Parceira de empresário ligado a propinas, Caixa diz que pode rever acordo


Fonte: ESPN

Parceira de empresário ligado a propinas, Caixa diz que pode rever acordo
Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo
Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, dono da empresa Klefer


Maior patrocinadora do futebol brasileiro, a Caixa Econômica Federal avalia como "ruim" para a Confederação Brasileira de Futebol os recentes escândalos envolvendo a entidade - uma operação do FBI e da Polícia Suíça prendeu, entre outros, José Maria Marin no fim do mês passado.

Além de estampar seu nome na camisa de diversos times das Séries A e B, o banco também apoia alguns campeonatos, entre eles a Copa Verde, contrato que foi fechado com a Klefer, do empresário Kleber Leite, também apontado como envolvido no esquema de propinas desvendado pelo governo dos Estados Unidos.

De acordo com o Superintendente Nacional de Promoções e Eventos, Gerson Bordignon, a Caixa vai continuar acompanhando as notícias e pode reavaliar o acordo se perceber que há "algum tipo de encrenca".

"Eu vejo como um espectador qualquer, ouço e acho ruim para o futebol. Acho ruim para a CBF, mas mais como espectador. Não tenho nenhuma preocupação diferente. Acompanho o noticiário. E acho importante deixar claro que é um negócio que está nas entranhas, que está em tudo que é futebol. Não é só no Brasil, como o Romário fala. É CBF, é Fifa...", disse o executivo, em entrevista para o ESPN.com.br.

"A gente ouviu, sim, que tem a Klefer no meio. A questão é a seguinte: o campeonato já acabou nesse ano. Então, a gente vai poder acompanhar o desenrolar dos fatos e teremos tempo suficiente para valair isso. A notícia surgiu agora. Se a gente souber que tem mesmo algum tipo de encrenca, a gente deixa de patrocinar. O que eu acho é que tudo isso que está acontecendo é ruim para o futebol, ruim para o jogador, para o treinador, para o torcedor. É ruim para todo mundo, não só para a CBF", completou.

Segundo Bordignon, porém, as parcerias com os times de futebol não são afetadas com as denúncias e com as investigações.

Além de estampar seu nome na camisa de diversos times das Séries A e B, o banco também apoia alguns campeonatos, entre eles a Copa Verde, contrato que foi fechado com a Klefer, do empresário Kleber Leite, também apontado como envolvido no esquema de propinas desvendado pelo governo dos Estados Unidos.

De acordo com o Superintendente Nacional de Promoções e Eventos, Gerson Bordignon, a Caixa vai continuar acompanhando as notícias e pode reavaliar o acordo se perceber que há "algum tipo de encrenca".

"Eu vejo como um espectador qualquer, ouço e acho ruim para o futebol. Acho ruim para a CBF, mas mais como espectador. Não tenho nenhuma preocupação diferente. Acompanho o noticiário. E acho importante deixar claro que é um negócio que está nas entranhas, que está em tudo que é futebol. Não é só no Brasil, como o Romário fala. É CBF, é Fifa...", disse o executivo, em entrevista para o ESPN.com.br.

"A gente ouviu, sim, que tem a Klefer no meio. A questão é a seguinte: o campeonato já acabou nesse ano. Então, a gente vai poder acompanhar o desenrolar dos fatos e teremos tempo suficiente para valair isso. A notícia surgiu agora. Se a gente souber que tem mesmo algum tipo de encrenca, a gente deixa de patrocinar. O que eu acho é que tudo isso que está acontecendo é ruim para o futebol, ruim para o jogador, para o treinador, para o torcedor. É ruim para todo mundo, não só para a CBF", completou.

Segundo Bordignon, porém, as parcerias com os times de futebol não são afetadas com as denúncias e com as investigações.

Em uma nota oficial divulgada após a ação nesta noite, Kleber Leite se defendeu e negou as acusações de J. Hawilla contra ele. O empresário disse que se supreendeu com o noticiário e atacou o dono da Traffic, dizendo que ele deve ter tido a "cabeça e o caráter afetados por causa de uma grave doença". Em uma delação premiada à Justiça norte-americana, Hawilla teria entregado e citado o nome de Kleber.

"Hoje, fui surpreendido pelo noticiário dando conta que por problemas com o fisco americano, e ante a possibilidade de ser preso, negociou com quem de direito, e através de uma delação premiada fez uma série de acusações, sendo uma delas a de que teríamos nós da Klefer, a exemplo dele, réu confesso, pago propina para a obtenção do contrato mencionado aqui. Jamais usamos deste expediente para obtenção de qualquer contrato ao longo dos 32 (TRINTA E DOIS!) anos de vida da Klefer. Talvez por isso, tenhamos um tamanho normal para uma empresa de Marketing Esportivo.

Em segundo lugar, o valor pago à CBF é o maior indicador de que este foi o limite do investimento. Agora mesmo, ante a crise que vivemos, são grandes as dificuldades em se conseguir o equilíbrio desejado. Desafio a qualquer empresa de consultoria afirmar que o preço que é pago pela Klefer à CBF, pelos direitos pertinentes à Copa do Brasil, não seja mais do que justo. Os contratos e toda a documentação aqui mencionada, estão à disposição. Aqui, não há nada a temer.

Soube que neste período, J. Hawilla passou por momentos difíceis em função de grave doença. Provavelmente, pelo que ouço e leio, a cabeça dele deve ter sido afetada. A cabeça, o caráter e, principalmente, o sentimento de gratidão. Lamentável!!! Que fim de vida... Para encerrar, acuso que recebemos na Klefer as visitas do Ministério Público e da Polícia Federal, em ato de cooperação com o Governo Americano, e que todos os documentos solicitados foram prontamente entregues. A Klefer, através de seus dirigentes, está inteiramente à disposição das autoridades", diz a nota.

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