Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS
Alvo de uma agressão de torcedores do Grêmio no aeroporto Salgado Filho durante o desembarque após a derrota no Coritiba, domingo passado, o lateral-direito Matías Rodríguez não seguirá no clube para o segundo semestre.
O argentino já encaminhou sua rescisão na Arena, mas ainda realiza treinos físicos no CT Luiz Carvalho. Em entrevista a ZH, Matías explica como ocorreu o episódio da agressão e faz uma avaliação de sua passagem pelo clube.
Você foi agredido por torcedores do Grêmio?
Eu estava saindo do aeroporto e um cara me deu um soco nas costas. Entendo que a pressão existe, é normal quando os resultados não acontecem. Mas agressão física é demais, é inaceitável. Por mais ruim ou bom que um jogador seja, sempre tenta dar seu melhor. Imagina se estou levando meu filho ao colégio e isto acontece?
Você prestou queixa na polícia?
Não. Fui surpreendido, é algo que nunca imaginei que aconteceria na minha vida. Estávamos saindo do desembarque e os seguranças foram na frente. Fiquei um pouco atrás, junto ao Galhardo, e um torcedor deu o soco. Não que foi forte, para me derrubar. Mas eu não podia fazer nada, tive que sair caminhando.
Este episódio foi decisivo para sua rescisão?
Eu já sabia que não ia continuar no Grêmio. Como o contrato termina no final de junho, pedi para antecipar minha saída.
Como estava o ambiente no clube após a saída de Felipão?
Após uma derrota (contra o Coritiba), o ambiente nunca é bom. Mas os jogadores estão unidos, tentando fazer o melhor para o clube. É seguir trabalhando para melhorar.
Porque Felipão pediu para sair?
No futebol, hoje tudo é resultado. Talvez nós não fomos capazes de fazer o que ele queria. Mas penso que a saída dele não foi boa para o Grêmio. É um técnico experiente, ainda podia ajudar muito.
Como era seu relacionamento com Felipão?
Ele sempre me dava muita confiança, me deixava tranquilo para entrar em campo. A experiência dele nos ajudava muito neste aspecto.
Como você avalia sua passagem pelo Grêmio?
Acho que poderia ter feito mais. Sempre tentei dar meu máximo, deixar tudo no campo. Mas acontece que num dia dá tudo certo e em outro não. No ano passado, tive poucas chances. Neste, foi mais positivo porque joguei mais vezes.
Você acredita que o time pode reagir no Brasileirão?
O Grêmio tem um bom plantel. Os jogadores precisavam desta vitória (contra o Figueirense) para recuperar a confiança. Agora, com a chegada de outro técnico, é trabalhar para melhorar.
Você voltará à Sampdoria? Pode ir para La U ou Boca?
Ainda não recebi propostas. Por enquanto, sigo treinando no Grêmio, estou fazendo só treinos físicos. Ainda não assinamos a rescisão. Passei o final de semana na Argentina com minha família e voltei. Preciso manter a forma física, não posso deixar de treinar.
Você era próximo de Cristian Rodríguez. Como ele lidou com a saída?
Ele ficou muito triste. Chegou para jogar a pleno, mas sofreu lesões e quase não conseguiu fazer isto. Ele queria ter sucesso aqui, ajudar o grupo. Mas não conseguiu pelas lesões. Também pensou na seleção uruguaia, ele tinha de se recuperar para a Copa América. Como ainda teria duas semanas tratando da lesão, fez o acordo com o Grêmio para se apresentar antes lá.
Você deseja retornar ao Grêmio no futuro?
Tenho muito respeito pela torcida, os dirigentes e o grupo de jogadores. Gosto muito do Grêmio. Mas futebol é assim, algumas vezes que você não consegue render da melhor forma. Gostaria de voltar para ganhar um título e ter uma passagem melhor.
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Alvo de uma agressão de torcedores do Grêmio no aeroporto Salgado Filho durante o desembarque após a derrota no Coritiba, domingo passado, o lateral-direito Matías Rodríguez não seguirá no clube para o segundo semestre.
O argentino já encaminhou sua rescisão na Arena, mas ainda realiza treinos físicos no CT Luiz Carvalho. Em entrevista a ZH, Matías explica como ocorreu o episódio da agressão e faz uma avaliação de sua passagem pelo clube.
Você foi agredido por torcedores do Grêmio?
Eu estava saindo do aeroporto e um cara me deu um soco nas costas. Entendo que a pressão existe, é normal quando os resultados não acontecem. Mas agressão física é demais, é inaceitável. Por mais ruim ou bom que um jogador seja, sempre tenta dar seu melhor. Imagina se estou levando meu filho ao colégio e isto acontece?
Você prestou queixa na polícia?
Não. Fui surpreendido, é algo que nunca imaginei que aconteceria na minha vida. Estávamos saindo do desembarque e os seguranças foram na frente. Fiquei um pouco atrás, junto ao Galhardo, e um torcedor deu o soco. Não que foi forte, para me derrubar. Mas eu não podia fazer nada, tive que sair caminhando.
Este episódio foi decisivo para sua rescisão?
Eu já sabia que não ia continuar no Grêmio. Como o contrato termina no final de junho, pedi para antecipar minha saída.
Como estava o ambiente no clube após a saída de Felipão?
Após uma derrota (contra o Coritiba), o ambiente nunca é bom. Mas os jogadores estão unidos, tentando fazer o melhor para o clube. É seguir trabalhando para melhorar.
Porque Felipão pediu para sair?
No futebol, hoje tudo é resultado. Talvez nós não fomos capazes de fazer o que ele queria. Mas penso que a saída dele não foi boa para o Grêmio. É um técnico experiente, ainda podia ajudar muito.
Como era seu relacionamento com Felipão?
Ele sempre me dava muita confiança, me deixava tranquilo para entrar em campo. A experiência dele nos ajudava muito neste aspecto.
Como você avalia sua passagem pelo Grêmio?
Acho que poderia ter feito mais. Sempre tentei dar meu máximo, deixar tudo no campo. Mas acontece que num dia dá tudo certo e em outro não. No ano passado, tive poucas chances. Neste, foi mais positivo porque joguei mais vezes.
Você acredita que o time pode reagir no Brasileirão?
O Grêmio tem um bom plantel. Os jogadores precisavam desta vitória (contra o Figueirense) para recuperar a confiança. Agora, com a chegada de outro técnico, é trabalhar para melhorar.
Você voltará à Sampdoria? Pode ir para La U ou Boca?
Ainda não recebi propostas. Por enquanto, sigo treinando no Grêmio, estou fazendo só treinos físicos. Ainda não assinamos a rescisão. Passei o final de semana na Argentina com minha família e voltei. Preciso manter a forma física, não posso deixar de treinar.
Você era próximo de Cristian Rodríguez. Como ele lidou com a saída?
Ele ficou muito triste. Chegou para jogar a pleno, mas sofreu lesões e quase não conseguiu fazer isto. Ele queria ter sucesso aqui, ajudar o grupo. Mas não conseguiu pelas lesões. Também pensou na seleção uruguaia, ele tinha de se recuperar para a Copa América. Como ainda teria duas semanas tratando da lesão, fez o acordo com o Grêmio para se apresentar antes lá.
Você deseja retornar ao Grêmio no futuro?
Tenho muito respeito pela torcida, os dirigentes e o grupo de jogadores. Gosto muito do Grêmio. Mas futebol é assim, algumas vezes que você não consegue render da melhor forma. Gostaria de voltar para ganhar um título e ter uma passagem melhor.
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