ouviu os comentaristas Diogo Olivier, Luiz Zini Pires e Maurício Saraiva sobre o que pode ocorrer na equipe. Confira:

Diogo Olivier
O fundamental, neste time do Grêmio de 2015, é todos serem mais solidários do que o habitual, compensando as carências técnicas com envolvimento. Não entendo que tudo se resolverá com um camisa 10. No futebol de hoje, todos têm de ser um pouco volantes, armadores e atacantes. Armar não é tarefa de um só. Douglas é, de longe, o mais talentoso dos meias, mas ainda é pouco participativo. Maxi não fica muito atrás. Brilha numa partida e passa duas sumido. Luan e Giuliano estão bem atuando por dentro, vindo buscar a bola. E fazendo gols. O Grêmio precisa de atacantes com mais urgência do que um 10. Se os encontrar, Douglas e Maxi hoje são opções de banco, algo importante para a temporada.
Luiz Zini Pires
Saudosistas gaúchos ainda acreditam na figura do articular clássico, o número 10 de pé esquerdo, técnico, driblador e lento. O futebol competitivo da segunda metade do novo século sepultou o pensador, o articulador, o cara que bota o pé na bola e pensa. Se ele parar, o veloz adversário do presente rouba a bola. Douglas é um jogador do passado. Maxi Rodríguez seria o do futuro se tivesse regularidade. Entre os dois, sou mais o uruguaio, observada a realidade do Grêmio.
Maurício Saraiva
Douglas e Maxi Rodriguez disputarão posição de armador no Grêmio em condições rigorosamente iguais. O atual camisa dez tem mais estrada e títulos, o problema está na intensidade que não consegue manter de quarta para domingo e às vezes dentro do próprio jogo. O uruguaio que estava em La U teve grandes momentos no Grêmio com Renato Portaluppi. O técnico não o escalava de titular, entrava nas partidas e mudava tudo a favor do Grêmio. Quando Enderson Moreira chegou, no início do ano passado, deu a chance que todos, inclusive eu, entendiam que Maxi deveria ter. O resultado foi pobre, o meia volta para a reserva. Agora, terá outra chance. Há espaço para ambos no elenco, mas não duvido que o menino Lincoln os ultrapasse e vire dono da posição ainda neste ano.
VEJA TAMBÉM
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- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
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Diogo Olivier
O fundamental, neste time do Grêmio de 2015, é todos serem mais solidários do que o habitual, compensando as carências técnicas com envolvimento. Não entendo que tudo se resolverá com um camisa 10. No futebol de hoje, todos têm de ser um pouco volantes, armadores e atacantes. Armar não é tarefa de um só. Douglas é, de longe, o mais talentoso dos meias, mas ainda é pouco participativo. Maxi não fica muito atrás. Brilha numa partida e passa duas sumido. Luan e Giuliano estão bem atuando por dentro, vindo buscar a bola. E fazendo gols. O Grêmio precisa de atacantes com mais urgência do que um 10. Se os encontrar, Douglas e Maxi hoje são opções de banco, algo importante para a temporada.
Luiz Zini Pires
Saudosistas gaúchos ainda acreditam na figura do articular clássico, o número 10 de pé esquerdo, técnico, driblador e lento. O futebol competitivo da segunda metade do novo século sepultou o pensador, o articulador, o cara que bota o pé na bola e pensa. Se ele parar, o veloz adversário do presente rouba a bola. Douglas é um jogador do passado. Maxi Rodríguez seria o do futuro se tivesse regularidade. Entre os dois, sou mais o uruguaio, observada a realidade do Grêmio.
Maurício Saraiva
Douglas e Maxi Rodriguez disputarão posição de armador no Grêmio em condições rigorosamente iguais. O atual camisa dez tem mais estrada e títulos, o problema está na intensidade que não consegue manter de quarta para domingo e às vezes dentro do próprio jogo. O uruguaio que estava em La U teve grandes momentos no Grêmio com Renato Portaluppi. O técnico não o escalava de titular, entrava nas partidas e mudava tudo a favor do Grêmio. Quando Enderson Moreira chegou, no início do ano passado, deu a chance que todos, inclusive eu, entendiam que Maxi deveria ter. O resultado foi pobre, o meia volta para a reserva. Agora, terá outra chance. Há espaço para ambos no elenco, mas não duvido que o menino Lincoln os ultrapasse e vire dono da posição ainda neste ano.
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