Volante Walace agora tem mais liberdade para atacar (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
Jovem, alto, porte físico invejável. Walace tem tudo para ser um primeiro volante que cuida da cozinha, como gostava Felipão. Mas o titular do Grêmio, que volta neste domingo, às 16h, na Arena, pode mais. O próprio admite que, com mais liberdade desde a chegada de Roger, se desprendeu da função mais defensiva e passou também a, esporadicamente, exercitar o que já fazia nas categorias de base e chegar ao ataque. Virou um elemento surpresa e inclusive quase marcou gols nos dois jogos que esteve em campo. Está invicto com o novo treinador e vê a fase como "volta por cima" após lesão em março e tempo como reserva.
Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, o jovem de 20 anos valorizou a liberdade ganha neste novo modelo de jogo de Roger. Comemora por exemplo o “ressurgimento” das finalizações, algo que era cobrado em casa pelos pais. O espelho para exercer a nova velha função vem da Itália: o francês Paul Pogba, do Juventus, alvo do Barcelona nesta janela de transferências. É o modelo ideal de Walace, que sabe que tem muito a crescer ainda no Grêmio.
- O jogador mais próximo que posso me espelhar é o Pogba, que sai muito, que é um bom jogador - revelou Walace em entrevista no CT Luiz Carvalho.
Com a família em Salvador, Walace mora com a esposa, que conheceu na capital baiana. Trouxe a mulher há pouco. Quando o calendário dá uma folga mais ampla, vai ao Nordeste para rever os familiares. Antes do Grêmio, se destacou no Avaí, quando marcou um gol, inclusive, sobre o Tricolor, na Copa Santiago. Com participações no empate com o Goiás e na vitória sobre o Corinthians, o camisa 5 ter campo para jogar é uma das principais mudanças com a chegada de Roger, que quer os meias dentro da área e os volantes mais “armadores”.
> Confira mais trechos da entrevista:
GloboEsporte.com: O que ocorreu com a chegada do Roger. Ele pediu para você sair mais em direção ao ataque?
Walace: Ele teve uma conversa comigo, disse que me via há muito tempo na base, me conhecia há mais tempo que o Felipão, que me conhecia só no profissional. Ele vem me acompanhando desde a base. pediu para eu ter mais essa liberdade. Acatei a decisão dele e estou fazendo o que ele pede.
E você já estava acostumado a fazer isso?
Na base, eu era acostumado a fazer isso, com o Felipão fiquei um pouco preso, mas com ele, ele me deu essa liberdade. Me sinto melhor assim, pode ser que seja assim, sim (estilo moderno).
Gostas de fazer essa função?
Gosto, é melhor para mim. Me dá para ressaltar mais meu futebol, minha qualidade.
Ofensivamente, o que mais faltava para você?
Antes eu era acostumado a chutar mais no gol, né, estava faltando isso um pouco, até meus pais me cobravam muito isso. Na época da base, eu fazia isso, e agora estava faltando. Agora está ressurgindo.
E fazia gols?
No Avaí eu fiz gols (risos), aqui fiz poucos. Lá eu era um pouco mais solto.
O que precisa cuidar mais a partir desta mudança?
Na parte de marcação não muda muita coisa, continuo fazendo o meu papel que fazia, marcando e saindo como primeiro volante. Quando dá, procuro sair. Sempre com a cobertura do Maicon e dos laterais. A saída é quando dar, quando não der a gente dá uma segurada.
O Maicon dá o "ok" para ir?
Maicon é experiente, sabe coordenar as pessoas, sabe direcionar. O Geromel e o Rhodolfo dão os ensinamentos, também. Eles orientam.
Pogba, do Juventus, é a inspiração de Walace (Foto: Getty Images)
A dupla com Maicon casou as características, certo?
O Maicon é experiente, sabe coordenar, vai passando o que ele sabe e vê que está errado. Eu estou procurando ajudar, o que ele disser que está errado, eu vou corrigir.
Qual o ponto a evoluir agora, para essa função nova?
Acho que tudo é atitude. Quando a gente começa a fazer nos treinos, a gente começa a desenvolver nos jogos. Comigo não vai ser diferente, vou começar a fazer nos treinos para que eu vá evoluindo e para que saia nos jogos.
É no chute, então?
Mais finalização, e um pouco de passe também. Mas mais finalização, sim.
oje quem é o seu espelho para esta função?
O jogador mais próximo que posso me espelhar é o Pogba, que sai muito, que é um bom jogador do Juventus.
Ainda está invicto no Grêmio. Acha que fez falta contra o São Paulo?
Todo jogador que entra tem disposição de ajudar, ninguém quer prejudicar. Se fez falta ou não, quem tem que tirar essa dúvida é ele (Roger).
O que faltou lá?
Faltou da posse de bola, o time do São Paulo ficou mais com a bola que a gente. Ficamos sem a bola. E hoje é 50% do jogo. Claro que não dita o jogo. Mas ter a posse de bola é um fator diferente. Sim, claro. Não só o Grêmio, todos os times vem com essa proposta. Alguns com proposta de se defender, mas a maioria vem com a proposta de ficar com a bola.
Sua temporada teve oscilações, com a lesão. Como te sentiu?
A lesão me deixou um pouco cabisbaixo, todo jogador que sofre uma lesão a tendência é ficar cabisbaixo. Dei a volta por cima, estou procurando me manter no time. Não tem ninguém titular, mas vamos trabalhando. A vontade de estar jogando, a vontade de estar treinando, todo mundo se esforçando para ajudar e você quer fazer isso também. Era o mais difícil.
Como estás encarando a nova proposta de intensidade do Roger?
O futebol pede isso hoje. O jogador que não for intenso não consegue desenvolver um bom futebol, um bom trabalho. A pessoa tem que fazer o que ele pede, é um técnico novo, com ideias novos. Pode dar muito certo para a gente.
Volante Walace quer melhorar passe (Foto: Eduardo Deconto/Globoesporte.com)
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Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, o jovem de 20 anos valorizou a liberdade ganha neste novo modelo de jogo de Roger. Comemora por exemplo o “ressurgimento” das finalizações, algo que era cobrado em casa pelos pais. O espelho para exercer a nova velha função vem da Itália: o francês Paul Pogba, do Juventus, alvo do Barcelona nesta janela de transferências. É o modelo ideal de Walace, que sabe que tem muito a crescer ainda no Grêmio.
- O jogador mais próximo que posso me espelhar é o Pogba, que sai muito, que é um bom jogador - revelou Walace em entrevista no CT Luiz Carvalho.
Com a família em Salvador, Walace mora com a esposa, que conheceu na capital baiana. Trouxe a mulher há pouco. Quando o calendário dá uma folga mais ampla, vai ao Nordeste para rever os familiares. Antes do Grêmio, se destacou no Avaí, quando marcou um gol, inclusive, sobre o Tricolor, na Copa Santiago. Com participações no empate com o Goiás e na vitória sobre o Corinthians, o camisa 5 ter campo para jogar é uma das principais mudanças com a chegada de Roger, que quer os meias dentro da área e os volantes mais “armadores”.
> Confira mais trechos da entrevista:
GloboEsporte.com: O que ocorreu com a chegada do Roger. Ele pediu para você sair mais em direção ao ataque?
Walace: Ele teve uma conversa comigo, disse que me via há muito tempo na base, me conhecia há mais tempo que o Felipão, que me conhecia só no profissional. Ele vem me acompanhando desde a base. pediu para eu ter mais essa liberdade. Acatei a decisão dele e estou fazendo o que ele pede.
E você já estava acostumado a fazer isso?
Na base, eu era acostumado a fazer isso, com o Felipão fiquei um pouco preso, mas com ele, ele me deu essa liberdade. Me sinto melhor assim, pode ser que seja assim, sim (estilo moderno).
Gostas de fazer essa função?
Gosto, é melhor para mim. Me dá para ressaltar mais meu futebol, minha qualidade.
Ofensivamente, o que mais faltava para você?
Antes eu era acostumado a chutar mais no gol, né, estava faltando isso um pouco, até meus pais me cobravam muito isso. Na época da base, eu fazia isso, e agora estava faltando. Agora está ressurgindo.
E fazia gols?
No Avaí eu fiz gols (risos), aqui fiz poucos. Lá eu era um pouco mais solto.
O que precisa cuidar mais a partir desta mudança?
Na parte de marcação não muda muita coisa, continuo fazendo o meu papel que fazia, marcando e saindo como primeiro volante. Quando dá, procuro sair. Sempre com a cobertura do Maicon e dos laterais. A saída é quando dar, quando não der a gente dá uma segurada.
O Maicon dá o "ok" para ir?
Maicon é experiente, sabe coordenar as pessoas, sabe direcionar. O Geromel e o Rhodolfo dão os ensinamentos, também. Eles orientam.
Pogba, do Juventus, é a inspiração de Walace (Foto: Getty Images)
A dupla com Maicon casou as características, certo?
O Maicon é experiente, sabe coordenar, vai passando o que ele sabe e vê que está errado. Eu estou procurando ajudar, o que ele disser que está errado, eu vou corrigir.
Qual o ponto a evoluir agora, para essa função nova?
Acho que tudo é atitude. Quando a gente começa a fazer nos treinos, a gente começa a desenvolver nos jogos. Comigo não vai ser diferente, vou começar a fazer nos treinos para que eu vá evoluindo e para que saia nos jogos.
É no chute, então?
Mais finalização, e um pouco de passe também. Mas mais finalização, sim.
oje quem é o seu espelho para esta função?
O jogador mais próximo que posso me espelhar é o Pogba, que sai muito, que é um bom jogador do Juventus.
Ainda está invicto no Grêmio. Acha que fez falta contra o São Paulo?
Todo jogador que entra tem disposição de ajudar, ninguém quer prejudicar. Se fez falta ou não, quem tem que tirar essa dúvida é ele (Roger).
O que faltou lá?
Faltou da posse de bola, o time do São Paulo ficou mais com a bola que a gente. Ficamos sem a bola. E hoje é 50% do jogo. Claro que não dita o jogo. Mas ter a posse de bola é um fator diferente. Sim, claro. Não só o Grêmio, todos os times vem com essa proposta. Alguns com proposta de se defender, mas a maioria vem com a proposta de ficar com a bola.
Sua temporada teve oscilações, com a lesão. Como te sentiu?
A lesão me deixou um pouco cabisbaixo, todo jogador que sofre uma lesão a tendência é ficar cabisbaixo. Dei a volta por cima, estou procurando me manter no time. Não tem ninguém titular, mas vamos trabalhando. A vontade de estar jogando, a vontade de estar treinando, todo mundo se esforçando para ajudar e você quer fazer isso também. Era o mais difícil.
Como estás encarando a nova proposta de intensidade do Roger?
O futebol pede isso hoje. O jogador que não for intenso não consegue desenvolver um bom futebol, um bom trabalho. A pessoa tem que fazer o que ele pede, é um técnico novo, com ideias novos. Pode dar muito certo para a gente.
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