A dança dos técnicos vem movimentando o futebol brasileiro nesta temporada. Das 40 equipes que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, 14 já trocaram de técnico desde a primeira rodada das competições, iniciadas do começo de maio. Número que dá ao torneio nacional a marca de 1,16 demissões por rodada. Ou seja, em seis rodadas, houve sete demissões, e mais de um técnico perde o emprego por jogo disputado.
Nesta terça-feira, Oswaldo de Oliveira e Moacir Junior se juntaram a uma ampla lista de profissionais punidos pela falta de resultados imediatos neste início de Brasileiro. Tanto o ex-palmeirense como o ex-comandante do Criciúma deixaram seus clubes com 33,3% de aproveitamento dos pontos no Nacional. No entanto, os contextos das demissões são diferentes entre si, já que Moacir se desligou do clube por vontade própria, enquanto Oswaldo foi demitido pela diretoria alviverde.
Desde nomes consagrados no futebol nacional, como Luxemburgo e Felipão, até nomes da nova geração como Ricardo Drubscky e Claudinei de Oliveira, as demissões e a pressão por resultados imediatos assombraram o mundo dos treinadores neste início de Campeonato Brasileiro. Confira a lista dos 14 treinadores demitidos até aqui nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro em 2015:
Felipão (Grêmio): O técnico da Seleção Brasileira durante o vexame na Copa do Mundo de 2014 entregou o cargo após duas rodadas sem vencer no Brasileiro. Na última semana, Scolari acertou com o Guangzhou Evergrande, da China, time do meia Ricardo Goulart. Para o lugar de Felipão, o Grêmio acertou com o ex-lateral Roger.
Ricardo Drubscky (Fluminense): Um dia depois que Scolari deixou o Tricolor Gaúcho, o Tricolor Carioca também anunciou o desligamento de seu então treinador Ricardo Drubscky. O mineiro de 55 anos ficou apenas dois meses à frente do Fluminense, com cinco vitórias e três derrotas. Enderson Moreira assumiu a equipe poucos dias depois.
Vanderlei Luxemburgo (Flamengo): Ainda no Rio de Janeiro, o Flamengo também trocou de comando depois de duas derrotas e um empate nas três primeiras rodadas do Brasileirão. Cristóvão Borges, ex-Flu, assumiu o Rubro-Negro e Luxa nem teve tempo de lamentar o desemprego: uma semana depois, assinou com o Cruzeiro.
Marcelo Oliveira (Cruzeiro): Na Raposa, Luxa substituiu o bicampeão brasileiro Marcelo Oliveira. O treinador foi demitido do clube celeste após dois anos de trabalho devido aos resultados ruins neste início de ano, principalmente a eliminação na Copa Libertadores jogando em casa diante do River Plate. No Brasileiro, o Cruzeiro perdeu três jogos e empatou um nas partidas em que atuou sob o comando de Marcelo. Hoje, o técnico é o principal cotado para assumir o Palmeiras no lugar de Oswaldo de Oliveira.
Hemerson Maria (Joinville): Talvez a demissão mais compreensível da Série A do Brasileirão. Mesmo depois de ter sido campeão catarinense, o JEC iniciou de maneira pífia o Brasileirão, com quatro derrotas em cinco jogos e a lanterna da competição. Com isso, a diretoria do JEC decidiu trocar Hemerson Maria pelo experiente Adilson Batista.
Oswaldo de Oliveira (Palmeiras): Uma vitória, três empates e duas derrotas em seis partidas. Perpetuação do jejum sem vitórias em seu estádio por Campeonatos Brasileiros desde sua reinauguração. Falta de padrão de jogo e variação tática da equipe. Todos esses fatores contribuíram para que a torcida palmeirense perdesse a paciência com Oswaldo de Oliveira e pressionasse pela sua demissão, confirmada nesta terça. Marcelo Oliveira e Cuca são alguns dos nomes cotados para assumir o Alviverde.
Josué Teixeira (ABC): Os quatro pontos conquistados nas três primeiras rodadas da Série B não foram o principal motivo que levou a diretoria do ABC a demitir Josué Teixeira, e sim a eliminação da equipe na Copa do Brasil diante do Paysandu. Para o seu lugar, o Mais Querido apostou em Gilmar Dal Pozzo, ex-Criciúma e Chapecoense.
Claudinei de Oliveira (Vitória): Depois de apenas dois meses à frente do Vitória, Claudinei de Oliveira deixou o comando da equipe baiana. O ex-santista foi o segundo treinador a ser mandado embora do clube apenas neste ano, junto de Ricardo Drubscky, depois de mais uma eliminação no ano, desta vez, diante do ASA pela Copa do Brasil. Nesta segunda-feira, Vagner Mancini foi apresentado pelo Leão para a sequência da temporada.
Edinho (Mogi Mirim): Quatro jogos sem vitória nas quatro primeiras rodadas da Série B foram suficientes para que o pentacampeão Rivaldo, presidente do Mogi Mirim, demitisse Edinho Nascimento. O filho do Rei Pelé foi substituído por Aílton Silva, ex-Portuguesa.
Marcelo Martelotte (Atlético-GO): Quem também demitiu dois treinadores só nesta temporada foi o Atlético-GO. Após quatro jogos sem vencer e uma frustrante derrota diante do Luverdense no Serra Dourada, a diretoria do Dragão rompeu com Marcelo Martelotte. Nesta terça-feira, o clube anunciou a contratação de Jorginho, ex-Palmeiras.
Ney da Matta (Boa Esporte): Com uma das piores campanhas da Série B (quatro derrotas em seis partidas), o Boa Esporte também decidiu trocar de comando. Ney da Matta foi demitido da equipe mineira após o revés diante do Oeste em casa. O novo técnico da Coruja deve ser anunciado ainda nesta semana.
Alexandre Barroso (CRB): Os sete pontos conquistados nas primeiras seis rodadas da Série B não agradaram a diretoria do CRB, que decidiu pela demissão de Alexandre Barroso. Nesta terça, o Galo da Pajuçara apresentou o novo treinador, Mazola Junior, ex-Botafogo-SP.
Moacir Junior (Criciúma): Os 42% de aproveitamento nos sete jogos em que esteve à frente do Criciúma e a pressão da torcida foram fatores cruciais para que Moacir Junior anunciasse, na última terça, seu desligamento do Tigre. Dois meses depois de sua contratação, o treinador está novamente no mercado.
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Desde nomes consagrados no futebol nacional, como Luxemburgo e Felipão, até nomes da nova geração como Ricardo Drubscky e Claudinei de Oliveira, as demissões e a pressão por resultados imediatos assombraram o mundo dos treinadores neste início de Campeonato Brasileiro. Confira a lista dos 14 treinadores demitidos até aqui nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro em 2015:
Felipão (Grêmio): O técnico da Seleção Brasileira durante o vexame na Copa do Mundo de 2014 entregou o cargo após duas rodadas sem vencer no Brasileiro. Na última semana, Scolari acertou com o Guangzhou Evergrande, da China, time do meia Ricardo Goulart. Para o lugar de Felipão, o Grêmio acertou com o ex-lateral Roger.
Ricardo Drubscky (Fluminense): Um dia depois que Scolari deixou o Tricolor Gaúcho, o Tricolor Carioca também anunciou o desligamento de seu então treinador Ricardo Drubscky. O mineiro de 55 anos ficou apenas dois meses à frente do Fluminense, com cinco vitórias e três derrotas. Enderson Moreira assumiu a equipe poucos dias depois.
Vanderlei Luxemburgo (Flamengo): Ainda no Rio de Janeiro, o Flamengo também trocou de comando depois de duas derrotas e um empate nas três primeiras rodadas do Brasileirão. Cristóvão Borges, ex-Flu, assumiu o Rubro-Negro e Luxa nem teve tempo de lamentar o desemprego: uma semana depois, assinou com o Cruzeiro.
Marcelo Oliveira (Cruzeiro): Na Raposa, Luxa substituiu o bicampeão brasileiro Marcelo Oliveira. O treinador foi demitido do clube celeste após dois anos de trabalho devido aos resultados ruins neste início de ano, principalmente a eliminação na Copa Libertadores jogando em casa diante do River Plate. No Brasileiro, o Cruzeiro perdeu três jogos e empatou um nas partidas em que atuou sob o comando de Marcelo. Hoje, o técnico é o principal cotado para assumir o Palmeiras no lugar de Oswaldo de Oliveira.
Hemerson Maria (Joinville): Talvez a demissão mais compreensível da Série A do Brasileirão. Mesmo depois de ter sido campeão catarinense, o JEC iniciou de maneira pífia o Brasileirão, com quatro derrotas em cinco jogos e a lanterna da competição. Com isso, a diretoria do JEC decidiu trocar Hemerson Maria pelo experiente Adilson Batista.
Oswaldo de Oliveira (Palmeiras): Uma vitória, três empates e duas derrotas em seis partidas. Perpetuação do jejum sem vitórias em seu estádio por Campeonatos Brasileiros desde sua reinauguração. Falta de padrão de jogo e variação tática da equipe. Todos esses fatores contribuíram para que a torcida palmeirense perdesse a paciência com Oswaldo de Oliveira e pressionasse pela sua demissão, confirmada nesta terça. Marcelo Oliveira e Cuca são alguns dos nomes cotados para assumir o Alviverde.
Josué Teixeira (ABC): Os quatro pontos conquistados nas três primeiras rodadas da Série B não foram o principal motivo que levou a diretoria do ABC a demitir Josué Teixeira, e sim a eliminação da equipe na Copa do Brasil diante do Paysandu. Para o seu lugar, o Mais Querido apostou em Gilmar Dal Pozzo, ex-Criciúma e Chapecoense.
Claudinei de Oliveira (Vitória): Depois de apenas dois meses à frente do Vitória, Claudinei de Oliveira deixou o comando da equipe baiana. O ex-santista foi o segundo treinador a ser mandado embora do clube apenas neste ano, junto de Ricardo Drubscky, depois de mais uma eliminação no ano, desta vez, diante do ASA pela Copa do Brasil. Nesta segunda-feira, Vagner Mancini foi apresentado pelo Leão para a sequência da temporada.
Edinho (Mogi Mirim): Quatro jogos sem vitória nas quatro primeiras rodadas da Série B foram suficientes para que o pentacampeão Rivaldo, presidente do Mogi Mirim, demitisse Edinho Nascimento. O filho do Rei Pelé foi substituído por Aílton Silva, ex-Portuguesa.
Marcelo Martelotte (Atlético-GO): Quem também demitiu dois treinadores só nesta temporada foi o Atlético-GO. Após quatro jogos sem vencer e uma frustrante derrota diante do Luverdense no Serra Dourada, a diretoria do Dragão rompeu com Marcelo Martelotte. Nesta terça-feira, o clube anunciou a contratação de Jorginho, ex-Palmeiras.
Ney da Matta (Boa Esporte): Com uma das piores campanhas da Série B (quatro derrotas em seis partidas), o Boa Esporte também decidiu trocar de comando. Ney da Matta foi demitido da equipe mineira após o revés diante do Oeste em casa. O novo técnico da Coruja deve ser anunciado ainda nesta semana.
Alexandre Barroso (CRB): Os sete pontos conquistados nas primeiras seis rodadas da Série B não agradaram a diretoria do CRB, que decidiu pela demissão de Alexandre Barroso. Nesta terça, o Galo da Pajuçara apresentou o novo treinador, Mazola Junior, ex-Botafogo-SP.
Moacir Junior (Criciúma): Os 42% de aproveitamento nos sete jogos em que esteve à frente do Criciúma e a pressão da torcida foram fatores cruciais para que Moacir Junior anunciasse, na última terça, seu desligamento do Tigre. Dois meses depois de sua contratação, o treinador está novamente no mercado.
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