Felipão trabalha para estancar gols sofridos e pressão no segundo tempo (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
Uma perda de título, um empate frustrante em casa e uma vitória fora de casa. Em todas as últimas partidas do Grêmio, houve um ponto semelhante: uma queda de rendimento no segundo tempo. Seja no primeiro Gre-Nal da final do Gauchão, seja na estreia do Brasileirão, seja na vitória sobre o CRB, o Tricolor passou sufoco e teve a atuação criticada pelo técnico Felipão na etapa final. Desatenções na marcação que podem custar pontos importantes na sequência.
O exemplo mais recente é no 3 a 1 para o time alagoano, pela segunda fase da Copa do Brasil. O Grêmio abriu 3 a 0 na etapa inicial, com boa atuação. Na segunda, relaxou e deixou o adversário crescer. Viu os alagoanos pressionarem e marcarem um gol, que ameaçou que houvesse jogo de volta em Porto Alegre, na próxima semana.
O mesmo ocorreu no domingo, no empate em 3 a 3 com a Ponte Preta. Depois de dominar o primeiro tempo e abrir vantagem, cedeu o empate. Chegou ainda a abrir 3 a 2 no final da partida, mas novamente vazou nos minutos finais.
Algo que já foi possível observar também nos dois clássicos que decidiram o Gauchão. Sobretudo na Arena, quando o Tricolor, após ser superior na etapa inicial, foi pressionado pelo Inter no segundo tempo, a ponto de ter um homem expulso. Conseguiu suportar e acabou com o 0 a 0 no placar.
- O Grêmio produziu de forma significativa, foram várias oportunidades criadas. E transformou em gol, o que é importante. Tivemos uma queda de produção, mas com chance de fazer gols no segundo tempo. Precisava mostrar força, eliminar o jogo da volta. Neste processo de reconstrução, era importante que a gente fizesse uma boa partida - avaliou o diretor executivo Rui Costa.
O relaxamento foi uma das justificativas dadas pela queda em Alagoas. Pela vitória construída no primeiro tempo, o time tratou de se postar mais recuado e esperar o rival. Algo que já havia acontecido com a Ponte Preta, em que a vantagem era de um gol menor. O fato é que nos 45 minutos finais o ritmo da equipe não é mantido.
Os gols sofridos também tem um ponto em comum: saem em desatenções de marcação. Algo que fica claro no gol de Rildo, o segundo da Macaca na estreia do Brasileirão, quando o atacante se antecipa a Pedro Geromel. O jogador gremista fica parado e não corta o chute cruzado que encontra o pé do rival.
Nesta quarta, o lance do CRB foi semelhante. Geromel e Rhodolfo são superados por Daniel Cruz, que consegue girar sobre ambos e cruzar no meio da pequena área. Ali estava Maxwell. Matías estava atrás do rival e tenta chegar na bola de carrinho, sem sucesso.
Os outros dois gols da Ponte Preta também têm uma pitada de vitória pessoal. Primeiro, Renato Cajá teve espaço e acertou um raro chute, no ângulo de Marcelo Grohe. Depois, o meia trocou passes na intermediária com Rildo e soltou chute forte. O goleiro gremista soltou nos pés de Diego Oliveira, que empurrou para o gol.
A queda é uma situação nova no ano. Por exemplo, nas partidas decisivas do Gauchão, o Grêmio buscou gols na parte final do jogo que renderam vitórias ou ao menos empates. Uma nova realidade que virou rotina nos últimos compromissos gremistas.
Sem retornar para Porto Alegre, o Grêmio treina em Curitiba na tarde desta sexta-feira, no CT do Atlético-PR, para ajustar os problemas da equipe. Felipão deve repetir a mesma formação que entrou em campo no Rei Pelé, na quarta, se contar com o atacante Luan. O jovem tem dores na planta do pé direito e ainda será reavaliado.
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O exemplo mais recente é no 3 a 1 para o time alagoano, pela segunda fase da Copa do Brasil. O Grêmio abriu 3 a 0 na etapa inicial, com boa atuação. Na segunda, relaxou e deixou o adversário crescer. Viu os alagoanos pressionarem e marcarem um gol, que ameaçou que houvesse jogo de volta em Porto Alegre, na próxima semana.
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Os gols sofridos também tem um ponto em comum: saem em desatenções de marcação. Algo que fica claro no gol de Rildo, o segundo da Macaca na estreia do Brasileirão, quando o atacante se antecipa a Pedro Geromel. O jogador gremista fica parado e não corta o chute cruzado que encontra o pé do rival.
Nesta quarta, o lance do CRB foi semelhante. Geromel e Rhodolfo são superados por Daniel Cruz, que consegue girar sobre ambos e cruzar no meio da pequena área. Ali estava Maxwell. Matías estava atrás do rival e tenta chegar na bola de carrinho, sem sucesso.
Os outros dois gols da Ponte Preta também têm uma pitada de vitória pessoal. Primeiro, Renato Cajá teve espaço e acertou um raro chute, no ângulo de Marcelo Grohe. Depois, o meia trocou passes na intermediária com Rildo e soltou chute forte. O goleiro gremista soltou nos pés de Diego Oliveira, que empurrou para o gol.
A queda é uma situação nova no ano. Por exemplo, nas partidas decisivas do Gauchão, o Grêmio buscou gols na parte final do jogo que renderam vitórias ou ao menos empates. Uma nova realidade que virou rotina nos últimos compromissos gremistas.
Sem retornar para Porto Alegre, o Grêmio treina em Curitiba na tarde desta sexta-feira, no CT do Atlético-PR, para ajustar os problemas da equipe. Felipão deve repetir a mesma formação que entrou em campo no Rei Pelé, na quarta, se contar com o atacante Luan. O jovem tem dores na planta do pé direito e ainda será reavaliado.
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